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Unicamp: tecido criado para indústria de cosméticos pode aumentar desempenho de atletas

Pesquisa realizada na Faculdade de Educação Física descobriu nova utilização para o produto, que possui partículas de cerâmica que emitem radiação infravermelha na estrutura dos fios. Testes foram realizados com ciclistas.

Pesquisadores da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (SP) (Unicamp) descobriram que um tecido utilizado na indústria cosmética é capaz de aumentar em até 25% o desempenho de atletas através da radiação infravermelha, emitida por partículas de cerâmica.

Já se sabe que o uso de uma calça feita com ele por um tempo determinado é capaz de reduzir as celulites e melhorar a circulação sanguínea. Mas os pesquisadores quiseram ir além: descobrir qual o efeito desse tecido no desenvolvimento físico.

Com isso, a gordura armazenada cai na corrente sanguínea e é utilizada pelas células musculares para produzir mais trabalho, energia e assim aumentar o desempenho do atleta. Em resumo, “Significa que você vai ser capaz de se exercitar por mais tempo sem cansar”, afirma Gáspari.

A pesquisa foi feita com ciclistas: eles usaram a calça com infravermelho por uma semana e depois foram submetidos a uma série de testes durante um treino intenso na bike. Os atletas que usaram o tecido tiveram um aumento comprovado de 25% no desempenho.

O tecido não só retardou a fadiga, mas também aumentou a resistência dos esportistas e apresentou resultados positivos quando foi submetido a testes com atletas de alta performance que treinam exaustivamente para conseguir reduzir segundos no seu próprio tempo.

Em provas de quatro quilômetros contra o relógio, houve uma melhora no desempenho que variou de dois a três segundos e meio. Dependendo da prova pode ser a diferença entre o primeiro e o último colocado.

“Agora a gente pensa em ver como que essa roupa atua na fase posterior do exercício, na fase de recuperação. A gente tá sabendo como que se faz o uso dela antes, durante e depois,” explica Antônio Carlos de Moraes, professor coordenador da pesquisa.

Fonte: G1 Campinas

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