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Arquivo Diário: 21/10/2017

Evonik inaugura site no polo cosmético francês

Ao final de setembro, a Evonik comemorou a inauguração do novo site de sua subsidiária Evonik Advanced Botanicals, em Tours (França). Agora integrando a linha de negócios Personal Care, a nova subsidiária foi estabelecida em 2016, quando a Evonik adquiriu a Alkion Biopharma SAS, start-up francesa especializada na produção biotecnológica de ingredientes ativos vegetais. Com isso, a Evonik agora dispõe de uma das melhores tecnologias mundiais em ativos cosméticos derivados de plantas.

Na cerimônia de abertura em Tours, a Evonik anunciou seus planos de transformar o site em um centro para ingredientes ativos vegetais. Tours está localizada na região chamada ‘Vale Cosmético’, que abriga o maior aglomerado de empresas do ramo cosmético do mundo. A proximidade aos clientes juntamente com as possibilidades de colaboração científica com a Universidade de Tours e seu departamento de biotecnologia vegetal, irá contribuir para o crescimento futuro da empresa.

“O nosso portfólio de ingredientes ativos especiais para cosméticos já inclui ceramidas, esfingolipídeos e peptídeos, de modo que estamos satisfeitos por poder complementar esses produtos com uma tecnologia tão atraente”, diz dr. Tammo Boinowitz, diretor da Linha de Negócios Personal Care. Com essa adição, a Evonik agora pode oferecer a seus clientes ingredientes ativos vegetais customizados de alto desempenho – em formas especialmente concentradas e reproduzíveis, todas fabricadas em um processo que preserva recursos.

O novo site em Tours foi projetado para produzir quantidades comerciais desses extratos vegetais. Numerosos projetos de clientes para produtos personalizados já se encontram em estágio avançado. A Evonik também tem planos de oferecer os seus próprios produtos, desenvolvidos e criados em suas novas instalações em Tours, a partir de 2018.

Representantes de conhecidas empresas cosméticas, da universidade de Tours, da cidade de Tours e do município de Parçay Meslay manifestaram a sua satisfação com a abertura do site da Evonik Advanced Botanicals, e todos aproveitaram a oportunidade para saber mais sobre a tecnologia inovadora da empresa.

A Evonik Advanced Botanicals desenvolveu um processo para o cultivo de biomassa vegetal sob condições de laboratório que permite obter extratos com um rendimento extraordinariamente alto de ativos complexos. A tecnologia é baseada na capacidade das plantas de produzir um amplo espectro de metabolitos secundários, de acordo com a necessidade. Por meio da sua tecnologia, a Evonik consegue usar esse potencial sem modificar o genoma das plantas. Isso faz com que seja possível produzir extratos vegetais com alta concentração das substâncias bioativas desejadas, permitindo à Evonik oferecer um valor agregado considerável aos seus clientes.

 

Fiesp promove IV Seminário de Micro e Pequena Indústria – ‘Digitalize indústria: o futuro digital nos negócios’

Seminário realizado pela Fiesp mostra tendências e o cenário digital para os próximos anos.

O uso da tecnologia para aumentar a performance e o alcance das empresas está cada vez mais presente no nosso dia a dia. A velocidade dessas informações só aumenta, e um dos principais desafios na era digital é uma nova abordagem na mudança da estratégia, estrutura, cultura e processos de uma empresa, utilizando o alcance e o poder da internet.

Para isso, o Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizará no dia 24 de outubro, na entidade, o IV Seminário da Micro e Pequena Indústria – Digitalize Indústria: O futuro digital nos negócios.

O objetivo é contribuir para o desenvolvimento das empresas, promovendo debates e palestras sobre o ambiente de negócios e a transformação digital e seus impactos nas micro e pequenas indústrias. Também discutirá a inovação no setor, a colaboração e engajamento das pessoas.

