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Arquivo Diário: 05/10/2017

A Qualificação de Fornecedores na visão de Jair Calixto

Hora de aperfeiçoarmos este modelo para atender a esta exigência das BPFs.

A auditoria nos fornecedores de insumos para as indústrias farmacêuticas sempre foi uma prática exigida pelas agências reguladoras como parte das Boas Práticas de Fabricação (BPFs). Os materiais de embalagens, os excipientes e, principalmente os IFAs – ingredientes farmacêuticos ativos- devem ser plenamente conhecidos pelo usuário, de modo a poder avaliar sua qualidade e prever o impacto que eles podem causar ao medicamento.

Saber como estes materiais são produzidos e controlados é uma necessidade e uma obrigação dos profissionais envolvidos com a fabricação e controle de qualidade de medicamentos na indústria farmacêutica.

O aperfeiçoamento das normas e procedimentos regulatórios, a evolução da ciência e o conhecimento ampliado sobre as técnicas, os materiais usados, os processos produtivos e de controle de qualidade tornaram imprescindível conhecer, auditar e desenvolver os fornecedores dos insumos utilizados na produção de medicamentos.

Razões para isso não faltam: estudos de bioequivalência e equivalência, avanços nos métodos de detecção de impurezas de medicamentos e insumos, regulamentos mais exigentes, ampliação dos conhecimentos de farmacovigilância, melhorias nas técnicas e equipamentos de controle de qualidade, métodos farmacopeicos mais aprimorados, novas exigências regulatórias, como estudos dos produtos de degradação, pesquisa de extraíveis e lixiviáveis, estudos de estabilidade em uso, estudos de fotoestabilidade, necessidade de conhecer a composição das embalagens primárias, entre outros, são exemplos de exigências que estão ligadas aos insumos do medicamento.

Por esta razão, torna-se obrigatório que o profissional farmacêutico conheça bem os fornecedores da indústria, auditando-os conforme um procedimento interno, por períodos de tempo definidos.

É sabido que não somos um grande consumidor de insumos, quando somos comparados com outros setores industriais, leia-se o alimentício e o cosmético. Adicionalmente, as empresas possuem uma quantidade grande e muito variada de fornecedores de insumos, razões que dificultam as auditorias a serem realizadas pelas indústrias farmacêuticas. Com a transferência da produção de IFAs para China e Índia e a crescente importação de excipientes e de alguns materiais de embalagens, o cumprimento desta obrigatoriedade tornou este processo mais complexo e custoso do que em tempos passados.

Mas como resolver este problema?

Existe mais de uma solução para isso: as auditorias compartilhadas e as auditorias de terceira parte.

O primeiro, mais aceitável pelo órgão regulador. O segundo, ainda necessitando da existência de uma previsão regulatória.

Vamos falar do primeiro. Este modelo não é novo, mas seu uso está sendo mais difundido e ampliado.

Como funcionaria este modelo?

De forma resumida, as empresas se reuniriam, formando um consórcio, estabeleceriam um procedimento formalizado de regulação do grupo, redigiriam um requisito padronizado de auditoria de qualidade (baseado em normas legais), estabeleceriam documentos de operação do grupo (as regras do jogo), implementariam uma forma de capacitação dos auditores, assinariam um acordo de confidencialidade entre seus membros e organizariam uma equipe de coordenação e uma agenda anual de inspeções.

É importante destacar os desafios a serem vencidos e as vantagens deste modelo. Começaremos por discutir os Desafios:

  • Padronização dos Requisitos – as empresas devem encontrar uma forma de harmonizar os requisitos de auditoria. Há que se ter um documento padronizado (diretriz, check-list, roteiro) para realização das auditorias. Lembramos, também, que a padronização da capacitação dos auditores é igualmente necessária. A concordância entre seus membros deve ser muito bem determinada e consensuada.
  • Lista de fornecedores a serem auditados – é necessário um forte trabalho, além de uma grande disposição para negociação entre as partes no sentido de estabelecer uma lista contendo a priorização das auditorias. Uma agenda anual é ponto básico para o sucesso desta atividade.
  • Relatório de auditoria – deve ser elaborado com base em um padrão pré-estabelecido, contendo os itens necessários para um relato consistente, fiel e claro sobre os pontos fracos e os pontos fortes do fornecedor.
  • Resultado de auditoria – A aprovação, reprovação ou exigência devem ser claras para todos os membros. Para isso, cada item de auditoria deve ser claramente definido no roteiro ou check-list, usando os conceitos de maior, menor ou crítico. As empresas devem concordar com estes critérios e aplicá-los de forma padronizada.
  • Tratamento de Conflitos – Problemas e conflitos entre membros do consórcio e destes com os fornecedores devem ser discutidos com o grupo. Uma empresa não pode tomar a iniciativa de decisões exclusivas, isoladamente, sem o apoio do grupo. Aqui reside o ponto mais importante: harmonização das expectativas individuais, corporativas, técnicas e políticas de cada entidade. O aspecto comercial não deve interferir nesta atividade.

