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Mercado mundial halal para cosméticos deve aportar US$ 300 bilhões em beleza até 2021

Uma das principais tendências do mercado cosmético mundial é o consumo de produtos com fórmulas mais naturais e menos industrializados, como o halal que significa lícito e permitido (em árabe). Os produtos são desenvolvidos de acordo com as leis islâmicas (não contém álcool ou matérias-primas derivadas de alguns animais, como o porco). Hoje, ter a certificação halal significa produto que foi atestado como o de alta qualidade. Apesar de ser consumido, em sua maioria, por muçulmanos, outras comunidades estão aderindo ao seu consumo, como o Japão, Coreia do Sul, China e outros países.

É um mercado gigantesco e com grandes oportunidades para as empresas brasileiras que queiram expandir seus negócios para o Oriente Médio e para os países da Ásia (Malásia, Indonésia, Singapura, Paquistão, Índia e Bangladesh). De acordo com pesquisas realizadas pela consultoria global de tendências WGSN, um quarto da população mundial será muçulmana até 2050, chegando a 2,8 bilhões de pessoas. Toda esta população deve consumir em torno de US$ 300 bilhões em produtos cosméticos até 2021.

Os fabricantes desse tipo de cosmético recebem a certificação HAS 23.000, que atestam a ausência dos ingredientes proibidos. Além do etanol, a lista de produtos não autorizados pelo islã contém, principalmente, substâncias de origem animal (suínos e derivados) e ingredientes como: alantoína, âmbar-cinzento, colágeno, elastina, , gordura animal e seus derivados, entre outros.

“A segurança que os consumidores têm é que todos os produtos com certificaçao Halal são rastreados em toda a cadeia (matéria prima, maquinários, equipamentos utilizados na produção, processos de fabricação, embalagem e distribuição de produtos). É uma garantia de qualidade e eles comprarm sem hesitar. O Brasil está caminhando para atender a este mercado, mas o que falta é conscientização do potencial deste mercado. A Cdial está trabalhando fortemente nesta conscientização e abrindo mercados para as empresas brasileiras”, comenta o diretor-executivo da Cdial Halal, Ali Saifi.

Algumas marcas globais, de acordo com a consultoria WGSN, já enxergaram o potencial dos muçulmanos, como a Kike que lançou em 2017 o Nike Pro Hijab –hijab (vestimenta usada pelas muçulmanas para se cobrir) na prática dos esportes. Em 2016, a Dolce & Gabbana apresentou sua primeira coleção com abaya (roupa típica árabe) e hijab.

Certificação Halal

É um processo sistematizado, com regras pré-definidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma que o consumidor, intermediário ou final, possa ter a maior confiança no produto de um fornecedor. Quando os produtos e sua produção, além do ambiente, estão em conformidade com os preceitos islâmicos, é emitido o certificado que atesta que aquele determinado produto atende aos requisitos da norma Halal.

Todo o processo de certificação de produtos da Cdial Halal segue os critérios islâmicos internacionais – autoridades que controlam a certificação halal dos países – como o Comitê da ESMA – Emirates Authority for Standardization and Metrology; MUI (Majelis Ulama Indonésia); MUIS (Majelis Ugama Islam Singapura); JAKIM (Jabatan Kemajuan Islam Malaysia); Liga Mundial Islâmica da Árabia Saudita. Saiba mais www.cdialhalal.com.br

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