Terá painéis e palestras com informações importantes para empreendedores em busca um novo caminho colaborativo para as indústrias. Ainda serão debatidos “Indústria Digital – Uma Jornada a ser Trilhada; “A Revolução Digital no seu Negócio”; “A Competitividade e o Ambiente dos Negócios no Cenário Digital”; “Conhecendo as tecnologias disponíveis para iniciar o processo de implementação”, dentre outros assuntos. Confira toda programação abaixo.

O evento é uma comemoração ao mês da micro e pequena indústria e poderão participar empresários, dirigentes, gestores de micro e pequenas indústrias, que poderão trazer suas equipes para promoverem a transformação digital em seus negócios.

Programação:

8h45 – Abertura

9h30 – Contextualização: Tendências e Cenário Digital para os Próximos Anos

Palestrante: Diretor do Facebook Brasil

10h45 – PAINEL 1: Indústria Digital – Uma Jornada a ser Trilhada

  • Palestra: Repensando seu Modelo de Negócio
  • Palestra: Entendendo o Processo e Desenhando seus Objetivos
  • Palestra: Conhecendo as Tecnologias Disponíveis para iniciar o processo de implementação
  • Mediador: Guto Grieco, Especialista da ESPM

10h45 – Palestra: Repensando seu Modelo de Negócio: Como Manter-se competitivo em um cenário em constante evolução tecnológica?

Palestrante: Yuri Lazaro de Oliveira Cunha, Consultor Organizacional especialista em Estratégia, Gestão de Processos, Gestão da Mudança e Gestão de Projetos com mais de 10 anos de experiência em projetos de alta complexidade.

11h15 – Palestra: Entendendo o Processo e Desenhando seus Objetivos

Palestrante: Especialista da Fundação Dom Cabral

11h35 – Palestra: Conhecendo as Tecnologias Disponíveis para iniciar o processo de implementação

Palestrante: Gustavo de Martini, TOTVS

12h30 – Almoço Livre

14h- Painel 2: “A Revolução Digital no seu Negócio”

Mediador: Guto Grieco, Especialista da ESPM

Palestra: A interação dos clientes com as máquinas

Palestra: Inteligência Artificial: Já realidade nos negócios

14h50 – Palestra: As necessidades dos Clientes Consumidores

Palestrante: Adriana Knackfuss, Vice-Presidente de Transformação Digital da Coca Cola Company

15h10 – Palestra: A Nova geração e a Liderança

Palestrante: Cassio Dreyfuss, Vice Presidente do Gartner Research

16h15 – Palestra de Encerramento: “A Competitividade e o Ambiente dos Negócios no Cenário Digital”

Palestrante: Francisco Bezerra, Estrategista de Tecnologia Microsoft do Brasil

17h30 – Encerramento

Sete caminhos para a indústria 4.0

Em 19 de outubro foi celebrado o Dia Nacional da Inovação, palavra de apenas oito letras, mas com amplos significados. Para o Dicionário Houaiss, é “aquilo que é novo”. Quando aplicado o conceito à indústria, pode ser entendido como “a implementação de um produto, bem ou serviço significativamente melhorado”, segundo o Manual de Oslo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O conceito também se aplica ao processo produtivo, desde que as ideias novas se transformem em resultados sustentáveis.

A inovação é hoje uma necessidade competitiva e de sobrevivência para as empresas do mundo moderno. O Brasil precisa ainda consolidar uma cultura da inovação. “Precisamos aproveitar a oportunidade histórica de fazer avançar nossa indústria, nossa economia e nosso país, rumo a uma nova era, que vai mexer profundamente com a economia global e com a própria forma como as sociedades estão organizadas”, afirma o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira.

