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Estética: setor engorda o faturamento com vendas on line e cresce 524%

Na onda do #FiqueEmCasa, sem botox e preenchimento, as paulistanas saíram do confinamento direto para clínicas de estéticas.

Empresas do setor, que durante o confinamento investiram no vendas antecipadas on-line, registram overbook e crescimento de 523% das vendas que foram impulsionadas pelo e-commerce que cresceu 75% no mês de maio e já dobrou o faturamento em junho. Mesmo com o Coronavírus, o Brasil assumiu 2º lugar no ranking dos países que mais realizam procedimentos estéticos.

Os últimos dias tornaram praticamente impossível cuidar das estéticas facial e corporal, como de costume, diante dos salões fechados. Algo que está sendo uma das prioridades no afrouxamento das regras da quarentena. Dentro desse cenário, o mercado de estética, que movimenta R$ 10,9 bilhões de reais por ano, número comparável ao de todo o setor de eletrodomésticos e eletrônicos, deve ser um dos raros segmentos a crescer na contramão da Covid-19.

Segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), o crescimento das vendas foi impulsionado pelo comércio eletrônico. De acordo com o Mastercard SpendingPulse, índice responsável por analisar o volume de vendas em todas as categorias de pagamento (o que inclui dinheiro e cheques), o e-commerce cresceu 75% no mês de maio e já dobrou o faturamento em junho. O mesmo confirma a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), ao informar que esse aumento saltou de R$ 2,9 bilhões para aproximadamente R$ 6,4 bilhões, um aumento de 117% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Mesmo com o Corona Vírus, o Brasil assumiu 2º lugar no ranking dos países que mais realizam procedimentos estético, perdido apenas para os EUA e ganhando da Itália, Japão e Mexico. Os cinco juntos representam  38,4% dos procedimentos estéticos de todo o mundo. Com o isolamento social, as compras virtuais de botox, depilação a laser e preenchimento foram as mais adquiridas durante o confinamento, e as empresas que criaram ofertas para o cliente efetuar o pagamento antecipado para o uso pós a reabertura dos estabelecimentos conseguiram alavancar as vendas.

Foi o caso da AD Clinic, que cresceu 523% nas vendas pela internet e presencial com hora marcada. A franquia que já tem quinze unidades em operação nas regiões sul e sudeste, mediante o cenário da Covid-19 abre as portas para engordar o faturamento do setor nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. A estimativa é que até o final do ano totalizem 60 unidades em todo o país, posicionando entre as cinco maiores redes de estética do país. “Estamos fechando o mês de junho com meta de vendas batidas acima da estimativa” comemora Rodrigo Nunes, CEO da franquia. Antes da pândemia, a marca pretendia totalizar um investimento aproximado de R$ 24 milhões de reais, mas, com a chegada da Covid-19, a empresa readequou o plano de investimentos, priorizando ações sociais como doações de kits de máscaras e álcool em gel para hospitais do Paraná.

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