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Mercado de cosméticos halal deve faturar US$ 95 bilhões até 2024

Mercado brasileiro cosmético pode chegar a 1% de crescimento este ano e o setor com a certificação halal deve chegar a faturar US$ 95 bilhões até 2024 no mundo

São Bernardo do Campo, agosto de 2020 –  Não há dúvidas de que a pandemia deixou rastros por onde tem passado e muitas dúvidas, incertezas, principalmente, de comportamento das pessoas e de gerenciamento das empresas no mundo inteiro. Apesar do medo que ainda persiste, uma parte da população conseguiu manter seus empregos e as empresas mantiveram seu break-even, ou seja, a receita e as despesas totais foram equivalentes e não houve prejuízo e nem lucro para as indústrias. O segmento de cosméticos é um dos poucos que apresenta perspectiva positiva para fechar o ano. De acordo com dados da ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmético – o setor pretende crescer no país em torno de 1,1% este ano (com relação ao ano de 2019). Mas no mundo, principalmente, o cosmético halal deve crescer e muito até 2024, chegando a atingir US$ 95 bilhões, conforme pesquisa desevolvida pela Africa Islamic Economic Foundation e Dinar Standard.

O mundo árabe muçulmano é composto de uma população muito jovem e ávida por novidades e dispostos a pagarem por produtos de alta qualidade. O selo halal, além de atender toda a jurisprudência islâmica, é sinônimo de qualidade e de boa procedência. Muitos importadores têm exigido a certificação halal por acreditarem na essência e na credilidade de todos os processos exigidos. O Japão, por exemplo, não é um país muçulmano e tem exigido alguns produtos com certificação halal.

Atualmente, há em torno de 1,8 bilhão de muçulmanos no mundo. As maiores populações estão concentradas na Indonésia, Malásia e Singapura.  Até 2050, de acordo com Research Center´s Forum on Religion & Public Lifes, a população mundial pode rá alcançar um 1/3 da população, ou seja, quase 3 bilhões de habitantes.

“O crescimento e a adoção de estilos de vida mais modernos têm sido os fatores primordiais para faturamento astronômico. Pesquisas recentes do Research Reports revelam que o Oriente Médio é responsável por 10,85% do consumo global de cosméticos halal. Estados Unidos e União Europeia representam 9,97% respectivamente. Estamos falando em US$ 95 bilhões. O Brasil tem muita expertise, capacidade e produtos de qualidade para atender a este mercado exigente. Porém, muitas indústrias brasileiras ainda não têm a certificação halal exigida pelos órgãos fiscalizadores destes países. Há uma oportunidade ímpar para nossas indústrias, mas é preciso ter conscientização da importância do mercado árabe muçulmano – que por sinal, a maioria desconhece -, para que possamos alvancar as exportações deste setor. É preciso criar uma agenda positiva para acelerar nossos negócios no Brasil”, pontua o CEO da Cdial Halal, Ali Saifi.

Os fabricantes de produtos de beleza devem seguir determinadas normas pré-estabelecidas pela religião islâmica, descrita na normativa UAE 2055-4. Esta certificação comprova a ausência de alguns ingredientes proibidos, principalmente, os de procedência suína ou outros produtos de origem animal que não possuem certificação halal. “A segurança que os consumidores têm é que todos os produtos com certificação Halal são rastreados em toda a cadeia. Matéria-prima, maquinários, equipamentos utilizados na produção, processos de fabricação, embalagem e distribuição de produtos. É uma garantia de qualidade e eles compram sem hesitar”, finaliza o CEO.

A Cdial Halal – uma das maiores e importantes certificadoras halal do Brasil. É única certificadora da América Latina acreditados pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua. “São certificações que comprovam que seguimos as rígidas regras e garantimos a excelência e integridade dos produtos e empresas acreditadas. Somos a certificadora brasileira com maior número de categorias certificadas pelo GAC. Podemos certificar as categorias C, voltada a produtos de origem animal, e L, de produtos químicos. E recentemente, conquistamos mais cinco categorias, sendo: D (voltada para sucos); E (destinada para produtos industrializados com maior tempo de prateleira); F (produção de ração); H (Centros de Distribuição) e J (Transporte e Centros de Armazenagem)”, finaliza Saifi.

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