Após dois anos de queda, entre 2015 e 2016, o mercado de cosméticos e beleza voltou a crescer. No ano passado, a alta foi de 2,8% —acima do PIB.
Nesse cenário, ideal para que marcas planejem o desenvolvimento de seus produtos, têm mais chances de se destacar pequenas e médias empresas que focarem na segmentação.
“Algumas tendências que observamos, hoje, são produtos para idosos e para beleza masculina. Existem poucas marcas preocupadas em trabalhar os cabelos grisalhos, por exemplo”, diz Romárcia Lira, consultora do Sebrae de Pernambuco.
Em parceria com a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o Sebrae fez um caderno de tendências do setor para os anos 2019 e 2020 que será publicado em setembro.
“Escolher o público e criar opções de produtos especializados e serviços que atendam, inclusive, as dificuldades de locomoção dessas pessoas, pode ser uma boa opção.”
O segmento de produtos masculinos é um dos que tem crescido nos últimos anos, segundo a consultora.“ O Brasil, hoje, é o segundo maior consumidor de produtos para beleza masculina no mundo, então existe muito espaço para explorar nesse mercado”, diz.
Segundo ela, é preciso ter em mente que os homens buscam por produtos e serviços customizados para eles, como cremes e loções para barba que tenham aromas marcantes e uma identidade visual mais masculina.
O mercado de cosméticos e beleza é conhecido por ser um dos mais resilientes a crises. Em 2014, por exemplo, cresceu 7% enquanto a alta da economia brasileira foi de 0,1%. Em 2015 e 2016, porém, houve queda de 6,3% e 9,3% respectivamente. Leia Mais »