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Automação e rastreabilidade

Cognex promove o Seminário Sistemas de Visão, Sensores de Visão e Leitores por Imagem

A Cognex Corporation (NASDAQ: CGNX), líder mundial em sistemas e sensores de visão, promove o Seminário Sistemas de Visão, Sensores de Visão e Leitores por Imagem no dia 23 de janeiro de 2018, no Hotel Mercure Belo Horizonte Lourdes (MG).
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Empresário cria plataforma que reúne revendedores de cosméticos

Precisa de um cosmético? É só entrar no aplicativo, escolher o produto e o revendedor mais próximo te atende.

Em Curitiba (PR), um empresário criou um marketplace que faz a ponte entre consumidor e o revendedor de cosméticos que estiver mais perto.

Rafael Luciano, sócio da startup, criou um aplicativo para o setor de beleza que funciona como os de táxi: o consumidor chama e o revendedor mais próximo atende. Para isso, o cliente entra no site ou no aplicativo, escolhe um ou mais produtos e informa o endereço, o dia e o horário em que quer receber.

“O primeiro vendedor que conseguir atender todos os critérios estipulados pelo cliente ele vai aceitar o pedido e realizar a entrega”, comenta Luciano.

O Sidnei da Silveira e a esposa dele, Simone Aparecida, são revendedores de cosméticos há um ano e meio. Nos últimos seis meses, começaram a usar o aplicativo. Quando o celular do Sidnei registra um pedido, ele separa os produtos e já vai entregar ao cliente. De acordo com o revendedor, a sua renda aumentou em 50%.

Para saber

O site trabalha com as sete principais marcas de cosméticos que usam o serviço de revendedores. Em um ano, já são 5 mil consultores cadastrados em 29 cidades,  9 mil clientes e 4 mil vendas. Pra evitar confusão na hora da entrega, o empresário criou um código que o cliente recebe quando faz a compra e informa ao revendedor, que digita no aplicativo quando a venda é finalizada. Com isso, o revendedor também consegue fidelizar o cliente.

Fonte: G1

 

Indústria 4.0, ‘Digitização’, Internet das Coisas e a 4ª Revolução Industrial

Por Jair Calixto*

Recentemente temos visto proliferar uma quantidade grande de artigos e matérias, em revistas técnicas especializadas e na internet, a respeito de temas ligados à tecnologia da informação e, alguns destes termos têm chamado a atenção pela novidade e ineditismo, como Indústria 4.0, Digitização, Internet das Coisas e 4ª Revolução Industrial.

Mas o que significam estes termos e o que eles têm a ver com a indústria farmacêutica? Qual o ineditismo disso?
Em primeiro lugar temos que buscar as definições de cada um deles para, posteriormente, situá-los no contexto das atividades industriais e na nossa vida cotidiana.

Comecemos com Internet das Coisas (IoT). Segundo o conhecimento difundido atualmente, é o emprego da internet como plataforma de inter­câmbio de informações, permitindo a comunicação entre um número ilimitado de dispositivos, dando origem ao que se convencionou chamar Internet das Coisas, ou IoT, na sigla em inglês. Em resumo é a incorporação de serviços digitais nos produtos (Product Service Systems).

Uma outra definição encontrada no Wikipedia*, diz o seguinte: Internet das Coisas (do inglês, Internet of Things) é uma revolução tecnológica a fim de conectar aparelhos eletrônicos do dia-a-dia, como aparelhos eletrodomésticos a máquinas industriais e meios de transporte à Internet, cujo desenvolvimento depende da inovação técnica dinâmica em campos tão importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia.

*Conforme apresentado em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_das_Coisas.

Indústria 4.0 é a incorporação, em alta velocidade, da digitalização às atividades industriais, automatizando tarefas e serviços, antes realizados manualmente.  O controle da produção ocorre com o uso de sensores e equipamentos conectados em rede e com o uso de sistemas. É a 4ª Revolução Industrial.

Digitização**. Você não está lendo uma palavra digitada erroneamente. Não é digitação, mas di-gi-ti-za-ção. São serviços que tiram partido do contexto, da rede e dos dados para darem resposta rápida às necessidades dos consumidores. Uber, Hyp, Airbnb, Crowdmed, Coursera, Peadpod são alguns dos exemplos da digitização em curso.

** Conforme apresentado na seguinte referência: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/internet/2015-06-10-Digitizacao-vem-ai-um-admiravel-mundo-novo.-Outra-vez.