Vamos analisar algumas das possíveis Vantagens:

  • Aumento no número de auditorias – Sem dúvida este é o maior benefício que se espera neste modelo compartilhado. Quando as empresas dividem seus resultados de auditorias, torna-se claro que uma auditoria foi compartilhada com o grupo, e, portanto, as demais não necessitariam fazer a mesma auditoria, abrindo espaço para que todas as demais possam realizar em outros fornecedores, aumentando a gama de fornecedores auditados pelo grupo.
  • Redução no número de auditorias recebidas pelos fornecedores – Os fornecedores se beneficiarão com este modelo, pois não se ocuparão com diversas auditorias do mesmo assunto, com empresas diversas, semanalmente.
  • Padronização das auditorias – Trará benefícios a todos, pois os requisitos únicos e os resultados serão padronizados, não havendo discrepâncias entre empresas ou solicitações diversas entre uma empresa e outras, onerando o fornecedor.
  • Redução de recursos – Como as empresas terão mais auditorias à sua disposição, com certeza, menos recursos humanos e financeiros serão colocados neste modelo.
  • Desenvolvimento do fornecedor – Neste modelo haverá mais tempo a ser investido em uma atividade extremamente importante para auditoria, que é o desenvolvimento do fornecedor, auxiliando-o na melhoria de seus processos e na melhoria da qualidade do produto.

Verificamos que existem vários desafios a serem superados, mas as vantagens são bem mais atraentes para as empresas, compensando o esforço extra para eliminar estas barreiras.

Evidentemente não seria possível compartilhar todas as auditorias, dadas as características peculiares entre as empresas, mas é possível compartilhar os principais e mais comuns insumos, obtendo-se uma vantagem neste processo.

Concluindo, este modelo possui viabilidade e condições de ser introduzido e desenvolvido nas práticas de qualificação de fornecedores das empresas. É uma necessidade extrema para as empresas poderem conhecer adequadamente todos os seus fornecedores e trabalhar continuamente para sua melhoria, pois não possuem recursos para atender todas as auditorias de fornecedores necessárias e exigidas atualmente. Assim, este ponto é considerado estratégico para a manutenção de produtos no mercado, com alto nível de qualidade e custos compatíveis.

Este modelo é tão importante, que abrirá espaço para outras atividades a serem desempenhadas, como a certificação de fornecedores, no qual as empresas podem receber insumos com qualidade assegurada, sem a necessidade de realizar todos os testes de qualidade descritos nas especificações estabelecidas. Ademais, não há nenhuma necessidade de se regular esta proposta, pois a própria RDC nº 17/2010 já faz referência à certificação de fornecedores.

Jair Calixto  é farmacêutico bioquímico, com vários anos de experiência no setor farmacêutico. Atualmente é Gerente de Boas Práticas e Auditorias no Sindusfarma.    

Especialistas lançam livro sobre certificação ambiental como diferencial competitivo nas indústrias

Rodrigo Berté e Augusto Lima da Silveira orientam empresas e indústrias sobre a importância de produtos e processos certificados.

Com o objetivo de orientar as indústrias sobre a importância de ter um material e um processo certificado nos aspectos sociais, ambientais e de qualidade, os professores e especialistas do Centro Universitário Internacional Uninter, Rodrigo Berté e Augusto Lima da Silveira, lançam a obra “Meio Ambiente: Certificação e Acreditação Ambiental”.

“Quando uma indústria pensa na concepção de um produto novo para o mercado, ela tem que pensar nas exigências sociais, ambientais e de qualidade. No caso de um alimento, por exemplo, não adianta se preocupar somente com o sabor que ele terá. Hoje em dia, é imprescindível que ele também apresente uma embalagem com Eco Design e que seja de fácil descarte”, explica Berté diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades da Uninter.

No Brasil o tema é recente, mas a atenção do consumidor se volta cada vez mais para esses detalhes que valorizam e respeitam a natureza. “Esta obra discute os aspectos mais importantes relacionados à gestão ambiental e à adequação aos processos produtivos no contexto do desenvolvimento sustentável. Apresentamos as principais normas que devem ser seguidas para a obtenção da certificação ambiental por meio de uma instituição acreditada”, explica Silveira.

Os autores fizeram diversas visitas técnicas a indústrias brasileiras e europeias, e no livro, mostram os desafios, dificuldades e oportunidades de negócio que ocorrem quando se promove uma “revolução verde” dentro das empresas. A certificação passa a ser um grande diferencial competitivo.

