Conheça os procedimentos adequados para a saúde da pele

Tratamentos dermatológicos exigem cuidados, inclusive após a aplicação.

O mercado de beleza e estética cresce a cada ano, acompanhado de diversas inovações relacionadas a procedimentos não invasivos em clínicas especializadas em bem-estar. Existem inúmeros tipos de tratamentos que visam otimizar o equilíbrio, restauração e rejuvenescimento cutâneo, na qual podem ser incluídos na rotina de pessoas preocupadas com a beleza, mas sem necessitar de cirurgias plásticas agressivas.

Logo, o objetivo dos tratamentos estéticos dérmicos é de restabelecer a hidratação cutânea, a fim de clarear manchas, minimizar rugas e reduzir a flacidez, seja ela facial ou corporal, que normalmente é desencadeada por estresse, mudanças hormonais no climatério e menopausa, associado a fatores externos ambientais.

De acordo com o Dr. Renato Soriani, mestre em dermatologia, dentre os métodos mais eficientes e menos invasivos para cuidar da derme estãopeelings químicos, lasers fracionados e microagulhamento robótico. “São opções consideradas minimamente invasivas e que podem melhorar principalmente a textura (rugas finas e poros) e pigmentação (manchas) da pele”, explica.

Portanto, ao submeter-se a alternativas como essas, é necessário tomar cuidados para não ocorrerem complicações como manchas permanentes ou cicatrizes. Dr. Soriani fala sobre a importância de buscar um profissional qualificado que siga rigorosamente os cuidados recomendados,  assim como o paciente precisa estar dentro das recomendações. “Grávidas, mulheres que amamentam, portadores de doenças de pele ativa ou doenças autoimunes (lúpus por exemplo) devem conversar com seu dermatologista antes de realizar qualquer procedimento estético”, afirma.

Abaixo, alguns tratamentos dermatológicos direcionados para diferentes queixas sobre a saúde cutânea. Lembrando que cada organismo possui sua individualidade, portanto, é essencial que ocorra a consulta com um  médico dermatologista que direcione as melhores opções.

Peeling: regeneração

O envelhecimento cutâneo ou fotoenvelhecimento ocorre por meio da ação prejudicial da radiação ultravioleta solar sobre pele. A perda da elasticidade e o aparecimento de manchas escuras e rugas são alguns dos sinais apresentados por essa exposição. Uma técnica utilizada, frequentemente, para tratar o tecido cutâneo e regenerar a epiderme é o peelingquímico. Seu objetivo é destruir as camadas externas da pele induzindo a formação do tecido mais uniforme e reparado. Ele proporciona uma melhora na textura, tônus e uniformidade cutânea, estimulando a regeneração celular e garantido resultados satisfatórios na aparência.

Laser: reparação tecidual

Realizados com lasers de baixa potência, promovem efeitos biológicos benéficos. Podemos destacar a sua ação analgésica, anti-inflamatória e cicatrizante, por meio de um fenômeno chamado de bioestimulação. A radiação emitida pelo laser terapêutico desencadeia mudanças em processos metabólicos das células-alvo, como a pele, interferindo diretamente no processo de reparação tecidual.

Microagulhamento: produção de colágeno

O microagulhamento é utilizado para estimular a produção de colágeno, através de microperfurações na derme com agulhas finas. É um procedimento semelhante  à acupuntura, mas com técnicas diferentes para induzir a síntese de colágeno e de outras fibras na pele.

 Radiofrequência: combate ao envelhecimento

A radiofrequência facial é um mecanismo seguro e não invasivo destinado à promoção da saúde da pele, por meio de uma estimulação da síntese de colágeno, combatendo os sinais do envelhecimento natural. É um tratamento indicado para reduzir a flacidez, rugas e linhas de expressão, auxiliando na prevenção da perda de contorno facial.

Portanto, após a realização de processos como estes acima, segundo o Dr. Renato Soriani, é importante utilizar produtos adequados com a capacidade de regenerar, hidratar e proteger a pele. “Eles aceleram a recuperação, previnem complicações e otimizam os resultados”, diz.