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Arquivo Diário: 14/11/2017

Indústria do Interior investe em cosméticos e suplementos

“Uma história construída de bons pensamentos nos levam a grandes conquistas e vitórias”. A frase na parede do escritório da indústria de cosméticos e saúde Flora Pura, na zona rural deste município, na região Centro-Sul do Ceará, nos remete à pequena cidade de Cariús e a 1949, quando surgiu o empreendimento comercial que seria origem de uma das maiores empresas do Interior cearense do setor de beleza, que dribla a crise e projeta crescimento de 35% para 2018. A Flora Pura nasceu pequena, a partir de uma farmácia de manipulação fundada pelo farmacêutico Jonas Oliveira Lopes, em 1949. Ao longo de 68 anos, a enfrentou percalços, continuou com o filho e técnico em Farmácia, Jourdan Alencar, e atualmente amplia seus negócios com o neto, Jonas Oliveira.

Há duas plantas industriais. Na cidade de Cariús, a produção é voltada para xaropes e suplementos alimentares. Em Iguatu, é a maior, onde está instalada a linha de produtos de beleza. As duas fábricas geram 70 empregos diretos, produzem cerca de 25 mil unidades por dia e têm um leque de 264 itens (cosméticos, sabonetes, hidratantes, colônias, perfumes, batom, gel para massagem, encapsulados e suplementos). Dispõe de 150 distribuidores e mais de seis mil vendedores autônomos.

Em 2016, inovou e criou o Empório Flora Pura, um projeto de parceria com empreendedores varejistas. Já são dez lojas instaladas e mais cinco serão abertas até o fim deste ano. “Estamos confiantes e acreditando na expansão dos negócios”, disse a diretora de desenvolvimento da empresa, Isnaênia Monteiro.

O mercado de beleza é um dos segmentos mais fortes da economia brasileira, registrou expansão a partir da segunda metade dos anos de 1990 e continuou em alta na primeira década do atual século. Em 2015, veio a crise econômica e o setor sofreu retração e teve de se adaptar às mudanças cíclicas. Foi a primeira queda em 23 anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.

A busca por produtos de preço mais acessível favorece a Flora Pura, que oferece diversidade e qualidade, em comparação com marcas tradicionais. Instalada em 2009, a empresa vivencia uma rápida expansão, reconhecimento dos consumidores e se expande no mercado nacional. “Já estamos presentes em outros Estados”, comemora o empresário Jonas Oliveira. “A demanda por nossos produtos é crescente e há boa aceitação em outras regiões do País”.

Implantação

O empresário Jonas Oliveira Lopes Neto apostou no segmento de beleza e de suplementos. Construiu, em 2008, a fábrica à margem da rodovia CE-375, entre Iguatu e Jucás. Adquiriu equipamentos, treinou funcionários, obteve reconhecimento dos órgãos de fiscalização, autorizações ministeriais e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A ideia deu certo. “Neste ano, vamos crescer 32%. Para o próximo ano, temos novos lançamentos e uma expectativa de crescimento de 35%”, disse Jonas Oliveira. Em 2018, a empresa deve começar a produzir uma nova linha de alimentos – chás, farinhas, granulados e compostos de mel de abelha. Foi lançada recentemente, a linha Organic, que oferece kit com xampu, condicionador, máscara, óleo e reparador de pontas de cabelo. “Para o próximo ano, teremos mais novidades”, anuncia o empresário.

Atualmente, a indústria Flora Pura dispõe de 150 distribuidores, nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste e mais de seis mil vendedores autônomos, além de 12 carretas para entrega dos produtos e transporte da matéria prima, cuja maior parte é adquirida em São Paulo.

Os números são favoráveis e, em comparação com o início da empresa. O empreendimento começou com meia dúzia de funcionários, uma variedade de 17 itens e uma produção mensal de 20 mil unidades. “Vamos chegar a 2018 com mais de 80 funcionários, 300 itens e uma produção média mensal superior a 600 mil unidades”, prevê Jonas Oliveira.

A empresa tem capacidade instalada de produção de 1,5 milhão de unidades por mês. “Temos automação, mas preferimos manter um maior número de funcionários como forma de contribuir socialmente para a geração de emprego”, frisou Jonas Oliveira. Apesar de a indústria permanecer instalada no município de Iguatu, a maioria dos operários é de moradores da cidade de Cariús, e faz o percurso diário de 20Km em ônibus da empresa.

“Temos uma equipe que trabalha as propostas e define as sugestões dos novos produtos”, pontuou Jonas Oliveira. “O nosso sonho é trabalhar três turnos e chegar a 400 empregos diretos”, destacou.

Fonte: Diário do Nordeste

Indústrias produzem energia que consomem

O constante aumento das tarifas de energia elétrica, gerado pelos problemas naturais do setor como a escassez de recursos naturais que produzem essa energia, criaram um cenário complicado para as indústrias que consomem muito destes recursos para a sua produção diária.

