Dra. Karen Gomes, especialista em estética facial e gerenciamento do envelhecimento, conta quais são suas apostas para o próximo ano e afirma que a tendência é que transformações suaves e pouco invasivas sejam as queridinhas de quem quer dar um retoque no visual
O ano está acabando e 2025 já está batendo à porta. Novas tendências começam a surgir, as cores do ano, peças da moda e claro, procedimentos estéticos. Com a popularização das intervenções minimamente invasivas, o avanço das inovações tecnológicas e o medo dos exageros, o novo ano também promete uma nova onda de transformações, cada vez mais suaves.
A doutora Karen Gomes, dentista especialista em “gerenciamento do envelhecimento” e rinomodelação, comenta que além de acreditar que a medicina regenerativa vai vir com tudo – também confia que alguns procedimentos vão se manter em alta, tais como a rinomodelação, blefaroplastia (remoção do excesso de gordura nas pálpebras), liplifting e platismoplastia (também conhecido como lifting cervical, que tem como objetivo melhorar a aparência do pescoço).
A rinomodelação segue com tudo. Segundo a perspectiva da profissional, o procedimento deve se manter entre um dos 5 mais realizados no país. “Só vai crescer cada vez mais, por ser uma técnica de recuperação mais rápida comparado a rinoplastia, e porque cada vez mais as pessoas buscam se olhar, se cuidar e resolver o que as incomodou durante anos”, comenta.
E, com tantas opções, Karen Gomes acredita que haverá um crescimento na associação entre os procedimentos, não isolado ou a queda brusca na procura de algum deles. “Harmonização e tratamento de pele com a medicina regenerativa é um exemplo. Não adianta ‘harmonizar’ e a pele estar ‘destruída’.”
E por falar em harmonização facial, o procedimento já foi o queridinho da estética. Mas, observa-se a crescente atual de “desarmonização facial”, como foi o caso de Gracyanne Barbosa, Eliezer e GKay, por exemplo.
A doutora Karen acredita que essa tendência se associe ao grande impacto de distorção de imagem que a harmonização causou, já que houve o boom dos procedimentos com exagero. “Nunca gostei dessa parte mais exagerada”, afirma.
Porém, ela explica que para reverter o procedimento, é simples e não há riscos. Entrando com o protocolo para fazer a retirada, deve-se fazer um teste de alergia, para saber se o paciente tem intolerância à enzima que será utilizada. Depois, injeta-se a enzima que degrada o ácido hialurônico e pronto.
Nos casos de preenchimentos com PMMA, a médica conta que não existe outra forma de remover o PMMA se não por meio de cirurgia, e acrescenta que “se for em face, necessita de enxerto para reparar o dano que causado, pois o PMMA acaba se misturando com a estrutura e se tornando plástico”. Caso o paciente opte por refazer os procedimentos depois, a doutora Karen assegura que não há contra indicação para fazer o procedimento caso o paciente opte por algo mais natural.