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Estudo de Dove mostra que metade das mulheres mudam comportamento por preocupação com a aparência das axilas

Realizada em sete países, pesquisa de Dove reforça desafio feminino de lidar com padrões de beleza impostos e as consequências negativas dessa pressão

São Paulo, julho de 2021 – Que mulher nunca se sentiu pressionada pela cultura machista e pela necessidade de se adequar a determinados padrões? Uma pesquisa realizada pela Dove reforça a importância de questionar os efeitos danosos que a pressão externa exerce sobre o comportamento feminino. Segundo o levantamento, metade das mulheres já mudaram seu comportamento em diferentes situações por preocupação com as axilas.

A tensão relacionada a essa parte do corpo afeta a expressão corporal das entrevistadas em diversos momentos: 64% responderam que mudam seu jeito ao socializar, 55% disseram que sofrem no trabalho, 50% relataram sentir ao paquerar e 48% apontaram que isso é uma questão na hora de fazer exercícios.

A despeito de ser uma parte do corpo que é tão pequena, 90% das mulheres acreditam na existência de um padrão de beleza para a região das axilas. A Pesquisa Global, realizada em sete países – incluindo o Brasil -, também apresentou outro dado alarmante: 9 a cada 10 mulheres entrevistadas no país relataram que já se sentiram mal por causa da aparência de suas axilas.

A pesquisa corrobora efeitos danosos que a pressão estética exerce sobre o comportamento de mulheres. Entre as que participaram, 78% admitiram que lidam com cobranças para ter determinado padrão de aparência. Segundo elas, isso vem da”mídia e redes sociais” (92%), “padrões de beleza” (82%) e essa pressão por vir até mesmo de pessoas próximas (35%).

O estudo ainda tentou entender o que seria uma axila ideal. As respostas mais apontadas pelas mulheres foram “lisas, sem brotoejas ou bolinhas” (58%), “sem pelos” (54%) e “uniforme e sem manchas” (45 %). No Brasil, 48% das participantes disseram que a mídia não demonstra com precisão o que é uma axila real.

“A pressão pelos padrões estéticos exercida sobre as mulheres há décadas gera inibições sobre o comportamento das mulheres e questionamentos, e a pesquisa reforça a importância de mudarmos esse cenário. Nosso propósito é, através de uma melhor representatividade de axilas, ajudar as mulheres a se libertarem desses padrões de beleza a se sentirem confiantes e livres para levantar seus braços”, diz Camila Garbin, gerente de Marketing de Dove.

Conduzida entre fevereiro e março de 2019, a pesquisa foi feita de forma online e coletou opiniões de 7.120 mulheres dos sete países (além do Brasil, o estudo abarcou África do Sul, China, Estados Unidos, Índia, Indonésia e Reino Unido). O questionário foi desenvolvido com contribuição da psicóloga Philipa Diedrichs, pesquisadora especialista em imagem corporal.

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