Capa » Notícias (Página 591)

Notícias

Salon Line lança linha Babosa Tratamento pra Divar!

A Salon Line, marca de cosméticos com mais de 20 anos no mercado de beleza, lança a linha turbinada com Babosa Tratamento para Divar, isso mesmo pra Divar! Os novos itens oferecem 5 benefícios em 1, ou seja, ação super hidratante, fortalecimento power, rejuvenescimento poderoso, brilho intenso e ainda auxilia no crescimento saudável dos fios. Os novos produtos são para cabelos ondulados,cacheados, crespos, crespíssimos ou em transição.

O poder da linha deve-se a combinação da Babosa, Alecrim e Óleo de Mamona que somados garantem hidratação profunda aos fios,além de dar mais brilho e maciez. Resumindo, um verdadeiro tratamento de diva para os seus cabelos diariamente.

A linha é composta por Shampoo, Condicionador, Máscara e Gel. Complementando o time #todecacho, a linha Babosa Tratamento para Divar é vegana e ainda conta com formulação liberada, isto é, sem sulfato, silicone, petrolato, parabenos e óleo mineral.

Conheça os novos produtos:

Shampoo Babosa Tratamento para Divar {Limpeza poderosa!} – #todecacho – 300ml – Valor R$ 14,90

Com Babosa, Alecrim e Óleo de Mamona, promove uma limpeza nutritiva, perfeita para os fios ressacados e sem brilho.

Condicionador Babosa Tratamento para Divar {Hidratação Babadeira!} – #todecacho – 300ml – Valor R$ 14,90

Com ação hidratante, o condicionador Babosa Tratamento para Divar auxilia no desembaraço, tonifica e garante brilho e toque macio.

Máscara Babosa Tratamento para Divar{Alerta Salvação} – #todecacho– 500g – Valor R$ 18,90

Poderosa salvação! A Máscara Babosa Tratamento para Divar garante emoliência, hidratação e fios mais saudáveis, a cada dia.

Gel de Babosa Tratamento para Divar {É de Ativação que Eu Gosto!} – #todecacho– 320ml – Valor R$ 14,90

Definição, balanço e zero frizz, estão garantidos com o Gel de Babosa. É o melhor Gel de todos os tempos! Possui incrível poder de ativação e hidratação.

Grupo Boticário é a Empresa do Ano no Prêmio ABIHPEC Beleza Brasil 2017

A tecnologia inovadora Pele 3D, desenvolvida como alternativa para testes de produtos cosméticos deu ao Grupo Boticário o título de Empresa do Ano no Prêmio ABIHPEC Beleza Brasil 2017, o reconhecimento mais importante do setor de cosméticos, perfumaria e cuidados pessoais no Brasil. A cerimônia de premiação aconteceu nesta terça-feira (23), em São Paulo, e reuniu as maiores empresas e profissionais do mercado de beleza.

“Enquanto o mundo ainda busca alternativas para deixar de fazer testes em animais, o Grupo Boticário extinguiu esse modelo há 17 anos e investiu nas mais avançadas tecnologias para testes de produtos cosméticos”, como a Pele 3D, comentou o Gerente de Pesquisa Biomolecular do Grupo Boticário, Márcio Lorencini.

A tecnologia Pele 3D começou a ser desenvolvida pelo Centro de P&D da empresa em 2009 e os primeiros produtos testados a partir desta tecnologia chegaram ao mercado em 2014. Além de colaborar com o desenvolvimento sustentável da sociedade, a inovação contribui com a eficácia e qualidade de todos os produtos das marcas O Boticário; Eudora, quem disse, Berenice? e The Beauty Box. “O projeto Pele 3D representa uma cultura de inovação que está presente desde o desenvolvimento do produto até a relação da empresa com o consumidor e a sociedade em geral”, finaliza Lorencini.

Além da conquista do Grupo como Empresa do Ano, a fragrância My Lily eau de parfum, da marca O Boticário, também foi vencedora na categoria Perfumaria Feminina.

Se quiser saber sobre as tecnologias inovadoras do Grupo Boticário, acompanhe nossas novidades em nossos canais (Instagram e Linkedin).

Saiba mais sobre a Pele 3D:

 

 

Adhespack abre portas no mercado internacional com a participação em eventos na Europa

O Adhespack Group comemora a participação na Luxe Pack Mônaco 2017. A divisão Adhespack Creative Sampling levou para o evento neste ano, na sua terceira participação, a versão digital do Self Sampling®.

O trabalho, que contou também com o parceiro Sampling Innovation Europe, buscou atrair a atenção de milhares de visitantes que passaram pelo Grimaldi Forum Monaco entre os dias 2 e 4 de outubro. Eram representantes de importantes marcas de cosméticos e perfumes de luxo do mundo. Entre eles, Channel, Dior, PUIG, Clarins, Shiseido, LVMH e L’Oréal. Daniel de Almeida, diretor comercial do grupo, atribui a boa receptividade às soluções inovadoras do Self Sampling® e Digital Sampling® às campanhas realizadas com a Dior e Pacco Rabane nos últimos dois anos. Também tiveram destaque as ferramentas para amostragem de perfumes Scent Gel.

Neste ano foram 9.118 visitantes no total, um pequeno aumento em relação a 2016. Tanto no ano passado quanto agora, o setor de perfumaria e cosméticos foi o que mais despertou o interesse dos visitantes: 62% e 60%, respectivamente.

A equipe se desdobrou para marcar posição também na TFWA, em Cannes, realizada de 1 a 6 de outubro. Este é um dos principais eventos que reúnem marcas e empresas presentes nos espaços duty free em áreas internacionais de portos e aeroportos. “Foi muito interessante observarmos o grande interesse dos lojistas no sistema de autoatendimento do Adhespack Self Sampling®, como forma de apresentarem um sistema inovador e eficaz para a amostragem de seus produtos e se diferenciarem, atraindo a atenção dos consumidores nos pontos de vendas”, salientou Almeida.