A digitização é a consequência imediata da Internet das Coisas, convertendo na virtualização de muitos dos serviços e atividades providas atualmente em meio físico.

Esta nova visão das tecnologias disponíveis no mundo atual prevê a integração entre:

– sistemas com qualquer máquina/equipamento (“coisas”),

– sistemas com as pessoas e

– sistemas com outros sistemas.

É uma integração de processos, sistemas, dados e pessoas. Neste modelo as pessoas possuem mais poder de decisão sobre a utilização de determinados serviços. É quase que uma apropriação da atividade exercida por terceiros. Conclui-se, obviamente, que os processos e atividades não automáticos serão automatizados também e de maneira muito veloz!

O que se convencionou chamar de Internet das coisas é a conexão de sistemas de tecnologias digitais com aparelhos, máquinas e equipamentos ligados à internet.

O benefício desta concepção é a automatização e digitização de processos e atividades, provendo-os de agilidade e velocidade na apresentação de resultados.

Figura 1 – Integração entre “coisas”, sistemas, pessoas.

Aplicações

Quais são as aplicações destas “novidades” no mundo real?

Sempre que uma ideia inovadora é posta em discussão, logo surgem as descrenças e dúvidas. Mas as pessoas demoram a perceber o avanço das tecnologias extremamente inovadoras. Quando elas desapontam, causam espanto generalizado. O gráfico abaixo mostra o ciclo de aplicação de uma nova tecnologia e sua percepção/adoção pelas pessoas.

 

Gráfico 1- Percepção das pessoas em relação à entrada de uma nova tecnologia. Ref.: Gustavo Caetano⁵

Sempre quando uma tecnologia extremamente inovadora aparece, permeiam as discussões o questionamento da real aplicabilidade destes conceitos novos para a realidade das empresas e isto é natural, pois ninguém quer ter seu status quo, sua rotina ou área de conforto, alterados. A mudança assusta as pessoas. Porém, algumas dessas inovações já são concretas (estão em acelerado processo de implantação), já estão desenvolvidas ou estão em franco desenvolvimento. São exemplos desta nova realidade:

– Os Softwares-Aplicativos, que tendem a acelerar sua utilização,

– A Inteligência Artificial,

– Os Veículos Autônomos – já em testes,

– Os Veículos Elétricos – já em uso,

– Alta Tecnologia Digital em Equipamentos Médicos – já em testes,

– Impressora 3D – já em uso e com potencial de aperfeiçoamento acelerado.

A IoT e a digitização em massa devem ser os conceitos centrais da nova revolução industrial, a Indústria 4.0. Sua base é conectar os equipamentos, máquinas, objetos, sistemas, dados e pessoas, integrando-os em uma rede, cuja finalidade é aperfeiçoar e acelerar serviços e atividades, proporcionando:

  •   maior velocidade na realização de tarefas,
  •   maior confiabilidade,
  •   maior agilidade na troca de informações,
  •   maior conhecimento do processo,
  •   maior capacidade de realização de tarefas,
  •   execução de tarefas complexas e demoradas,
  •   substituição de trabalhos manuais,
  •   maior segurança,
  •   aumento da produtividade,
  •   processos mais enxutos,
  •   substituição de processo custosos e demorados e
  •   oferta de produtos mais baratos.

Um dos exemplos dessas aplicações, mencionadas acima, é o projeto DHL/CISCO³, onde as empilhadeiras, as caixas de produtos, esteiras, máquinas e sistemas de controle de temperatura estão conectados fornecendo informações sobre segurança, qualidade, ambiente (temperatura e umidade), operação e movimentação dentro do armazém.

Figura 2- Integração dos meios de produção; conexão entre os equipamentos, máquinas, objetos, sistemas, dados e pessoas, integrando-os em uma rede de informações e dados.

Neste novo cenário, é de se prever que, tarefas repetitivas e que não incorporam valor ao trabalho e ao negócio da empresa tendem a ser substituídas, dando lugar à automatização de processos e atividades.

Assim, os softwares, bem como os aplicativos, cuja utilização está em expansão, desempenham um papel crucial e seu desenvolvimento acelerado evoluirá para campos onde nunca se pensou que estes sistemas poderiam atuar. Mas não é apenas isso. Para completar este modelo de desenvolvimento da chamada Indústria 4.0, são necessários sensores, de todos os tipos e para todas as aplicações. Aqui está o foco desta inovação: sensores.