A obra é publicada pela Editora Intersaberes e em breve estará nas principais livrarias do país.

The body shop® lança edição especial da fragrância lolita

Para comemorar os 3 anos da The Body Shop® no Brasil, a marca ativista de cosméticos naturais lança nova embalagem comemorativa da fragrância Lolita em colaboração com a Revista Glamour. A nova edição de um dos maiores sucessos de venda da marca, agora disponível em versão de 100ml, ganha um frasco especialmente desenvolvido para o lançamento, em uma versão mais poderosa do que nunca. O produto será vendido, em edição limitada, exclusivamente em lojas e e-commerce da The Body Shop®.

O diferencial de Lolita é a profunda e envolvente essência resultante da mistura de frutas vermelhas, flores brancas e baunilha. Lolita tem o tom sensual perfeito para mulheres femininas e poderosas, que usam seu perfume para ficar irresistíveis e ainda mais glamourosas. Além disso, a fragrância é livre de crueldade animal, como todos os produtos da marca.

A parceria nasceu para celebrar os 5 anos da Revista Glamour no Brasil e os três anos da The Body Shop ® no país “Lolita é uma linha exclusiva no Brasil, reconhecida por sua fragrância marcante com notas gourmand. Essa colaboração com a Revista Glamour é o ingrediente que faltava para adicionar à fragrância da linha o que a consumidora de Lolita mais busca: se sentir poderosa” diz Karina Meyer Diretora de marketing da The Body Shop ®.

Para a Glamour, essa fragrância é a primeira parceria realizada com uma marca de cosmético no Brasil. “Já tínhamos o desejo de ter um produto Glamour no universo da beleza, um dos mais importantes para a nossa leitora, e fazer o primeiro em colaboração com a The Body Shop® no ano em que celebramos 5 anos da revista fez esse lançamento ainda mais especial” diz Giuliana Sesso, Diretora de Marketing das Edições Globo Condénast.

SOBRE A THE BODY SHOP®

Fundada em 1976 em Brighton, Inglaterra, a The Body Shop®, marca ativista de cosméticos naturais, que cuida das pessoas e luta pelo planeta, consolidou-se mundialmente graças a sua filosofia em relação a responsabilidade social nos negócios. Com produtos para o corpo, rosto e fragrâncias, a qualidade é um dos pilares da marca inglesa, que roda o mundo em busca de ingredientes naturais exclusivos e pequenos produtores artesanais. A The Body Shop® não realiza testes em animais, está presente em mais de 60 países e conta com mais de 3.000 lojas.

Avon apresenta batons e máscara para cílios com óleos naturais

Avon lança Avon Supreme, nova linha que traz  a união perfeita entre beleza e cuidado para quem procura por algo mais em cosméticos. A coleção chega com máscara para cílios, que alonga e nutre os fios, e batons, com cores intensas que hidratam os lábios.

Em dez cores coringas e acabamento cremoso, o batom Avon Supreme possui complexo True Lip Care, composto por óleos naturais, como o de Jojoba, combinados com agentes condicionantes e FPS 15. Sua fórmula, além de colorir, restaura a aparência jovens dos lábios e o ressecamento da pele na região. Após uma semana de uso, os lábios estarão mais preenchidos, saudáveis e macios. Ao final de duas semanas, há melhoria de  96% no ressecamento.

Já a máscara Avon Máscara Alongadora Supreme é a primeira da marca a combinar alongamento dos cílios em até 43% e nutrição. O produto possui tecnologia ArganXTend, com fórmula enriquecida com óleo de Argan, óleo de Coco e Vitamina E. Juntos, os elementos melhoram a aparência dos cílios e facilitam a remoção do produto. Dentre outros benefícios, a máscara tem textura confortável, à prova de grumos.

Os lançamentos estão disponíveis para a venda a partir de 2 de outubro e podem ser adquiridos por meio de uma revendedora Avon ou no site http://www.avon.com.br.

SERVIÇO

Avon Color True Supreme Batom Hidratante

Oferece três benefícios em um só produto: cor intensa, nutrição e hidratação. Tudo pela fórmula que contém óleos naturais e alivia a sensação de ressecamento dos lábios por até 24 horas após a aplicação.

Cores dos lançamentos: Pink Chiffon, Rosa Croché, Champagne Renda, Caramelo Couro, Cereja Camurça, Coral Cetim, Rosado Tule, Amora Veludo, Rubi Vinil, Vermelho Seda

Preço sugerido: R$ 32,99

Avon Color True Supreme Oil Máscara para Cílios

Com tecnologia ArganXtend, à base de óleo de Argan, que oferece até 43% mais alongamento enquanto nutre e facilita a remoção do produto

Preço sugerido: R$ 32,99

SAC AVON: 0800 708 28 66