A versão Adhespack Digital Sampling® também atraiu bastante a atenção dos visitantes por conta dos dados adicionais que a tecnologia fornece tanto para consumidores quanto para as empresas. O equipamento oferece uma experiência a partir da amostra, dispensada automaticamente através de um simples toque. Com um smartphone ou tablet conectado à internet, um aplicativo captura a imagem da amostra e oferece ao consumidor uma série de informações adicionais, como vídeos tutoriais, catálogos, interações em redes sociais, promoções, localização de lojas físicas e e-commerce.

Fonte: Adhespack Group

Ajinomoto do Brasil revela como acontece o desenvolvimento de cosméticos

Seja para seguir as tendências do mercado ou surpreender os consumidores com um produto inovador, o processo de criação de um cosmético pode ser longo. Além dos estudos preliminares de viabilidade e idealização, todas as novidades devem, obrigatoriamente, passar por testes rigorosos antes de chegar às prateleiras.

“O tempo de desenvolvimento varia para cada produto”, explica Juliana Leite.
Ajinomoto do Brasil / Divulgação

“O tempo de desenvolvimento de um cosmético varia para cada produto. Há cosméticos, como protetores solares e cremes antirrugas, que devem passar por testes que comprovem sua eficácia”, conta Juliana Leite, Gerente de Área Técnica em Desenvolvimento e Aplicações Cosméticas da Ajinomoto do Brasil. Além de produtos bastante conhecidos no varejo para a área alimentícia, a companhia conta também com a divisão AminoScience, que desenvolve ingredientes derivados de aminoácidos para a indústria cosmética, com um centro de aplicações dedicado ao desenvolvimento de formulações baseadas em aminoácidos e derivados que auxilia os fabricantes de cosméticos sugerindo formulações com novas tecnologias, texturas e sensoriais para o consumidor.

Os aminoácidos são substâncias fundamentais para a estruturação do corpo humano, sendo os principais componentes da nossa pele e cabelos e, cada vez mais, têm sido usados como aliados na manutenção e recuperação da beleza natural da pele e dos cabelos. Seguindo o conceito Aminobeauty™ (www.aminobeauty.com.br), que preconiza a nutrição e prevenção de danos para a pele e cabelos, as fórmulas desenvolvidas pela Ajinomoto do Brasil são ricas nestes componentes e destacam benefícios na saúde, beleza e bem-estar.

Do papel ao produto final

A criação de uma formulação de um novo produto inicia quando uma marca identifica a oportunidade de mercado ou necessidade de reforçar uma linha já existente. Em ambos os casos, o primeiro passo é a criação do conceito do produto e o entendimento de como a novidade vai conversar com seu público-alvo. Um exemplo disso é a água micelar, cuja funcionalidade primária é demaquilante. Ela foi desenvolvida para fazer a remoção da maquiagem sem deixar a sensação oleosa na pele encontrada nos demaquilantes comuns. Esta é uma tendência em produtos cosméticos com o conceito minimalista, ou seja, uma fórmula com poucos ingredientes e que remete à limpeza da pele feita com um “cosmético mais puro” à base de água.

O processo segue com a elaboração de um briefing, que reúne os principais dados sobre o conceito do produto. Este material detalha todas as informações referentes ao cosmético idealizado:  forma e textura (loção, creme ou gel), tipo de embalagem, público-alvo e estudo de mercado. Também são definidos os investimentos a serem feitos e o cronograma até o lançamento oficial, de acordo com as necessidades do mercado. “Um protetor solar deve estar pronto antes do início do verão, por exemplo, enquanto um creme clareador deve estar finalizado em tempo para o início do inverno, quando há uma maior frequência de uso em função do clima”, completa Juliana.

A última fase compreende a realização de rigorosas avaliações para garantir a qualidade, segurança e a eficácia dos produtos. Xampus, condicionadores, sabonetes e hidratantes não são considerados cosméticos complexos e, portanto, são classificados como grau 1 e por esta razão, não precisam ser submetidos a procedimentos que comprovem sua eficácia, pois sua função principal já está implícita na razão de ser do produto. No entanto, xampus infantis, anticaspa ou protetores solares devem passar por testes específicos e são considerados de grau 2 – por exemplo, um xampu infantil deve assegurar que não haja nenhum tipo de irritação aos bebês durante o banho e um protetor solar deve proteger a pele prevenindo as queimaduras solares durante um passeio na praia, que é determinada pelo FPS selecionado de acordo com a tonalidade da pele.

Todos os produtos cosméticos passam por testes de estabilidade e microbiológicos para assegurar sua qualidade durante todo o prazo de validade, evitando alterações na aparência e contaminação por microrganismos.

Sobre a Divisão AminoScience
A divisão é responsável pela fabricação e comercialização de aminoácidos e seus derivados para as indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética, de nutrição especializada e funcional. Pioneiro no desenvolvimento da tecnologia de produção dos aminoácidos e seus derivados, o Grupo Ajinomoto é líder mundial neste segmento. Os aminoácidos fornecidos pela Ajinomoto do Brasil agregam inúmeros benefícios a medicamentos, suplementos nutricionais, formulações infantis, dietas hospitalares, xampus e condicionadores, entre outros itens de consumo voltados para a saúde e o bem-estar das pessoas. Conheça mais em www.aminoscience.com.br.