Com o desenvolvimento de sensores para as mais diversas aplicações, é possível pensarmos em qualquer sistema, para qualquer processo, serviço ou atividade. Um exemplo disso é o software da IBM chamado WATSON, que é capaz de análises jurídicas com grande precisão.

Mas por que os sensores são tão importantes? Por que eles representam a tecnologia de aquisição de dados que os sistemas utilizarão para desempenhar seu papel nos mais diversos campos do conhecimento.

Como exemplo, podemos citar um avanço dos equipamentos médicos:

Atualmente, para se avaliar os parâmetros sanguíneos de uma pessoa, deve-se:

(1)   Agendar com o laboratório clínico;

(2)   Ir ao laboratório na data marcada;

(3)   Ser submetido à coleta de sangue;

(4)   Fazer análise, com testes específicos, deste sangue, para cada parâmetro que se quer (Glicose, colesterol, ácido úrico, triglicérides, etc.).

(5)   Aguardar alguns dias;

(6)   Buscar o resultado ou conseguir pela internet;

(7)   Levar ao médico na próxima consulta e obter o diagnóstico.

Quanto tempo terá se passado até que o paciente saiba do diagnóstico médico? Vinte dias, trinta dias? Por volta disso.

Agora imagine o seguinte:

Um equipamento com sensores nanotecnológicos colocados em pontos específicos do corpo, sobre a pele, que analisa o sangue e emite o resultado em questão de minutos, no próprio consultório médico.

Imagine a diferença de tempo!

Alguns produtos básicos já são conhecidos, como as pulseiras Fitbit, Microsoft Band, Nike FuelBand. O uso na saúde é uma das milhares de aplicações possíveis da IoT!

Indústria Farmacêutica

E quais as perspectivas de utilização deste conceito na indústria farmacêutica? Podemos sonhar com algo assim? Minha resposta é: com certeza! Nenhum setor industrial estará fora deste circuito. Em muitas atividades, dentro da área industrial, será possível identificar uma potencial mudança evolutiva e uma aplicação digital, conforme já falamos anteriormente. Podemos iniciar pela área fabril, mais precisamente na produção:

(1)  PAT. Os avanços do process analytical technology ainda caminham timidamente, muito por conta da insegurança e do status quo existente. Mas os conceitos do PAT têm um forte potencial de aplicabilidade na indústria farmacêutica. Ele é o exemplo mais claro e concreto com possibilidade de uso do IoT na indústria farmacêutica. Ele prevê a transferência de análises de Controle de Qualidade para as linhas de produção, online/inline, por meio de equipamentos analisadores adequados. O mais comum deles atualmente é o NIR (Infravermelho próximo). Com o PAT, a economia de tempo de processo será bastante significativa. Análises de teor, pH, testes de identificação, umidade, poderão ser realizados no momento em que a produção ocorre, de modo que o produto poderá ser liberado imediatamente após sua finalização na linha de embalagem. Estas informações poderão ser coletadas por um sistema central, armazenando as informações diretamente na pasta do produto. Como os custos de produção diminuirão, consequentemente, os preços dos medicamentos tenderão a baixar, beneficiando toda a sociedade.

Figura 3 – Simulação da aplicação do PAT em linha de produção.

(2)  MES. Atualmente é utilizado o Manufacturing Execution Systems, termo usado para designar os sistemas focados no gerenciamento das atividades de produção e que estabelecem uma ligação direta entre o planejamento de produção (ERP) e o chão de fábrica. Os sistemas MES geram informações em tempo real que promovem a otimização de todas as etapas da produção. O MES pode importar dados de um sistema ERP, parâmetros para a produção, armazenar tempos de operação (por operador), tempos de máquinas, componentes usados, material desperdiçado, pode armazenar dados de qualidade (inspeções, check lists e não conformidades), análise de métricas e desempenho da produção, controle estatístico do processo (CEP) e de indicadores de capacidade (Cp, Cpk), entre outras atividades. Assim, os equipamentos do PAT podem estar conectados ao MES, fornecendo uma gama infindável de informações. Por sua vez, o MES poderá estar conectado a um sistema central – Big Data Analytics-, concentrando todas as informações de cada produto, de modo a gerenciar sua aprovação e liberação para distribuição ao mercado e outras decisões gerenciais.

