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Rio de Janeiro proíbe microesferas plásticas

O governo do Rio de Janeiro sancionou uma lei que bane as microesferas plásticas de todo o estado. As empresas têm 18 meses para retirar a matéria prima de qualquer produto cosmético, de higiene pessoal ou limpeza, produzidos ou comercializados no Rio de Janeiro, sob pena de multas e outras sanções.

“As microesferas são feitas de polietileno glicol, um derivado do petróleo”, explica Andrea Guarezi, farmacêutica responsável pelo desenvolvimento de produtos da CASA feito brasil. “Como são granulares, baratas e não causam irritação à pele, as microesferas se tornaram uma matéria prima bastante comum de esfoliantes.”

E, num banho aparentemente inocente, esses resíduos vão ralo abaixo. Como não são biodegradáveis, nem filtráveis, elas não ficam retidas nas estações de tratamento de esgoto e acabam no sistema fluvial. Um relatório sobre os oceanos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) alertou sobre o acúmulo dessas partículas nas águas e sua relação com a mortalidade da fauna marinha.

E não é apenas a natureza que é prejudicada. Um estudo da Universidade de Minnesota analisou amostras de água potável de 14 países diferentes e 83% delas continham partículas desse tipo plástico — que acabam sendo ingeridas pelos seres humanos, sem que hajam estudos efetivos sobre o possíveis danos que isso causa à saúde.

Por acreditarmos que cuidar da beleza não significa descuidar da natureza, nos adiantamos ao banimento das microesferas plásticas: desde os primeiros produtos, lançados em 2004, essa matéria prima nunca esteve em nossas formulações. Nossos ativos esfoliantes são de origem vegetal ou mineral: sementes de frutos e grãos moídos, cristal de quartzo, bambu e argila são exemplo. “Como é parte do nosso core, apostamos em partículas naturais, com efeito superior e que não geram impacto ambiental”, diz Andrea.

Fonte: E-Commerce Brasil

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