Sobre a Ajinomoto do Brasil
Presente no Brasil desde 1956, a Ajinomoto do Brasil se empenha em oferecer produtos de qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Atualmente, a unidade brasileira é a terceira mais importante do Grupo Ajinomoto fora do Japão, atrás apenas da Tailândia e dos Estados Unidos. A linha de produtos da empresa voltada ao consumidor é composta pelo tempero umami AJI-NO-MOTO®, AJI-SAL®, Tempero SAZÓN®, Caldo SAZÓN®, RECEITA DE CASA™, HONDASHI® e SABOR A MI®, além das sopas individuais VONO® e da linha de sopas cremosas e claras VONO® Chef. Também se destacam os refrescos em pó MID® e FIT™ Zero Açúcar, além dos produtos da marca SATIS!®, que incluem molho shoyu, a linha Pratos Incríveis em 1 minuto e os temperos para frango à milanesa e  almôndegas. No Brasil, a companhia também atua no segmento de food service (alimentação fora do lar). Com quatro unidades fabris, localizadas no estado de São Paulo, nas cidades de Limeira, Laranjal Paulista, Valparaíso e Pederneiras, e sede administrativa na capital, emprega cerca de 3 mil funcionários e atende tanto ao mercado interno como ao externo. A Ajinomoto, multinacional japonesa com sede em Tóquio, é a maior produtora de aminoácidos do mundo. O Grupo Ajinomoto obteve um faturamento global de US$ 9,2 bilhões e nacional de R$ 2,3 bilhões no ano fiscal de 2016. Atualmente, opera em 30 países, possui 118 fábricas e cerca de 33 mil funcionários em todo o mundo. Para saber mais, acesse www.ajinomoto.com.br. 

Como cuidar dos cabelos compridos

Deixar os fios mais longos exige cuidado especial para mantê-los sempre bonitos e saudáveis. Conheça as opções da linha Ekos Patauá, da Natura, para manter os fios fortes e resistentes da raiz até as pontas .

Quem tem cabelo comprido sabe: é preciso dedicação e cuidado para manter os fios sempre bonitos, saudáveis e fáceis de pentear. O ritual de tratamento varia de acordo com o seu tipo de cabelo (se ele é liso, cacheado, com progressiva…), porém, segundo o hairstylist Guilherme Cassolari, alguns cuidados básicos devem ser seguidos se a ideia é manter os fios cada vez mais longos. Conheça os principais deles a seguir:

 Escolha o shampoo certo para o seu tipo de cabelo

Tudo começa ainda debaixo do chuveiro. Lavar os fios com o shampoo e condicionador mais indicados para o seu tipo de cabelo é o primeiro passo para garantir fios limpos, macios e bonitos. Atenção redobrada se você tem cabelo descolorido, tingido, danificado ou cacheado, pois, nesses casos, o fio tende a ser mais fragilizado e precisa de um cuidado maior. O Shampoo (300 ml, R$ 27,50) e Condicionador

(300 ml, R$ 29,50) da linha Ekos Patauá, por exemplo, são especialmente recomendados para quem tem fios finos, fracos e quebradiços.

Previna a quebra do fio

Alguns fatores podem influenciar na resistência do seu fio – e isso vai desde a sua alimentação até pequenos cuidados no dia a dia. “Prender os fios molhados ou pentear com muita força, por exemplo, pode fazer com que o cabelo se quebre mais facilmente”, explica o cabeleireiro. Além de evitar esses hábitos, usar produtos fortalecedores do fio também é essencial, como a Máscara Fortalecedora (200g, R$ 44,80), também da linha Ekos Patauá,que é enriquecida com óleo de patauá e complexo de aminoácidos. Ela atua da superfície ao córtex da fibra capilar, recuperando as cutículas, diminuindo a quebra e reparando profundamente os fios enfraquecidos.

Repare os danos do cabelo

Quer garantir fios mais fortes e resistentes, mesmo tendo cabelão? Aja em duas frentes: prevenção e recuperação de danos. Além de usar a Máscara Fortalecedora, combine-a com as Cápsulas de Óleo Concentrado (R$ 49,80, 30 unidades). 2x mais concentradas em óleo de patauá, elas potencializam o efeito de preenchimento da fibra capilar, redensificam os fios e retexturizam as cutículas, tornando as fibras mais resistentes às agressões do dia a dia.

Potencialize o crescimento dos fios

Contendo o óleo de patauá, o Tônico Capilar (30 ml, R$43)  Ekos Patauá atua diretamente no bulbo capilar, acelerando o crescimento dos fios e contribuindo para o aumento de sua espessura. Assim, auxilia para que os cabelos cresçam mais fortes e saudáveis desde a raiz até as pontas. Aplique diretamente no couro cabeludo à noite, antes de se deitar, dia sim, dia não. A fórmula fluida não necessita de enxágue. O óleo de patauá tem o poder de fazer com que o fio permaneça por mais tempo na fase de crescimento, a chamada fase anágena, graças à inibição da síntese da proteína STAT3. Com isso, intensifica-se o crescimento e fortalecimento dos fios.

Todos os produtos citados acima podem ser encontrados por meio de uma Consultora Natura, na Rede Natura (rede.natura.net) ou nas Lojas próprias da Natura, em
São Paulo, São Caetano do Sul, Ribeirão Preto, Alphaville São Paulo, Campinas e no Rio de Janeiro.

 Sobre a Natura

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de higiene e cosmética. Líder no setor de venda direta no Brasil, com mais de 1,8 milhão de consultoras, registrou R$ 7,9 bilhões de receita líquida em 2016. Foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação B Corp no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. Com operações na Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México e Peru, detém também o controle da marca inglesa de beleza The Body Shop e da australiana Aesop. Produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as consultoras Natura, pela Rede Natura, por meio do app Natura ou em lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paris e Nova York. Para mais informações sobre a empresa, visite www.natura.com.br e confira os seus perfis nas redes sociais: LinkedInFacebookInstagramTwitter e YouTube.