(3) Dados de Controle de Qualidade.  Dados obtidos de softwares específicos do Controle de Qualidade e da Garantia da Qualidade, por exemplo o LIMS, poderão ser transferidos para um Sistema Central (Big Data Analytics) que avaliará os dados e gerenciará a aprovação e liberação do produto para comercialização.

(4)  Tecnologias de Controle de Qualidade. O desenvolvimento nesta área tende a ser exponencial nos próximos. Em que pese a necessidade de controle regulatório, entendo que, muitas das tecnologias evoluirão para propiciar análises em tempo real, com menor consumo de reagentes, mão de obra, recursos em geral, reduzindo o lead-time de produção e os estoques de materiais, bem como outros sistemas que podem ser desenvolvidos para automatizar processos e atividades manuais desempenhadas no controle de qualidade e garantia de qualidade atualmente, como, por exemplo, investigação de desvios, controle de mudanças, análise de riscos, auditorias, validações, entre outras atividades manuais. Todas estas atividades poderão se integrar em um sistema central, conforme já mencionado anteriormente, acelerando o processo de tomada de decisão e fortalecendo a segurança da qualidade.

Conclusões

O tema é ainda bastante complexo de entender, mas com as aplicações sendo postas ao público e às empresas, a compreensão das pessoas sobre o que é Internet das Coisas se tornará cada vez mais clara em um futuro muito breve. Sua aplicação e uso, na indústria farmacêutica é, a meu ver, muito desejável, pois a indústria farmacêutica tem baixo grau de inovação e automação quando comparada a outros setores da economia.

Os avanços que poderão ser incrementados ao setor farão a indústria mudar de patamar em termos de produtividade e qualidade de serviços, adquirindo um nível tecnológico bastante expressivo, aumentando a segurança dos processos, reduzindo lead-times, aumentando a produtividade, aumentando a segurança para o paciente e, o melhor de tudo, reduzindo preços de medicamentos.

Referências

As referências abaixo foram utilizadas como base para a redação deste artigo.

1 Udo Gollub. A 4ª Revolução Industrial já está acontecendo -.http://www.profissaoatitude.com.br/Blog/Post/8058926.

2 Ahmed, Shahid; Chitkara, Raman. The Industrial Internet of Things. PWC, 2016.

3 Macaulay, James; Buckalew, Lauren, Chung, GinaInternet of Things in LogisticsA collaborative report by DHL and Cisco on implications and use cases for the logistics industry. 2015, Troisdorf, Germany.

4 Sondagem EspecialIndústria 4.0: novo desafio para a indústria brasileira. Publicação CNI, Ano 17, Número 2, Abril de 2016.

5 Gustavo Caetano12 coisas que você precisa saber sobre o futuro da tecnologia. Disponível emhttp://slides.com/gustavocaetano/12-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-futuro-da-tecnologia#/5, acessado em 16.07.2016.

6 WikipediaInternet das coisashttps://pt.wikipedia.org/wiki/Internet_das_Coisas. Acessado em 16.07.2016.

7 Revista Exame. Digitização. Vem aí um admirável mundo novo. Outra vez.

http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/internet/2015-06-10-Digitizacao-vem-ai-um-admiravel-mundo-novo.-Outra-vez. Acessado em 16.07.2016.

*Jair Calixto é Farmacêutico-Bioquímico graduado pela USP e atualmente de  Gerente de Boas Práticas e Auditorias Farmacêuticas do Sindusfarma.  E-mail:  [email protected].

Novus lança nova linha de data loggers sem fio

A Novus apresenta para o mercado o primeiro produto da sua nova linha de data loggers wireless, a família LogBox Connect. O LogBox BLE é um registrador de dados com tecnologia bluetooth para até três sensores analógicos e um digital. Os canais analógicos aceitam conexão direta de sensores de temperatura tipo termopar ou Pt100 e sensores para quaisquer outras grandezas com sinais em corrente ou tensão. O canal digital pode tanto registrar o horário de eventos, como a abertura de uma porta ou contar pulsos de um sensor de vazão.

De acordo com o engenheiro Giuliano Guarese, coordenador do projeto, a família LogBox Connect surgiu da necessidade da renovação de uma linha anterior de data loggers portáteis fabricados na Novus , e de uma necessidade de mercado por interfaces de comunicação sem fio engajadas em IoT (Internet of Things). “Foram quase três anos desde o início das pesquisas, concepção do projeto e desenvolvimento do produto até termos o LogBox BLE finalizado. O maior desafio foi alinhar o que estávamos desenvolvendo com as necessidades do mercado, e a compreensão dessas necessidades”, explica Giuliano.

