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Otoplastia e otomodelação: como esses procedimentos ajudam para a autoestima?

Entenda as indicações para correção de orelhas proeminentes e o impacto na vida dos pacientes

De acordo com estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), cerca de 3 a 5% da população brasileira apresenta orelhas proeminentes, uma característica genética comumente referida como orelhas de abano. Esta condição tem um impacto significativo na autoestima e na vida social de indivíduos de todas as idades, incluindo crianças, adolescentes e adultos, afetando diretamente a maneira como se veem e interagem em seu cotidiano e ambientes sociais. Considerando que a autoestima e a imagem pessoal desempenham papéis fundamentais na qualidade de vida das pessoas, a otoplastia e a otomodelação podem atuar com sucesso nesse contexto.

Dr. Victor Duarte, cirurgião dentista especialista em cirurgias estéticas da face e procedimentos bucomaxilofaciais, explica que a otoplastia é uma cirurgia plástica que corrige deformidades e irregularidades, enquanto a otomodelação utiliza técnicas menos invasivas, como o uso de fios e enchimentos, para ajustar a forma da orelha sem a necessidade de cirurgia. “Esses procedimentos oferecem benefícios estéticos, mas também melhoram a confiança e o bem-estar psicológico dos pacientes, permitindo-lhes viver uma vida mais plena e satisfatória”, explica.

Para o Dr. Marcos Rabelo, cirurgião dentista especialista em harmonização orofacial e procedimentos estéticos da face, a otoplastia e a otomodelação são mais do que meros procedimentos estéticos; representando uma ponte para a recuperação da autoestima e a promoção da saúde mental. Lembrando que é imprescindível que os pacientes busquem profissionais qualificados e experientes para garantir resultados seguros e naturais. “Torna-se importante a busca por especialistas que não apenas possuam o conhecimento técnico necessário, mas que também entendam as implicações psicológicas desses procedimentos, assegurando assim uma experiência positiva e transformadora para o paciente”, completa.

A otomodelação, uma técnica não cirúrgica, é ideal para bebês, crianças e adultos, utilizando dispositivos de contenção ou fios não absorvíveis para moldar gradualmente a cartilagem das orelhas até alcançar a forma desejada. Esse método é preferencialmente aplicado em recém-nascidos até cerca de 6 meses de idade, aproveitando a maleabilidade natural da cartilagem nesta fase da vida. Por outro lado, a otoplastia é um procedimento cirúrgico que visa remodelar as orelhas por meio de incisões, remoção ou reposicionamento da cartilagem, indicado para casos mais severos ou estruturais de orelhas proeminentes, adequado para crianças mais velhas, adolescentes e adultos.

Escolher entre otomodelação e otoplastia depende de uma série de fatores, incluindo a idade do paciente, a gravidade da condição e as preferências pessoais. Enquanto a otomodelação é mais eficaz em casos leves a moderados e em uma faixa etária precoce devido à plasticidade da cartilagem, a otoplastia oferece uma solução mais definitiva e abrangente para deformidades consideradas mais complexas.

Segundo o Dr. Leandro Flecha, cirurgião dentista que atua há mais de 15 anos em reabilitações orais, implantes, cirurgias bucomaxilofaciais e cirurgias estéticas, é fundamental que os pacientes e responsáveis busquem aconselhamento profissional com especialistas qualificados, como cirurgiões plásticos ou otorrinolaringologistas, para uma avaliação detalhada e uma escolha informada do procedimento mais adequado às suas necessidades, garantindo assim os melhores resultados possíveis. “O especialista capacitado pode oferecer uma avaliação precisa, recomendar o procedimento mais adequado e realizar o tratamento seguindo os mais altos padrões de segurança”, conclui o especialista.

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