Entenda os benefícios dos fitocosméticos para a saúde capilar

Paula Breder, especialista no tema e fundadora da marca PB, conta sobre o crescimento do segmento

Os fitocosméticos estão cada vez mais ganhando o coração de homens e mulheres que buscam produtos para colocar no seu banheiro e necessaire. Mas afinal, você sabe o que são os fitocosméticos?

De acordo com a Paula Breder, especialista no tema e fundadora da marca PB, trata-se de um ramo da cosmetologia que produz cosméticos naturais, com formulação de ativos e ingredientes de origem vegetal, contando com partes de plantas, flores, frutos, óleos e até caules.

Entre seus principais benefícios estão as diversas funções que podem ter, sendo destinadas ao corpo, rosto e principalmente cabelos. “O couro cabeludo e os fios, diferente do que muitos pensam, precisam ter um cuidado especial para manter sua saúde, e muitos esquecem disso. O uso excessivo de químicas e até de produtos como shampoos e condicionadores industriais, a longo prazo, podem prejudicar a saúde capilar e causar o scab hair, uma disfunção na região, que faz os cabelos nascerem sem aderência e curvatura”, explica a profissional.

Além disso, exatamente pela sua composição e produção, contam com uma alta qualidade e efeito superior aos cosméticos tradicionais. Ou seja, em pouco tempo de uso já é possível perceber as diferenças e a longo é capaz de trazer um autocuidado mais saudável, sem ser apenas na estética.

O fato desse ramo estar se tornando destaque entre o mundo dos cabelos, e até skincare, se relaciona ao novo modelo de consumo dos clientes. Atualmente, vemos uma mudança de comportamento nos consumidores, que estão mais voltados ao cuidado com o meio ambiente, se posicionando contra produções que geram poluição e que utilizam de testes em animais.

“É possível ver que o uso de petrolatos, silicones, parabenos e sulfatos está diminuindo dia após dia, e isso é muito importante para que chegue ao fim a era dos produtos que além de trazer malefícios à pele com o passar dos dias, ainda se tornam tóxicos para a natureza. Podemos considerar isso um avanço, mas é importante termos consciência de que há um caminho longo a ser percorrido, quebrando tabus e mostrando a verdade”, finaliza Paula.