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Arquivo Diário: 23/10/2017

Convite Webinar Dow – O futuro do mercado de Cuidados Pessoais

A Dow convida para o webinar “O futuro do mercado de Cuidados Pessoais, em que o participante poderá conhecer o que o consumidor atual pensa sobre Cuidados Pessoais e as megatendências desse  mercado. A partir da análise das tendências e das principais expectativas dos consumidores em relação aos produtos, o participante terá neste Webinar uma visão de como será o futuro desse setor.

O Webinar abordará:

  • Análise das megatendências do mercado de Cuidados Pessoais;
  • Expectativas dos consumidores em relação aos produtos desse segmento;
  • O melhor caminho para unir o marketing às megatendências.

Quando? Terça-feira, 24 de outubro, das 11h às 12h.

Como? Clique aqui e inscreva-se para receber o link do webinar no dia do evento:

*Caso não possa participar nesta data, você pode se inscrever no canal para receber a gravação após o evento.

O palestrante:

José Alberto Pino

Gerente da cadeia de valor de consumo latam na Dow Química

Licenciado em Química pelo Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey com mestrado em Cosmética e Dermofarmácia pelo CESIF (Centro de Estudos Superiores da Indústria Farmacêutica) em Madri, na Espanha, José Alberto Pino começou a trabalhar na Dow em 2011. Atualmente, ele é gerente da Cadeia de Valor de Consumo para a região Norte da América Latina (México, América Central e Caribe), sendo responsável por desenvolver técnicas para conhecer mais sobre o mercado de consumo mexicano. Na Dow, já trabalhou em Home, Industrial & Personal Solutions, realizando um vínculo forte com os fabricantes de produtos de cuidados pessoais e domésticos e oferecendo as melhores soluções para otimizar e melhorar o desempenho dos seus produtos.

 

Grupo Kosmoscience adquire Laboratório GETS e amplia portfólio

Empresa triplica capacidade de atendimento e passa a realizar ensaios de estabilidade acelerada e avaliação de estabilidade térmica físico-química (pH, densidade, viscosidade, parâmetros sensoriais, entre outras).

O Grupo Kosmoscience – um dos maiores CRO´s (Contract Research Organization) – especialista no desenvolvimento de métodos científicos de precisão na avaliação de produtos para o mercado de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos – acaba de adquirir o Laboratório GETS, que fica na cidade Santana do Parnaíba, em São Paulo.

Com a aquisição a empresa passa a contar com três unidades de trabalho – Valinhos, Campinas e Santana do Parnaíba – e a realizar análises físico-químicas necessárias ao estudo de estabilidade acelerada (pH, densidade, viscosidade, parâmetros sensoriais etc), além de câmaras climáticas e de fotoestabilidade qualificadas para armazenamento de amostras, atendendo requisitos do Guia de Estabilidade para Produtos Cosméticos da ANVISA.

O Laboratório GETS é tido como referência na realização de ensaios de estabilidade acelerada de produtos cosméticos e já presta serviços para empresas de todo o mundo. “Agregando esta expertise ao trabalho já desenvolvido na Kosmoscience será possível triplicar o número de atendimentos e apresentar para o mercado ofertas mais justas e preços ainda mais competitivos”, destaca o diretor executivo do Grupo Kosmoscience, Adriano Pinheiro.

A compra reflete a preocupação da empresa em manter sua estratégia de crescimento para suprir as demandas do mercado com o compromisso de investir no aperfeiçoamento da infraestrutura e implantar, já nos próximos meses, a divisão analítica para operações de doseamento e estabilidade de substâncias, bem como a integração das atividades equipes às boas práticas laboratoriais inerentes ao trabalho que o Grupo Kosmoscience desenvolve.

Sobre o Grupo Kosmoscience

O Grupo Kosmoscience é considerado um dos maiores CRO´s (Contract Research Organization). Especialista no desenvolvimento de métodos científicos de precisão para avaliação de segurança e eficácia de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, conta com mais de 580 protocolos (testes) de alto desempenho em seu portfólio para as áreas de ciência da pele, ciência dos cabelos, fotoproteção, antiperspirantes e desodorantes e cuidados com o lar, além de ensaios pré-clínicos alternativos ao uso de animais. Atualmente, são mais de 2 mil clientes em 20 países e parcerias com as maiores universidades federais brasileiras para  oferecer ao mercado métodos científicos inovadores para avaliação de segurança, eficácia, suporte a apelos mercadológicos e estudos com o consumidor, por meio de análise. Para garantir a qualidade, a empresa conta também com rígidos processos de trabalho e certificações ISO 9001:2008, ISO 17025, BPL, BPC, além de reconhecimento REBLAS e participação no RENAMA.