Para se ter uma ideia da velocidade das transformações, mais de 90% do volume de dados do planeta foram produzidos nos últimos dois anos, conforme estudo da IBM. Quem está fora desta nuvem está fora do mercado, avalia o presidente da ABDI. Atenta a isso, a agência brasileira, que gera inteligência para o setor produtivo, aponta sete caminhos para a inovação no país rumo à revolução da indústria 4.0: 

1. Apostar em startups – As startups estão ganhando força junto à indústria tradicional. Segundo dados do programa Conexão Startup Indústria, o Brasil tem um número grande de empresas visionárias que já estão se relacionando com startups: 91 de 408 indústrias pesquisadas, ou 22%, das indústrias transformadoras do País já fizeram ao menos uma compra de startups. Das que ainda não fizeram, 21% já estão se preparando.

2. Melhorar o processo produtivo – O programa Brasil Mais Produtivo – coordenado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) –, apoia a inovação nos processos de quase 3 mil indústrias, com ações rápidas, de baixo custo e de alto impacto. Através de um trabalho de capacitação de empresas, a produtividade média delas aumentou em 51,8%. A Rede Nacional de Produtividade e Inovação (Renapi), projeto da ABDI, também auxilia na busca de soluções transversais para questões locais e regionais do desenvolvimento produtivo.

3. Investir em internet das coisas (IoT) – A aglomeração urbana proveniente do mundo moderno leva ao desafio da criação de soluções para novos problemas. Buscar, por exemplo, a integração de diferentes soluções de hardware e software em cenários físicos e virtuais é uma necessidade para modernizar as cidades do século 21 com reflexos na competitividade das empresas. A ABDI, em parceira com o Inmetro, criou um Ambiente de Demonstração de Tecnologias para Cidades Inteligentes. Testes para comprovar a eficiência das tecnologias criadas por empresas brasileiras irão viabilizar a evolução das cidades. Mais de 130 ideias foram cadastradas pela ABDI para desenvolvimento.

4. Ampliar conhecimentos – Inteligência para a competitividade é o foco do Observatório da Produtividade, projeto de compartilhamento de informações, análises, estudos aplicados e documentos para atender ao setor produtivo e aos gestores públicos e privados.

5. Planejar construções eficientes – A ABDI também atua para impulsionar a indústria da construção civil. A partir de tecnologia de modelagem virtual de construção, conhecida como BIM (Building Information Modeling), é possível promover maior transparência e controle de toda informação física, financeira e de desempenho do empreendimento. O BIM permite ainda a redução de prazos e custos, simulações e correções prévias à construção. A ABDI trabalha para orientar e padronizar as normas de construção e tornar a biblioteca de componentes BIM mais acessível para os projetistas.

6. Buscar soluções integradas – Desenvolver novas tecnologias a partir da conexão entre indústria, governos, empreendedores e setor varejista é o objetivo do Laboratório de Varejo, que vai desenvolver testes em menor escala e em ambientes demonstrativos. O projeto é desenvolvido pela ABDI e pelo MDIC.

7. Investir em energias alternativas – Em razão dos problemas de mobilidade urbana e efeito estufa, novas tecnologias de propulsão vêm sendo desenvolvidas. O carro elétrico, por exemplo, é uma determinação em países de todo o mundo. A França e a Inglaterra já sinalizaram que até 2040 não comercializarão mais veículos que utilizem combustíveis fósseis. A ABDI faz parte do grupo de trabalho que discute o tema em conjunto com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O Programa Rota 2030 vai definir as diretrizes de implementação do modelo elétrico no país.

Sobre a ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI surgiu no momento de retomada das políticas públicas de incentivo à indústria, em 2004, e se legitimou com órgão articulador dos diversos atores envolvidos na execução da política industrial brasileira.

Em mais de uma década de atuação, sob a supervisão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a ABDI é a única agência de inteligência do governo federal para o setor produtivo e oferece à indústria completa estrutura para a construção de agendas de ações setoriais e para os avanços no ambiente institucional, regulatório e de inovação no Brasil, por meio da produção de estudos conjunturais, estratégicos e tecnológicos.