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Certificação LED já começou

Desde 17 de outubro os fabricantes e importadores só podem comercializar lâmpadas LED que respondam aos requisitos mínimos de eficiência, o que é atestado pela presença do selo ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia). Só que neste caso não existe a classificação por letras.

Entre as principais exigências estão obrigatoriedade de se apresentar um comparativo de equivalência com incandescente e fluorescente na embalagem, além de selo em destaque para atestar que o produto é certificado, como forma de facilitar a identificação na gôndola quando exposto próximo de um produto sem certificação. Também é obrigatório o selo do INMETRO da embalagem, com o número do registro seguido do ano de fabricação, e informação sobre potência (W), fluxo (lm) e eficiência luminosa (lm/W).

A embalagem deve trazer ainda a identificação do fabricante ou importador e o número do registro, dados estes que podem ser consultadas no site do Inmetro. Com isto, as marcas que não trazem estas informações nem serviço de atendimento ao cliente estão com a credibilidade posta em cheque.

“Criada para reduzir os impactos no consumo de energia e aumentar a eficiência luminosa dos produtos, a certificação LED demandou investimentos das empresas para se adequar às novas exigências do Inmetro, o que deve ter um impacto no preço final do produto”, avalia o presidente da Lâmpadas Golden, Álvaro Diniz, para quem o mercado deve aquecer devido à melhora da qualidade oferecida.

O advento do LED sofreu o mesmo fenômeno ocorrido com a lâmpada eletrônica compacta na época do apagão. Na ocasião, houve uma verdadeira enxurrada de produtos de qualidade duvidosa no mercado, o que foi eliminado com a normatização da tecnologia. Na opinião do executivo, “com a implantação da certificação LED, só sobreviverá neste mercado quem investiu na qualidade de seus produtos”.

Segundo Diniz, o mercado de LED vem crescendo 30% ao ano e acredita que “a tendência é as empresas abandonarem outras tecnologias e aumentarem o nível de substituição”.

Os LED’s certificados – ainda que em menor quantidade – já estão presentes nos pontos de venda, o que está gerando uma tendência do comércio de desovar os estoques de produtos não certificados a preços mais competitivos. O varejo tem até 17 de julho de 2017 para vender LED sem certificação. “Até esta data, a tendência é que produtos de baixa qualidade e custo sejam oferecidos pelo comércio”, finaliza Diniz.

Por enquanto, as luminárias estão fora desta normatização.

Certificação dá ganho de eficiência

Todas estas medidas visam retirar do mercado os LED’s de baixa qualidade. Os produtos mais eficientes são aqueles que apresentam a melhor relação lumens por Watt, ou seja, os que produzem mais fluxo luminoso com menos consumo de energia.  Para isto o consumidor deve estar ciente que quanto menor a potência, mais econômico é o produto; e quanto maior a quantidade de lumens, mais ele ilumina.

No total são 14 modelos de lâmpadas certificadas que apresentam um ganho de eficiência em relação aos produtos não certificados. O consumidor deve ficar atento à questão do fator de potência, pois este é a principal indicador que deve ser observado na compra de produtos, quando o objetivo é a redução do consumo de energia.

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