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Os tratamentos estéticos a laser tradicionais, muitas vezes, não são indicados para mulheres de pele morena, orientais ou mesmo para pessoas que estão bronzeadas. Embora a utilização do laser seja tão eficiente quanto em peles mais claras, as peles mais escuras (fototipo acima de 3) trazem alguns riscos, como o de queimaduras. Isso porque esses tipos de pele possuem maior quantidade de melanina, uma proteína responsável pela pigmentação, e os tratamentos a laser justamente têm por princípio ação sobre a melanina. Mas a tecnologia está evoluindo e hoje há à disposição tratamentos que trabalham de forma diferente, como o laser ETHEREA-MX.
A grande vantagem desse laser é a possibilidade de tratar o melasma, hiperpigmentação da pele que costuma ocorrer no rosto, mas também pode surgir no colo ou nos braços, em todos os fototipos. O tratamento é realizado com a ponteira exclusiva ACROMA-QS, que permite que o dermatologista realize disparos controlados, com pulsos muito curtos de nanossegundos e baixa fluência, o que reduz os riscos e elimina a dor, comum em procedimentos a laser.
Segundo Isabella Rezende, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o ACROMA-QS é o tratamento mais seguro para tratar esse tipo de hiperpigmentação. “Nós temos um laser não ablativo, ou seja, que não agride a pele. Sendo assim, a chance de as manchas apresentarem o efeito rebote quase não existe”, afirma. As células hiperpigmentadas já estão sensíveis e qualquer agressão mais forte pode aumentar as manchas, por isso o tratamento de melasma deve ser o mais cauteloso possível”, descreve a Dra. Isabella.
Mas como funciona o tratamento na prática? A dermatologista explica que em cada disparo do laser ocorre um processo fotoacústico que quebra o pigmento em micro-pedaços e gradativamente reduz a produção de novos pigmentos. O ACROMA-QS pode ser utilizado em qualquer época do ano, inclusive durante o verão quando os pacientes costumam estar bronzeados. São recomendadas de 8 a 10 sessões realizadas semanalmente. Os resultados são visíveis a partir da 4ª e após o termino das sessões a Dra. Isabella recomenda manutenção a cada 2 ou 3 meses.
“Tratamentos complementares em casa também são muito importantes para garantir que as manchas desapareçam. Costumo dizer para meus pacientes que não é só o laser e nem só os cremes: tratar melasma exige cuidado e paciência”, diz a dermatologista. Com a orientação correta, uso diário de filtro solar e o tratamento com o ACROMA-QS é possível manter a pele sem manchas.