 

Vendas e lucros da BASF crescem no terceiro trimestre de 2017

O Grupo BASF registrou um crescimento significativo nas vendas e nos lucros no terceiro trimestre de 2017. “O crescimento positivo da demanda continuou no terceiro trimestre de 2017. Alcançamos um sólido crescimento no volume, mesmo em comparação com o excelente trimestre do ano anterior”, comentou o Dr. Kurt Bock, Presidente da Junta Diretiva da BASF SE.

As vendas do Grupo BASF aumentaram em 9%, ao compararmos com o trimestre do ano anterior, indo para €15,3 bilhões. Tal resultado foi fruto principalmente da evolução dos volumes e dos preços de venda mais altos no segmento de Químicos. A aquisição do negócio da Chemetall, em dezembro de 2016, também alavancou as vendas. Todos os segmentos registraram um leve impacto negativo devido aos efeitos cambiais.

Os lucros operacionais, antes dos itens extraordinários (EBIT), apresentaram um aumento considerável, €244 milhões, decorrente da contribuição do segmento de Químicos, indo para €1,8 bilhão. A BASF registrou um leve declínio no EBIT antes dos itens extraordinários, no segmento de Óleo e Gás, e um declínio considerável nos segmentos restantes e em Outros, resultado dos altos preços das matérias-primas.

O EBIT do terceiro trimestre incluiu o valor líquido dos itens extraordinários de €198 milhões, após o valor de menos €52 milhões, comparado ao trimestre do ano anterior. O lucro adicional no segmento de Produtos de Performance, advindo da transferência do negócio de químicos para couro da BASF para o grupo Stahl, foi o grande contribuinte para tal resultado, levando ao aumento do EBIT de €1,5 bilhão para € 2 bilhões.

Os lucros advindos das atividades operacionais antes de depreciação, amortização e itens extraordinários (EBITDA antes dos itens extraordinários) aumentaram em €303 milhões, ao compararmos com o mesmo trimestre do ano anterior, indo para  €2,8 bilhões e o EBITDA registrou um aumento de €570 milhões, indo para a casa dos €3 bilhões.

O lucro líquido cresceu em €448 milhões, indo para €1,3 bilhão. O lucro por ação foi de €1,45 no terceiro trimestre de 2017, ao passo que no mesmo trimestre do ano anterior, o valor foi de €0,97. O lucro por ação, ajustado para itens extraordinários e amortização de ativos intangíveis, foi de €1,40 (mesmo período em 2016: €1,10).

Nos primeiros três trimestres de 2017, os ganhos em espécie advindos das atividades operacionais aumentaram em €1,8 bilhão, indo para €7,6 bilhões, comparado ao mesmo período do ano anterior, ocasionado pelo aumento da receita líquida. O fluxo de caixa livre foi de €2,9 bilhões para €5 bilhões nos primeiros nove meses de 2017.

Perspectiva para o ano de 2017

A BASF tem previsões um pouco mais otimistas para o cenário econômico de 2017 (previsão do Relatório Financeiro Semestral de 2017 entre parênteses):

  • Crescimento do Produto Interno Bruto: 2,8% (2,5%)
  • Crescimento da produção industrial: 3,1% (2,5%)
  • Crescimento na produção de químicos: 3,4% (3,4%)
  • Taxa média de câmbio entre o euro e dólar de $1,10 por euro
    ($1,10 por euro)
  • Preço médio do petróleo (Brent) de $ 50 dólares por barril
    ($50 por barril)

“Esperamos que o EBIT antes dos itens extraordinários do Grupo BASF, no segundo semestre de 2017 supere de forma significativa o do segundo semestre de 2016,” disse Bock. “Com relação a nossa previsão de vendas, EBIT antes dos itens extraordinários e EBIT para o conjunto do ano 2017, nossa postura é a mesma: Esperamos um aumento significativo. O mesmo se aplica ao EBIT depois dos custos de capital, em que prevemos um ligeiro aumento. ”

Desenvolvimento dos segmentos

As vendas no segmento de Químicos aumentaram em 25% quando comparadas ao mesmo trimestre de 2016, atingindo a casa dos quase €4 bilhões, grande parte fruto do aumento significativo de preços em todas as divisões, especialmente em Monômeros. Houve também um aumento importante nos volumes de vendas. Os efeitos cambiais causaram um leve declínio nas vendas em todas as divisões. O EBIT antes dos itens extraordinários aumentou em mais de €600 milhões, indo para €1,1 bilhão, principalmente dado às maiores margens nas divisões de Monômeros. O impacto negativo sobre os lucros no terceiro trimestre de 2017 causado pelo acidente ocorrido na zona do Porto Norte, na planta de Ludwigshafen, foi compensado pelo pagamento do seguro. Os custos fixos tiveram um leve aumento.

As vendas no segmento de Produtos de Performance aumentaram em 2%, ao comparamos com o terceiro trimestre de 2016, atingindo quase €4 bilhões, resultado do crescimento do volume em todas as divisões. Os preços de vendas foram compatíveis com os do mesmo período do ano anterior. Os aumentos de preços nas divisões de Dispersões & Pigmentos e Higiene Pessoal foram contrabalanceadas pelos declínios nos preços na divisão de Nutrição e Saúde. O crescimento nas vendas foi reduzido devido aos efeitos cambiais, principalmente do dólar americano e efeitos do portfólio. O EBIT antes dos itens extraordinários reduziu em €88 milhões, indo para  €385 milhões. Tal fato foi resultado de uma queda maior nos preços das vitaminas em conjunto com as pressões nas margens em várias áreas de negócios devido ao maior preço das matérias-primas. O EBIT incluiu a renda adicional advinda da transferência do negócio de químicos para couro para o Grupo Stahl.

