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Homens estão gastando mais com produtos de beleza e serviços estéticos

Enquanto os homens gastam em média 28 minutos para cuidar do corpo, as mulheres usam no minimo o dobro do tempo.

Através de uma pesquisa quantitativa, levando em consideração idade, classe e orientação sexual e com total de 1005 entrevistados, o Grupo Croma, desenvolveu mais um estudo que aponta o crescimento de compra e uso de cosméticos no Brasil. 34% dos entrevistados compreendem entre 18 a 29 anos. 49% dos entrevistados se enquadram na classe B e com grande escala, mais precisamente 84% das pessoas ouvidas são heterossexuais e apenas 8% homossexuais.

Levando em consideração o comportamento dos entrevistados como é a relação com cosméticos e assuntos ligados a beleza nos últimos 5 anos, 34% dos entrevistados não são ligados e não querem saber de novidades e avanços no setor. Entre os novos usuários 31% não se preocupavam com cosméticos e beleza, mas hoje se preocupam um pouco com o assunto, enquanto 8% não se preocupavam com cosméticos e beleza e hoje se preocupam muito. Dos antigos adeptos a uso de cosméticos e tratamentos de beleza, 18% continuam se preocupando e 9% se preocupam ainda mais.

O setor de beleza está entre os dez principais segmentos do varejo, e isso não é apenas mérito das mulheres. Graças ao público masculino, que tem modificado seus hábitos e investido um pouco mais em produtos de beleza, o Brasil ocupa o 2º lugar neste nicho específico.

Os perfumes ainda lideram o ranking de produtos de uso e intenção de uso. 65% dos entrevistados afirmaram que usaram perfumes nos últimos 12 meses e que irão usar novamente nos próximos 12 meses. 18% usaram no último ano e pretendem usar nos próximos 12 meses. O que mostra que as empresas de perfumes em geral (masculinos e femininos) investem em novas tecnologias, fragrâncias e buscam se aproximar cada vez mais dos seus clientes. Prova disso é o crescimento na venda de perfumes porta a porta por catálogos e o uso de celebridades e influenciadores em campanhas de vendas.

Em segundo lugar, shampoos e condicionadores continuam com altos índices de uso e intenção de uso. 63% dos entrevistados usaram e vão usar novamente novamente nos próximos 12 meses e os mesmos 18% pretendem usar. As vendas da indústria de produtos para cabelos não crescem em volume há alguns anos, pois os produtos estão presentes na maioria dos lares, o que limita sua expansão. Mas os investimentos e criações no segmento são os que mais chamam atenção no mercado. Além das grandes multinacionais dominarem os primeiros lugares no ranking de volume de vendas, linhas alternativas conquistam espaços menores mas representativos, como a Natura que hoje mantém uma linha com mais de 15 tipos de shampoos e condicionadores.

Descobre-se então um consumidor mais exigente, uma das principais diferenças do consumidor masculino, em relação às mulheres, é a busca por produtos que ofereçam praticidade e descompliquem sua rotina de cuidados. Enquanto as mulheres passam, em média, 42 minutos por dia cuidando do corpo, esse tempo se limita a 28 minutos no caso dos homens.

O mercado global de cosméticos masculinos apresenta perspectiva de duplicar seu crescimento para US$ 43,6 bilhões até 2020. A América Latina, que movimentou USD 10 bilhões em 2016, espera o crescimento de 27% até 2021. Esse crescimento se deve ao fato de que as novas gerações acompanham as tendências de mercado, possuem maior poder de compra e estão atentos à necessidade de autocuidado, que antes se preocupavam apenas com shampoo e sabonete.

A propagação rápida das informações e as compras pela internet tem auxiliado o crescimento do segmento masculino na indústria cosmética. A indústria de cosméticos masculinos passou a valorizar produtos para barba a partir de 2013, com o surgimento do estilo “lenhador”. Apesar de não estar no primeiro lugar do ranking do segmento, a categoria de cosméticos para a barba movimenta boa fatia no total de vendas de produtos masculinos.

A ressignificação das antigas barbearias, atuais barber shops, também movimentam essa mudança, pois atrai cada vez mais homens que buscam exclusividade para se sentir confortáveis e valorizados. Esse consumidor havia trocado o serviço, até então restrito a poucas opções de produtos e serviços, por cabeleireiros unissex que atendiam a toda a família. 40% dos entrevistados afirmaram usar e vão usar nos próximos 12 meses produtos para barba e 15% pretendem usar nos próximos 12 meses. Um número significativo para uma nova fatia do mercado, que deixou para trás itens como cremes e loções para o corpo, tratamentos estéticos para os dentes e até mesmo hidratações e cuidados especiais com o rosto.

Quanto a convicção masculina em se cuidar com tratamentos de beleza e usos estéticos, 66% dos entrevistados afirmam que podem chamar do que for, mas cuidar da aparência não afeta sua masculinidade. 63% afirmam que cuidar da beleza não é só coisa de mulher. Mas na contrapartida, o homem gasta muito menos que a mulher, porque 73% afirmam que não gastam tudo o que precisar para ficar bonito e 76% dos homens não se preocupam com o fator “envelhecer” para se cuidar.

Por isso, os produtos multifuncionais que apresentam diversos e evidentes benefícios, como, por exemplo, cremes faciais que hidratam a pele, previnem rugas, oferecem proteção solar, controlam o brilho e fornecem vitaminas à pele, costumam despertar o interesse dos consumidores. E eles aceitam pagar o preço por todas essas qualidades. Os produtos antipoluição também têm tendência de prosperidade, assim como os para proteção solar, anti-stress e contra a luz azul dos dispositivos eletrônicos.

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