A família LogBox Connect foi pensada para um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, onde dados precisam ser acessados de maneira rápida e na palma da mão. O usuário do LogBox BLEpode acessar os registros diretamente do seu smartphone utilizando o aplicativo LogChart BLE. Com uma conexão USB e o software NXperience, é possível também trabalhar a informação diretamente em um computador. Ambos aplicativos permitem configuração, coleta e análise de registros, além da possibilidade de publicá-los em nuvem, no portal Novus Cloud.

Concebido para aplicações que exijam precisão no registro de dados de temperatura, como laboratórios, câmaras frigoríficas ou data centers, o LogBox BLE possui amplo display, suporte e conectores removíveis.  Os próximos modelos da família LogBox Connect, com conectividade WiFi e celular 3G, serão lançados até o final de 2017.

T2 Software é finalista em estudo realizado em startups

A T2 Software é uma das 193 empresas brasileiras que atuam com foco em tecnologia voltado em revolucionar o ambiente de negócios. No Brasil são cerca de 7,5 mil startups em atuação, mas apenas 3% deste montante se destacam com essas novas tecnologias e figuraram como finalista do estudo realizado pela aceleradora de negócios Liga Ventures, em parceria com a empresa de tecnologia Tivit e a fabricante de processadores Intel.

O estudo foi feito com base nos segmentos em que essas tecnologias são aplicadas, como agropecuária, construção civil e arquitetura, finanças e seguras, Indústria 4.0 e saúde e bem-estar.  Também foram divididas pelo tipo de tecnologia utilizada no desenvolvimento das soluções, como AI, IoT, Blockchain, Cleantechs, Smart Cities e Big Datas, entre outros.

Neosensor

A T2 Software está elencada entre as empresas de tecnologia que se destacam na utilização do IoT (Internet das Coisas). O resultado é reflexo do desenvolvimento do Neosensor, uma plataforma de Internet industrial que traz uma nova realidade ao setor industrial e acelera a adoção de novas tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial com foco no aumento de produtividade. O Neosensor está totalmente alinhado no conceito da Indústria 4.0, que sugere fábricas cada vez mais inteligentes e que geram informações em tempo real para os tomadores de decisão. Com o Neosensor é possível ter informações em tempo real, agilizando a tomada de decisão e melhorando os processos. É literalmente a “fábrica falando” com os gestores sobre o estado dos seus processos e equipamentos.

Fonte: T2 Software

Nova plataforma IoT (Internet das coisas) é ideal para monitoramento industrial

O Neosensor é uma plataforma de internet industrial capaz de coletar, armazenar e processar dados em tempo real. Através da interface (Hardware/Software) e processamento de dados, podemos identificar padrões e apontar anomalias em sistemas e processos, garantindo assim rápida resposta e efetividade no monitoramento de sistemas produtivos.

A plataforma utiliza Big Data e Inteligência artificial aplicada a indústria transformando dados em informação e ganho de produtividade.

Veja mais em:

 

 

Depois da Integridade de Dados, a Governança

A integridade de Dados críticos em indústrias de Life Sciences é uma questão, que se tiver o cuidado merecido e exigido pelas agências reguladoras mantém a empresa alinhada com as Boas Práticas de Fabricação e evita sanções prejudiciais ao processo produtivo e aos negócios.

Para se alcançar e manter este status de Compliance é necessária a implementação e manutenção de uma política de Data Governance, que seja eficiente em assegurar o status de Integridade dos Dados alcançado pela empresa, que envolve a sustentabilidade do dado, desde sua geração até o fim do seu ciclo de vida, seja ele em papel ou eletrônico.

São procedimentos que acionam profissionais de diferentes áreas da indústria, mas sobretudo exige o essencial apoio da alta direção, para implementar políticas de Data Integrity, promover treinamentos e uma mudança de cultura, que forneça autonomia aos envolvidos com o tema e dissemine entre os demais profissionais, a importância que a Governança de Dados tem para os negócios da companhia.

Considerar essas necessidades já no processo de Validação de Sistemas auxilia na implementação de uma Governança de Dados contínua.

Áreas envolvidas no processo de Governança de Dados

A Garantia de Integridade dos Dados, envolvendo o seu ciclo de vida, deve ser baseada em riscos e a mitigação desses riscos envolve as áreas Organizacional e Técnica da empresa, com procedimentos de rotina, treinamento da equipe, controle da geração e os registros dos dados, implementação de um programa de Governança de Dados e inspeções para atestar sua efetividade.

