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Protetor solar em cápsula: farmacêutico explica como funciona

Enfim os dias mais quentes parecem estar dando as caras neste verão e assim, o uso do protetor solar se torna item primordial para o dia a dia — mesmo que fora da praia ou da piscina. Por isso, o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista, lembra que o câncer de pele do tipo não melanoma é o mais comum entre homens e mulheres no Brasil e no mundo, onde até 90% desses casos podem ser resposta à exposição excessiva aos raios ultravioleta (UV). Por isso, mais uma vez, a proteção solar é necessidade primária nesta estação.

“Apesar de não ser uma novidade, a grande maioria das pessoas não sabe que a proteção solar também pode ser feita através de cápsulas. O uso de fotoprotetores orais agem por alguns mecanismos intracelulares compensatórios, como, por exemplo, no combate dos radicais livres que são gerados pela exposição à radiação ultravioleta”, explica.

Essas cápsulas fotoprotetoras são feitas a base de extratos vegetais, como o Polypodium leucotomos, uma samambaia tropical da América do Sul e Central que contém, nas folhas e no caule, antioxidantes e outros compostos que podem proteger contra danos a pele causados por inflamação. “Essa samambaia ainda reduz o eritema (vermelhidão na pele), o estresse oxidativo, os danos ao DNA, parâmetros inflamatórios, a imunossupressão induzida por UV e a fotocarcinogênese (formação de tumores induzidos pela radiação solar)”, revela.

Outros extratos vegetais também com efeitos positivos de fotoproteção são o de chá verde, de cacau, de alecrim e de pinus pinaster — este capaz de reciclar a vitamina C, regenerar a vitamina E e aumentar o sistema enzimático antioxidante endógeno.

O especialista explica ainda que o filtro solar em capsulas também pode ser composto por licopeno — a mesma substância carotenóide que dá a cor avermelhada ao tomate, melancia e a goiaba, por exemplo. “É um outro antioxidante que, absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres e inibe a formação dos tumores de pele”, fala.

A vitamina D também é bastante utilizada na composição das capsulas anti sol já que reduz a inflamação e os danos ao DNA e favorece mecanismos de combate a formação de tumores. E, além da vitamina D, a associação de vitamina E com carotenoides (como o betacaroteno) reduz o eritema e a lipoperoxidação — que é um dos mecanismos responsáveis pela formação de radicais livres. Outra vitamina que pode ser usada nesse contexto é a nicotinamida (vitamina B3), capaz de reduzir a imunossupressão e os danos ao DNA induzidos pela radiação UV. .

Ainda sim, Jamar avisa que as cápsulas não eliminam a necessidade do uso de protetor solar tradicional. “As cápsulas fotoprotetoras orais agem como uma via de reforço, combatendo os danos causados pelos raios ultravioletas por outros mecanismos. Mas, apenas o uso dos protetores solares tradicionais de uso tópico impede que os raios solares penetrem nas camadas da pele e assim, são a melhor estratégia de fotoproteção”, finaliza.

Sobre Jamar Tejada tejard

Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total – Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008.

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