As vendas no segmento de Materiais e Soluções Funcionais tiveram um acréscimo de 7% comparado ao terceiro trimestre de 2016, totalizando cerca de €5 bilhões, fruto dos maiores preços e da aquisição do negócio Chemetall, em dezembro de 2016. Os volumes das vendas aumentaram em todas as divisões, com exceção de Catalisadores, em que a BASF verificou um declínio significativo dos volumes de comercialização de metais preciosos. Houve uma maior expansão dos volumes de vendas para as indústrias automotivas e de construção, ao comparamos com o terceiro trimestre de 2016. Os efeitos cambiais sobrecarregaram um pouco as vendas. Na casa dos €397 milhões, o EBIT antes dos itens extraordinários apresentou diminuição em €100 milhões no mesmo período do ano anterior. Os lucros foram reduzidos devido às baixas margens causadas pelo aumento dos preços das matérias-primas.

O segmento de Soluções para Agricultura registrou uma diminuição de 6%, em comparação ao terceiro trimestre de 2016, na casa de €987 milhões, ocasionado pelo declínio dos preços e volumes no Brasil. A evolução das vendas também foi impactada pela pressão adicional dos efeitos cambiais. A BASF conseguiu aumentar ligeiramente os volumes gerais. O EBIT antes dos itens extraordinários diminuiu em €76 milhões, indo para €21 milhões em decorrência da difícil situação do mercado no Brasil. Os lucros também sofreram um impacto negativo pelo fechamento das fábricas de produção em Beaumont, Texas, e Manatí, Porto Rico, causado pelos furacões. Os custos fixos foram equivalentes aos do mesmo período do ano anterior.

As vendas no segmento de Óleo e Gás subiram em 20%, do ano anterior para este, indo para €739 milhões às custas dos altos preços e volumes.  O preço médio do barril de petróleo (Brent) crú no terceiro trimestre de 2017 foi de $52 (mesmo trimestre de 2016: $46). Os preços de gás nos principais mercados europeus também aumentaram do trimestre correspondente do ano passado para este. O crescimento dos volumes foi principalmente resultado dos maiores volumes de vendas de gás. Houve um leve aumento nos volumes de produção. O EBIT antes dos itens extraordinários diminuiu em €14 milhões, indo para €180 milhões. Os números do ano anterior incluíram o pagamento de indenizações por renegociações contratuais. A receita líquida cresceu consideravelmente, de €33 milhões para €139 milhões, resultado da renda adicional proveniente da venda de ações da concessão de uso de gás natural na Argentina.

Na casa dos €548 milhões, as vendas no segmento Outros, aumentaram em 2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, principalmente devido a maiores vendas de serviços.  O EBIT antes dos itens especiais apresentou um declínio de €92 milhões, indo para menos €325 milhões, sobretudo como uma consequência dos efeitos da valorização do programa de incentivos a longo prazo da BASF.

L’oréal reforça compromisso de longo prazo no mercado brasileiro com centro de pesquisa e inovação de última geração

A L’Oréal inaugurou hoje o seu Centro de Pesquisa e Inovação, localizado na Ilha de Bom Jesus (vizinho à Universidade Federal do Rio), no Rio de Janeiro. Este novo centro foi criado para acelerar a inovação e o desenvolvimento de produtos para atender a diversidade das expectativas de beleza dos consumidores brasileiros. Com um investimento de R$ 160 milhões, o Centro de Pesquisa e Inovação no Brasil é um dos sete centros de P&I do Grupo no mundo.

O novo Centro de Pesquisa e Inovação tem duas missões: Acelerar o desenvolvimento local de inovações em categorias onde os brasileiros são altamente exigentes, como cuidados com os cabelos, proteção solar e higiene, com potencial de lançamento mundial. E tornar as melhores inovações da L´Oréal relevantes para consumidores brasileiros e latino-americanos através de desenvolvimentos locais e da customização de tecnologias mundiais.

Na cerimônia de abertura, An Verhulst-Santos, Presidente da L´Oréal Brasil, disse: “A inovação está no coração do desenvolvimento do nosso negócio. Esse novo Centro de Pesquisa e Inovação reflete a confiança da L’Oréal no grande potencial do mercado de beleza brasileiro, o quarto maior do mundo, e pretende trazer inovações disruptivas aos exigentes consumidores brasileiros”.

Laurent Attal, Vice-Presidente Executivo de Pesquisa e Inovação, disse: “A extrema diversidade de tipos de pele e cabelos em um país onde a beleza atinge o status de uma arte de viver representa um fascinante desafio de inovação que merece o melhor da ciência e da tecnologia. Para criar inovações disruptivas para consumidores brasileiros, e inspirar o mundo, o novo Centro foi concebido na vanguarda dos métodos de pesquisa e inovação: colaborativo, digital, aberto ao ecossistema científico e comprometido com a inovação sustentável”.

Fortemente comprometida com métodos alternativos aos testes em animais, a L’Oréal anunciou durante o evento que o seu modelo internacionalmente validado de pele reconstruída, Episkin, cuja implementação no Brasil começou em 2016 em uma colaboração com o IDOR (Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, Rio de Janeiro), estará disponível para a comunidade científica brasileira no início de 2018.

A atividade de pesquisa no Brasil começou em 2009 e, ao longo dos anos, o compromisso da L´Oréal com a comunidade científica brasileira estabeleceu mais de 15 colaborações com universidades e institutos de pesquisa em todo o país, em diferentes áreas científicas, como o conhecimento e a caracterização dos cabelos com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, microbioma com a Universidade Federal do ABC (São Paulo), foto-poluição com a Universidade Federal de Itajubá (Minas Gerais) e peptídeos bioativos com a FIOCRUZ (Rondônia).

Sobre a L’Oréal

A L’Oréal se dedica à beleza há mais de 105 anos. Com o seu portfólio internacional exclusivo de 34 marcas diversas e complementares, o Grupo gerou vendas no valor de 25,84 bilhões de euros em 2016 e emprega 89.300 pessoas em todo o mundo. Líder de beleza no mundo, a L’Oréal está presente em todas as redes de distribuição: mercado de massa, lojas de departamento, farmácias, salões de beleza, varejo de viagem, lojas próprias e comércio eletrônico.

