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A Coty, gigante de cosméticos com sede em Nova York, anunciou na última segunda-feira (18) que depois de estabelecer uma série de medidas para proteger os seus acionistas minoritários, o comitê especial composto por três diretores independentes avaliou a oferta feita a 13 de fevereiro pela JAB Holding e recomendou que o acordo seja efetuado.
Atualmente, a JAB possui 40% das ações da Coty, o que a torna a acionista maioritária da empresa. A holding ofereceu-se para adquirir mais 150 milhões de ações no grupo de cosméticos, a 11,65 dólares por ação. A transação, que elevaria a participação da JAB na Coty para até 60%, foi avaliada em 1,75 mil milhões de dólares.
Num arquivamento na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a Coty revela que, como parte do acordo aprovado pelo comité especial do conselho, a JAB aceitou uma cláusula que limita a compra de no máximo mais 9% da empresa por um período de três anos após a oferta.
As alterações adicionais negociadas pelo comité especial da Coty implicam que o limite mínimo da oferta pública seja elevado para 75 milhões de ações (dando à JAB uma participação de 50%), e que qualquer tentativa futura de manter a Coty privada pela JAB estará sujeita à revisão e aprovação dos demais acionistas da empresa. Também foi estipulado que, caso o acordo seja sequenciado, a JAB deve manter pelo menos quatro diretores independentes no conselho da empresa de beleza.
A Coty, cujo portfólio de marcas inclui nomes como Covergirl, Max Factor, Rimmel e Sally Hansen registrou um prejuízo líquido de 960,6 milhões de dólares ou 1,28 dólar por ação no segundo trimestre encerrado a 31 de dezembro de 2018, enquanto as receitas caíram 4,8% para 2,51 mil milhões de dólares.
A empresa, que tem enfrentado dificuldades para se adaptar a um mercado de beleza em rápida evolução, registou apenas um trimestre com lucro líquido nos últimos dois anos.
Fonte: https://pt.fashionnetwork.com