Veja também: Integridade de Dados na Indústria Farmacêutica

Quando implementada na empresa, a política de Governança de dados cria uma estrutura que envolve o Sistema de Gerenciamento da Qualidade, com subseção de responsabilidades para as áreas de controle de qualidade e Sistema de Qualidade, pois existem dados gerados em toda companhia, com a revisão periódica de produto e o Quality Risk Management.

Papeis de profissionais na Governança de Dados
Reorganização e definição objetiva do papel de cada profissional

De certa forma, os papeis sugeridos pelos guias na implementação de uma política de Governança de Dados já existem dentro das empresas, faltando apenas uma reorganização e definição objetiva de qual a responsabilidade do profissional designado.

Além do gerenciamento Sênior, surge o papel de um comitê de gerenciamento de Integridade de Dados, corporativo ou local, responsável por atividades essenciais para a manutenção da política de Governança e integridade dos dados.

Dono do processo, dono dos dados, dono do sistema

Profissionais que conhecem os detalhes do processo, responsáveis pelo sistema, suas aplicações e pela administração de ações que garantem a integridade dos dados, autorizando ou negando o acesso aos mesmos.

Além dos papeis de “donos”, existe o papel do administrador dos dados e da tecnologia utilizada, que devem implementar requisitos solicitados pelo dono dos dados e por garantir que a plataforma utilizada atenda as exigências de Data Integrity.

Papel do T.I. na Governança de Dados

O departamento de T.I. é o player chave para evitar mudanças diretas no Banco de Dados, que podem acarretar aberturas de desvio por procedimentos que representam riscos ao estado de íntegro dos dados.

Já na Análise de Riscos, feita pela equipe de validação de sistemas, essa condição deve ser observada, para que sejam apontadas ações que minimizem o risco à integridade de dados BPx relevantes, como acesso ao Sistema via aplicação e procedimentos para não travar o processo, no caso de uma excepcionalidade, que vá de encontro ao que orienta os Guias de Data Integrity.

Adequação do sistema à Política de Governança de Dados

Sistema Manual

Se a geração do dado for manual, é elaborada uma análise de riscos para definir o grau de implementação de pops e sugerir uma mudança nos procedimentos, como implementação de duplo check.

Sistema Eletrônico

Se os atributos críticos de qualidade forem gerados por sistema eletrônico, será possível identificar os dados BPx relevantes através de um GAP ASSESSMENT, um documento que possibilita uma visão completa dos itens de Data Integrity existentes no Sistema, como aderência ao FDA 21 CFR Part 11, presença de procedimentos no sistema e tratamento dos dados BPx relevantes.

A Governança de Dados está dentro do Sistema da Qualidade Farmacêutico e envolve diferentes áreas e procedimentos para sua implementação. Após a identificação dos registros críticos gerados pelo sistema, tem início uma série de ações para identificar os riscos a integridade dos dados e consequentemente às Boas Práticas de Fabricação.

Para que o sistema atenda os requisitos de Data Integrity e seja implementada uma política de Governança de Dados eficiente, as adequações realizadas devem ser registradas e desafiadas ao longo do tempo, para garantir que as ações de qualidade estão sendo seguidas.

Este artigo teve como referência a palestra da Diretora Técnica Silvia Martins, no FiveCon 2017. Com Colaboração de Demetrius Rocha, Frederico Quintão e Revisão de Silvia Martins.

L’Oréal e Perfect Corp anunciam aplicativo

A L’Oréal e a Perfect Corp. anunciam uma parceria global que integra coleções de maquiagem das marcas L’Oréal em todo o mundo noYouCam Makeup, o premiado aplicativo de beleza de realidade aumentada (RA). Esta colaboração oferece a centenas de milhões de amantes de beleza a oportunidade de, virtualmente, experimentar coleções de maquiagem das marcas L’Oréal, conhecer os produtos e comprar via aplicativo ou instore. Alavancando o aplicativo no espaço da L’Oréal ou em lojas livres, a parceria também oferece formas únicas e inovadoras de criar experiências online e offline aos seus usuários.

Esta Publicação Smart News contém multimédia. Ver aqui a publicação na íntegra: http://www.businesswire.com/news/home/20170711005713/pt/

Disponibilidade do aplicativo

YouCam Makeup está disponível para downloads gratuitos na App Store e Google Play.