Pesquisa e inovação, e uma equipe de pesquisa dedicada de 3.872 pessoas, estão no cerne da estratégia da L’Oréal, trabalhando para atender às aspirações de beleza em todo o mundo. O novo compromisso de sustentabilidade para 2020 “Sharing Beauty With All” estabelece ambiciosos objetivos de desenvolvimento sustentável em toda a cadeia de valor do Grupo. www.loreal.com

Sobre a L’Oréal Brasil

Sediada no Rio de Janeiro, a L’Oréal está comprometida com o Brasil desde 1959. A empresa possui quatro divisões: Produtos para Grande Público, Produtos Profissionais, Luxo e Cosmética Ativa. Essas divisões gerenciam uma gama de 19 marcas, incluindo L’Oréal Paris, Garnier, Niely, Maybelline New York, NYX PMU, Colorama, L’Oréal Professionnel, Kérastase, Redken, La Roche-Posay, Vichy, SkinCeuticals, Lancôme, Kiehl’ s, Giorgio Armani, Ralph Lauren, Cacharel, Viktor & Rolf e Yves Saint Laurent. A L’Oréal Brasil tem mais de 4.000 funcionários, um centro de Pesquisa e Inovação no Rio e fábricas em São Paulo e Rio de Janeiro. Para mais informações, visite www.loreal.com.br ou na fanpage L´Oréal #BelezaParaTodos.

Estética: cuidados com a beleza

Confira a entrevista com a Dra. Viviane Rabelo, que desponta como o nome do momento no ramo da estética e roda o Brasil e o mundo dando palestras e cursos. 

Como a Dra enxerga essa busca incansável pela beleza ?

A visão do corpo humano mudou ao longo do tempo, tornando- se o “cartão de visita” de seu proprietário nos dias atuais. A necessidade de apresentar uma estética corporal e facial ‘aceita’ pela sociedade – seja para um encontro amoroso, uma oportunidade de trabalho ou para conseguir visibilidade entre um grupo de amigos – fez surgir, em especial entre os adolescentes e jovens adultos, comportamentos que chamam nossa atenção.

Como é possível e quando se pode identificar que essa busca virou doença?

A alimentação saudável e a prática de atividades físicas é fundamental para uma vida saudável. Achar uma atriz ou modelo lindas e sensuais é legal, mas isso não pode se tornar uma obsessão. Muitas mulheres querem ser jovens eternamente e apelam para cirurgias. Cuidar é bom e necessário, mas exageros podem trazer graves conseqüências para a saúde.

A busca pela beleza se torna cada dia mais descontrolada, uma vez que a maioria das pessoas determina metas que ultrapassam o limite do que é saudável. Por muitas vezes essa busca é até insana, a partir deste momento já pode ser considerado doença.

Quais as novidades que o mercado da estética facial e que a Dra. traz para seus pacientes?

Estamos trabalhando muito com Técnicas de Indução de Colágeno, que é uma proteína que representa 25% de toda proteína do corpo humano. Ele tem a função estrutural de manter a sustentação das células, ou seja, mantê-las unidas. A partir de 25 anos, o nosso corpo passa a degradar mais colágeno do que produzir. Por isso os procedimentos que estimulam a produção de novo colágeno apresentam resultados tão satisfatórios.

Dentre os procedimentos mais procurados, destacam-se a técnica queridinha das artistas  norte americanas, a  VAMPIRE FACELIFT, onde usamos o sangue da própria paciente em prol de seu rejuvenescimento facial; e o SKINBOOSTER, também conhecido como “hidratação injetável”, que confere uma aparência descansada, radiante e natural. Ambos são procedimentos realizados em consultório, sob anestesia,  com duração média de 20 minutos, são minimamente invasivos, seguros e eficazes.

Como se sente com essa fama de “mãos milagrosas” ?

O grande desafio da Harmonização Orofacial é conhecer muito bem a anatomia da face e as suas camadas, para que possamos aplicar as técnicas com critério e segurança. Fico muito feliz e honrada com essa fama, me faz ter certeza que estou no caminho certo.

Água para uso na fabricação de produtos cosméticos e afins – O desafio para a definição das especificações de qualidade

A estrutura química da água e seu comportamento dipolar, torna-a um excelente meio para solubilizar, absorver, adsorver ou suspender diversos compostos, inclusive para carrear contaminantes e substâncias indesejáveis, as quais poderão alterar a pureza e eficácia de um produto e causar risco a saúde. Além disto, possui a capacidade de se contaminar logo após sua purificação (Farm. Bras. 5ª ed., vol.1, cap.11).

Considerando a complexidade do tema – purificação de água, a Portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011, dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Esta Portaria apresenta em seus anexos, o padrão para a potabilidade de água e requisitos de controle. De forma geral, a água potável deve apresentar um pH entre 6,0 e 9,5, uma concentração máxima de cloro residual livre de 2 mg/L, não ultrapassar 2,4 mg/L de ferro e 0,4 mg/L de manganês, e apresentar uma turbidez máxima de 0,5 a 5,0 uT, conforme determinado. Além destes parâmetros físico-químicos, outros tantos estão apresentados nas Tabelas VII, VIII, IX e X desta Portaria. No que tange padrão microbiológico, o limite para a contagem de bactérias heterotróficas é de 500 UFC/mL, além da ausência de coliformes totais e fecais (E. coli) em cem mililitros de água.

Contudo, se analisados os diversos elementos químicos orgânicos e inorgânicos presentes potencialmente na água, e sobretudo, seus limites aceitáveis, conforme Anexo VII, da Portaria MS 2.914/11, é possível afirmar que água para o consumo humano, além de apresentar variações significativas em cada ponto de abastecimento, poderá gerar diversas reações indesejadas se utilizada diretamente nos processos de fabricação de produtos cosméticos, medicamentos e outros conforme a regulação Sanitária.