Para mais informações, acesse: www.kosmoscience.com ou ligue para 55 19 |3829 3482 ou 3829 0841.

Natura e Itaú lançam plataforma que liga empresas a fornecedores de crédito de carbono

O fio condutor do projeto surgiu quando nós recebemos propostas para compensar três milhões em créditos de carbono e só precisávamos de um milhão. Aí ficamos pensando que se outras empresas tivessem acesso a esses parceiros para neutralizar sua emissão, seria incrível”, diz Andrea Alvares, vice-presidente de Marketing, Inovação e Sustentabilidade da Natura. A empresa, que se orgulha de ter sido a primeira companhia de capital aberto a se tornar carbono zero, está lançando uma plataforma conjunta com o Itaú Unibanco para compensar as emissões de gases de efeito estufa. É quase uma “uberização” do carbono zero, juntando de um lado as empresas que querem comprar créditos e, do outro, os projetos certificados que podem permitir essa compensação.

O edital público Compromisso com o Clima é praticamente a versão das empresas brasileiras de um Acordo de Paris, sem os desmandos de Donald Trump. Até o dia 24 de outubro, as empresas podem se inscrever gratuitamente para adquirir toneladas de CO2 para compensar suas emissões. O regulamento e a inscrição estão disponíveis na plataforma Ekos Social. Até o lançamento, a plataforma já tinha 50 inscritos e a estimativa era a aquisição de 500 mil toneladas.

No evento de lançamento da plataforma em São Paulo, o presidente norte-americano foi citado algumas vezes como a visão contrária à jornada natural do homem daqui para frente. “Não existe um caminho alternativo. Só existe o caminho acordado em Paris”, afirmou o climatologista Carlos Nobre, um dos convidados do evento. Trump ignora a questão das mudanças climáticas, ao contrário de seu antecessor, Barack Obama. “O que pode nos comprometer é a nossa incapacidade de imaginar um caminho diferente para o futuro. O maior bem do século 21 é o conhecimento e o maior volume de conhecimento está na biodiversidade tropical”.

A defesa do compromisso por um futuro mais verde já havia sido feita por João Paulo Ferreira, presidente da Natura. Ao lembrar a ECO 92 como momento de disseminação de consciência e discussão dos princípios de convívio, ele reforçou que o consumidor demanda que os agentes sociais se comportem dessa maneira. E aproveitou para citar uma frase de Fabio Barbosa, do conselho de administração da Natura, sobre a importância da responsabilidade da empresa. “Seremos julgados pelas ações que tomamos hoje, mas com as leis e morais do futuro”.

Tanto a Natura quanto o Itaú já contavam com processos enraizados de emissão zero. O banco, inclusive, dá um peso a esse aspecto do negócio em suas negociações de crédito. Mesmo durante o auge da crise econômica, os green bonds registraram crescimento no país. “Cada vez mais a adoção de práticas que consideram o ambiente e integram eficiência se tornam um padrão de escolha para o investidor”, afirmou Denise Hills, superintendente de Sustentabilidade e Negócios Inclusivos do Itaú. A diferença é que, ao unir forças com a Natura, as demais empresas ganham um acesso mais simplificado, com fornecedores auditados. “As empresas vão ter que olhar para o seu negocio e promover essa transformação. Até lá, podem usar a compensação e, com isso, aumentamos a escala”, disse.

Se para os investidores o cenário já é de mudança, ainda há um caminho a percorrer quando se olha para o papel individual de cada cidadão. Ao defender a necessidade de uma conscientização e de ação por parte das instituições e das pessoas, Carlos Nobre lembrou que foram os pesquisadores de “sua geração” que apontaram o problema, mas há uma vontade clara de encontrar soluções. Nessa jornada, há negócios que devem sofrer um impacto direto, caso do agronegócio e do setor de óleo e gás. “Nós temos de deixar todo hidrocarboneto, todo petróleo enterrado, inclusive o nosso pré-sal, que tanto orgulho deu aos brasileiros e que tanto nos traria desgosto. É inevitável”.

De acordo com Nobre, 45% das emissões de gases de efeito estufa são provenientes da pecuária e da cadeia do agronegócio, que inclui o desmatamento de áreas para pasto. Ele entende que no mundo todo, é preciso diminuir muito o consumo de carne. “O Brasil é o país que poderia ter em 2050 uma matriz energética totalmente renovável”, diz.

Fonte: Época Negócios