A Solidda Energia, empresa paranaense de Araucária (PR) que oferece soluções energéticas viáveis e produtos para este fim, há alguns casos em que as indústrias conseguiram reduzir muito este custo e algumas até conseguem, hoje, gerar toda a energia que consomem, com opções mais viáveis, economicamente sustentáveis.  Passaram a produzir energia com diversas matérias-primas, antes descartadas ou subutilizadas, como o cavaco de madeira, lixo urbano, resíduo de serraria, casca de arroz, lenha, resíduos de algodão, cascas de acácia e dejetos da suinocultura, por exemplo.

A empresa Ótima Portas, na cidade de União da Vitória, no Paraná, com a solução implantada pela Solidda Energia, consegue gerar toda a energia que consome e um pouco mais. De acordo com o gerente comercial da Solidda Energia, Rodrigo Duarte, foi instalado na Ótima um Sistema de Geração de Energia Elétrica de Potência de 500 kW. “A base para essa geração são os resíduos de madeira que estavam sendo subutilizados e, assim, a empresa consegue operar em paralelismo permanente com a rede da Copel, na modalidade de Geração Distribuída (GD)”, explica Duarte.

A fábrica utiliza o cavaco de seu processo produtivo de portas e gera, na totalidade, a própria energia elétrica sem se desconectar da rede da concessionária. Basicamente, o sistema implantado funciona com um relógio bidirecional que mede toda a energia excedente que é exportada para a rede, e mede também toda a energia que volta da Copel. Esta solução permite que, no final do mês, a empresa tenha créditos de energia elétrica que podem ser consumidos em até cinco anos.

O sistema de geração de energia renovável permitiu, ainda, que a indústria implantasse mais um turno de operações, no período em que a energia elétrica é mais cara e a linha de produção ficava parada. Para funcionar com este sistema completo de geração, a Ótima investiu R$ 2,5 milhões e a Solidda Energia forneceu equipamentos como a turbina, redutor, gerador, painéis elétricos, sistemas de vácuo, óleo e resfriamento –SKID completo.

Sobre a Solidda Energia

A Solidda Energia desenvolve e comercializa equipamentos e sistemas de produção de energia em pequena e média escala. Seu foco é satisfazer as necessidades de energia para diversos fins e processos fornecendo sistemas de geração de energia de alto rendimento térmico e de alta qualidade. Também elabora, fabrica e fornece centrais termoelétricas baseadas na queima de resíduos, fazendo com que a indústria seja autossuficiente na geração energética ao mesmo tempo em que soluciona problemas ambientais, por meio da eliminação consciente e correta dos seus resíduos.

A Solidda procura sempre a melhor solução técnico-econômica nos projetos que realiza. Os produtos vão desde o fornecimento de equipamentos até a instalação do sistema de geração de energia completo (central termoelétrica) em modo “turn key” – chave na mão. No final do ano de 2016 a Solidda Energia, para aumentar a sua capacidade produtiva e melhorar a qualidade dos seus projetos, fez uma fusão com a empresa A1 Engenharia, de Araucária-PR.

www.solidda.com.br

Rede de depilação com ceras de abacate e leite cai no gosto popular e fatura mais de R$ 50 mil

Com a proposta de minimizar as dores e incômodos na hora da depilação, a rede de franquias Depile-se apresenta um método que prioriza o cuidado com a pele. Menos doloroso e com ceras mornas feitas de ingredientes naturais que levam em consideração cada tipo de pele, o procedimento tem poder reconstrutor e desintoxicante para a pele além de efeito calmante.

De acordo com a diretora comercial da empresa, Renata Galante, outro diferencial da rede é usar tipos diferentes de cera para cada pele. “Como nosso principal foco é o bem-estar dos clientes, sabemos que cada pele merece uma atenção especial. Por isso desenvolvemos diferentes ceras para a pele clara, morena e negra, por exemplo”, afirma Galante.

Atualmente com mais de 15 lojas por todo o Brasil, a rede representa o segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar de franquias que cresceu 17% no primeiro trimestre deste ano, conforme levantamento da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Para quem deseja investir em uma unidade da franquia, o investimento inicial é de R$ 92 mil e tem prazo de retorno de 10 a 16 meses.

Sobre a Depile-se

Criada em 2016, a rede de franquias de depilação com ceras mornas tem procedimento menos doloroso que trata cada pele com um tipo diferente de cera – que são feitas com produtos naturais como abacate e leite.

RAIO X:

Investimento inicial: R$ 92 mil

Taxa de franquia: R$ 40 mil

Prazo de retorno: de 10 a 16 meses

Faturamento médio: R$ 48 mil

Lucro médio: R$ 15 a R$ 20 mil

Mais informações: http://www.depilese.com.br/