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As injeções de PDRN (DNA de salmão) são usados para melhorar a textura e qualidade da pele, tratando a perda de volume, melhorando a aparência de cicatrizes, controlando problemas de pigmentação, reduzindo o tamanho dos poros, melhorando a hidratação da pele e são usados em geral como tratamento de mesoterapia antienvelhecimento.
As injeções de PDRN agem de que maneira:
- Promovendo a síntese de componentes da matriz dérmica, como colágeno e elastina
- Inibindo a degradação da elastina
- Redução da hiperpigmentação pela inibição da melanogênese
- Exercendo uma ação anti-inflamatória
- Protegendo de espécies reativas de oxigênio (ou seja, “radicais livres”)
- Antienvelhecimento, ajudando a reparar o DNA de tecidos danificados ou hipóxicos e restaurando a proliferação e o crescimento celular normal.
O PDRN também pode ser útil para combater a queda de cabelo e promover o crescimento do cabelo, embora sejam necessários mais estudos para avaliar esse efeito.
Outra aplicação proposta da injeção de PDRN é para preparação da pele antes de outros procedimentos cosméticos minimamente invasivos, como lasers ou antes de procedimentos cirúrgicos, para reduzir o tempo de cicatrização, cicatrizes e, em geral, obter melhores resultados.
Para produzir resultados visíveis, você terá que passar por várias sessões de tratamento devido à curta meia-vida do PDRN com a maioria das clínicas aconselhando a realizar pelo menos 3-4 sessões em intervalos de 2-4 semanas, além de tratamentos de manutenção uma ou duas vezes um ano.
Como funciona o PDRN?
O DNA do salmão parece exercer seus efeitos principalmente de 2 maneiras:
O PDRN, ao contrário de outras moléculas, não é metabolizado pelo fígado, mas é atacado por enzimas conhecidas como DNA nucleases, que degradam a grande molécula de DNA em pedaços menores chamados nucleotídeos e nucleosídeos.
A ação principal é causada pela ligação de alguns desses nucleosídeos ao receptor de adenosina A 2A. A interação com esse receptor causa uma cascata de eventos de longa duração, pois está envolvido na modulação da inflamação, consumo de oxigênio, isquemia, crescimento celular e angiogênese entre muitos.
Uma segunda ação é causada pela disponibilidade dos nucleotídeos gerados pela quebra do PDRN, que permite o que é conhecido como “via de resgate”: em vez de sintetizar o DNA do zero, esses pedaços podem ser usados para reparar o DNA existente.
Isso é importante porque as células danificadas, ao contrário das células saudáveis, geralmente não conseguem sintetizar um novo DNA. Isso permite que eles curem, cresçam e proliferem, levando a um processo de regeneração e cicatrização de tecidos mais rápido quando comparado a ter que construir e sintetizar tudo de volta do zero.
Complicações e efeitos colaterais do tratamento PDRN
De acordo com os estudos publicados, o tratamento com PDRN parece ser muito bem tolerado, sem efeitos tóxicos no cérebro, tecido muscular, fígado, coração ou pulmões e sem reações imunológicas.
Os únicos efeitos colaterais relatados pela maioria dos indivíduos são desconforto, hematomas e coceira na área da injeção, sintomas comuns após qualquer terapia de injeção que não requerem intervenção médica e desaparecem espontaneamente em 1 semana.
Problemas com o tratamento PDRN
O PDRN é promissor, mas ainda tem muitos problemas antes que possamos afirmar sem dúvidas que é eficaz e seguro.
Uma questão é que não existe um protocolo de tratamento definitivo (número de sessões, intervalo entre as sessões, dose ideal, etc).
Não há muitos estudos rigorosos e poucos são estudos em humanos em um número limitado de assuntos, especialmente para as aplicações propostas em medicina estética.
Frequentemente, os estudos são financiados ou patrocinados pelos produtores do PDRN, o que não implica necessariamente que eles foram projetados para mostrar bons resultados, mas certamente aumenta o risco de viés nos investigadores.
Fonte: https://www.contox.com.br/