A exemplo disto, pode-se observar claramente o crescente aumento das exigências no que tange água como matéria-prima para produtos regulados pela ANVISA. Pois, dentre as diversas aplicações da água, conforme descrito na Farmacopeia Brasileira 5ª edição, volume 1, capítulo 11, é considerada uma matéria-prima de produção local, utilizada na produção de medicamentos, cosméticos e de outros produtos de interesse sanitário, além de ser o elemento essencial para a maioria dos processos de limpeza de equipamentos e áreas de produção.

Aspectos regulatórios sobre a qualidade da água para uso na produção de cosméticos e afins.

A Resolução da ANVISA RDC nº 48 de 28 de outubro de 2013, apresenta o regulamento técnico de boas práticas de fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, atualizando e harmonizando as diretrizes nacionais com o Mercosul e outras normas internacionais.

Esta norma contempla os requisitos mínimos exigidos à serem cumpridos pelas indústrias na fabricação, embalagem e armazenamento, e controle de qualidade dos referidos produtos.

Embora apresente informações limitadas ao tema – água para uso em processos, permite uma reflexão sobre as exigências atuais e suas complexidades. Como qualquer norma sanitária, carece de complementações a partir de fontes reconhecidas pela ANVISA, e com outras normas desta agência reguladora, como a RDC nº 17/10 (BPF para medicamentos).

“A fonte de provimento de água deve garantir o abastecimento em quantidade e qualidade adequadas”, vide item 13.1 da RDC 48/13. E, no item seguinte desta RDC, “A empresa deve definir claramente as especificações físico-químicas e microbiológicas da água utilizada na fabricação dos produtos, devendo atender no mínimo aos padrões microbiológicos de potabilidade”. A primeira pergunta é: o que significa qualidade adequada para a água ser utilizada como matéria-prima na produção de produtos para a higiene pessoal, cosméticos e perfumes? Potável? Com certeza esta não possui características de pureza que garantam a qualidade adequada em termos físico-químicos. E, no que tange especificação microbiológica, pode ser adequada em alguns casos e em outros não.

A segunda pergunta é referente ao item 13.2.1, o qual define que somente água dentro das especificações estabelecidas deve ser utilizada na fabricação destes produtos. Como garantir que cada porção de água destinada a um dado lote em fabricação, atende os requisitos de qualidade previamente estabelecidos? É preciso considerar as especificações completas de qualidade formalmente estabelecidas de acordo com as exigências mais rígidas dos produtos fabricados em uma indústria. Além disto, cabe salientar que não se consegue medir diariamente a qualidade da água de forma completa, pois os ensaios microbiológicos requerem um tempo prolongado (5 – 7 dias) para conclusão. E, os resultados encontrados, são referentes a uma amostra do passado, não sendo obrigatoriamente a tradução do momento atual (de uso da água no processo). O item 12.6 da RDC 48/13 considera o descrito acima, exigindo que o monitoramento da qualidade da água seja periódico nos pontos críticos do sistema. Isto é, a água para processos (matéria-prima) deve ser produzida a partir de um sistema capaz de atender as especificações de qualidade (físico-químicas e microbiológicas) de forma constante. Portanto, um sistema de produção, armazenamento e distribuição validado é algo imprescindível.

As exigências contidas no item 13 desta RDC, devem ser atendidas, considerando o complemento técnico a partir da RDC 17/10 (Título VI, Capítulos I ao VII) e do Guia da ANVISA de 2013 que trata deste tema de forma mais ampla e completa.

Aspectos relacionados aos critérios microbiológicos e físico-químicos seguros para uso nos processos de produção de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, na limpeza das linhas de produção e no controle de qualidade.

O item 13.2 da RDC 48/13 determina a liberdade da empresa em definir as especificações físico-químicas da água, sendo o padrão microbiológico mínimo aceitável igual ao da água potável (máximo 500 UFC/mL de bactérias heterotróficas e ausência em 100 mL de coliformes totais e fecais).

A RDC nº 481/99 define os padrões microbiológicos de controle para produtos de uso infantil e ao redor dos olhos ou em mucosas, e para os demais produtos cosméticos. Determina além do máximo permitido em unidades formadoras de colônias de micro-organismos aeróbicos totais (UFC/ mL ou g), a ausência de Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e coliformes totais e fecais em 1 g ou 1 mL de amostra. Sendo estes micro-organismos os indicadores de risco à saúde por falha das boas práticas de fabricação, abrangendo processos, produtos, equipamentos e matérias-primas.

Na rotina analítica, não é incomum encontrarmos situações onde, amostras de água intermediária ou com a purificação concluída, apresentando baixa carga de unidades formadoras de colônias de bactérias aeróbicas totais (UFC/mL), mas com presença de Pseudomonas spp. e outras bactérias Gram-negativo.

Por esta razão, indica-se a utilização da água potável com a menor carga microbiana possível como ponto de partida para a produção de água purificada – matéria-prima.

Os contaminantes microbianos da água, em especial bactérias do tipo Gram-negativo, quando detectadas, são indicadores de problemas. Estes micro-organismos são potenciais formadores de biofilme nas estruturas internas de sistemas, proporcionando um incremento gradual da carga microbiana total (UFC/mL), e reprovação de amostras por presença de micro-organismo patogênico. Além disto, afetam ensaios analíticos e alteram os níveis de COT/TOC em amostras de água, dentre outras situações indesejáveis. Portanto, os pontos críticos de sistemas de produção de água para uso em processos, devem ser monitorados quanto a presença de bactérias Gram-negativo, como por exemplo, coliformes, Pseudomonas spp. (P. aeruginosa) e Burkholderia cepacia.

A Farmacopeia Brasileira 5ª edição, volume 1, capítulo 11, apresenta na Tabela 1, os principais tipos de águas, especificações de qualidade e indicações de uso, abrangendo desde o uso como matéria-prima na produção, até lavagem de equipamentos e uso nos laboratórios de controle de qualidade. Dentre os tipos de águas descritos nesta Farmacopeia, a Purificada possui a indicação de uso na produção de produtos cosméticos em geral, no controle de qualidade e outros usos.

As especificações da farmacopeia para a água purificada, FB 5ª ed., vol.2, contemplam: condutividade (limite de 1,3 mS/cm a 25ºC; Carbono orgânico total (COT/TOC) máximo de 0,5 mg/L; substâncias oxidáveis (passa no teste); Acidez e Alcalinidade (passa no teste); Contagem total de micro-organismos aeróbicos (máximo de 100 UFC/mL) e ausência de Pseudomonas aeruginosa e coliformes totais e fecais (E. coli) em 100 mL de amostra), principalmente em produtos de uso tópico.

Farmacotecnicamente, pode-se afirmar que os constituintes físicos, químicos e microbiológicos presentes na água de uso em processos, terão algum tipo de interação nas formulações. Além disto, contaminantes indesejáveis trarão risco à saúde e reprovação de lotes de produtos. Em última análise, poderão gerar desgastes das empresas e perda de competitividade no mercado.

Portanto, as especificações de qualidade da água para uso na produção, devem assegurar de forma robusta, considerando margens de segurança (limites aceitáveis) e a finalidade de uso de cada produto, que não afetarão a qualidade final dos produtos fabricados.

Considerações finais

O conhecimento aplicado é a base para o sucesso da produção ao controle de água para uso na fabricação de produtos cosméticos em geral. Porém, o desafio inicial é a determinação das especificações e limites seguros para a matéria-prima água para uso na produção de cosméticos e produtos regulados. Simplesmente adotar especificações da água potável não é algo seguro, conforme as discussões fundamentadas na Legislação vigente. Salvo que existam justificativas tecnicamente sustentáveis para tanto.

O segundo desafio é a determinação do melhor desenho de sistema para produzir, armazenar e distribuir água dentro dos padrões de qualidade estabelecidos, de forma constante, e que atenda as normas de boas práticas de fabricação.

A sequência dos desafios será em tono das qualificações, validações, monitoramento contínuo, dentre outros temas requeridos pelas BPF.

Bibliografia de apoio

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC n°48, de 20 de outubro de 2013.  Boas Práticas de Fabricação para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Brasília: ANVISA, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC n°17, de 16 de abril de 2010.  Boas Práticas para a Fabricação e Controle de Produtos Farmacêuticos. Brasília: ANVISA, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC n°481, de 23 de setembro de 1999.  Estabelece os parâmetros de controle microbiológico para os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Brasília: ANVISA, 1999.

Fernando D. Amaral – Farm. Ind., Ms
Consultor técnico www.unicasuporte.com.br

APL Cosméticos anuncia criação de Polo em Diadema

Prestes a completar um ano de existência, o APL Cosméticos Diadema e região se prepara para novas ações. Na quinta-feira (19/10), na sede da Ciesp, foi realizado o evento “Produtos e Serviços do Polo de Cosméticos de Diadema e Região”, para comemorar e anunciar o funcionamento do Polo de Cosméticos, constituído por 35 empresas situadas no ABC e Região Metropolitana.

O APL foi criado em 20 de outubro de 2016 e durante o evento foi feito balanço do trabalho realizado no período. As entidades parceiras apresentaram novas iniciativas com vistas para o fortalecimento do arranjo produtivo e do polo. Empresas cadastradas no projeto mostraram produtos fabricados por elas e as instituições de ensino Fatec, Unifesp/Diadema e o Senai Mario Amato trouxeram painéis e protótipos desenvolvidos por seus alunos. Também foi realizado o lançamento da logomarca do Polo de Cosméticos de Diadema e região, desenvolvida pelo Senac, o mais novo parceiro do APL. Agora são nove entidades que integram o arranjo produtivo.

Segundo o coordenador do APL Cosméticos, o economista Wilson Abreu, a atividade do APL não acaba com a criação do Polo. “O que ocorrerá é uma complementação de mais ações sempre buscando alavancar o setor da beleza, com o objetivo de melhoria na gestão, criação e inovação tecnológica de novos produtos, qualificação de mão-de-obra  e fomento de mais empregos”, afirma.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Laércio Soares, com a implantação do Polo o setor vai ganhar mais força e novos mercados poderão ser explorados. “No começo do APL tínhamos 10 empresas cadastradas. Agora, com um conglomerado de 35 fabricantes de cosméticos, vamos oferecer uma gama maior de produtos e mais diversificada. Isso facilitará a exploração de novos mercados, dentro e fora do País, e também trará mais visibilidade para o segmento”.

Contingente de empresas

Só na Região Metropolitana de São Paulo, a cadeia produtiva do cosmético é composta por mais de 200 empresas. Elas proporcionam a manutenção de quase nove mil  postos de trabalho e a comercialização dos produtos por meio de atacadistas, varejistas, serviços de profissionais em salões de beleza e venda porta a porta, que garante trabalho e sustento a milhares de pessoas. Em Diadema estão localizadas 24 fabricantes de cosméticos.

O setor é o menos afetado pela crise econômica e, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), as vendas em 2017 poderão ter um aumento de até 3%. O Brasil é o quarto maior mercado do mundo, atrás somente do Japão, China e Estados Unidos.

O APL Cosméticos Diadema e Região tem como parceiros as seguintes instituições: Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC); CIESP/Diadema; Fatec/Diadema; Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT); Prefeitura de Diadema/Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho;  Sebrae/SP ; Senai; Senac, e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).