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A hora e a vez dos setores de logística e transporte na infraestrutura nacional

O caminho para a retomada do crescimento passa por investimentos em infraestrutura. O setor gera empregos, aumenta a arrecadação e traz ganhos de produtividade para o Brasil que ocupa ainda a 78ª posição entre 141 países no ranking de infraestrutura do relatório de competividade global do Fórum Econômico Mundial.

Com a redução do estoque de infraestrutura de 58% em 1984 para 36% do PIB em 2019, o índice brasileiro é hoje metade da média mundial. O Governo – ciente da importância em combater desse déficit e motivado pela retomada econômica do país – tem dado maior atenção a agenda de privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) do setor no país.

Entre as já realizadas e as que estão ainda por vir neste ano, serão R$ 101,5 bilhões contratados em investimentos. Só na Infraweek foram 28 empreendimentos públicos repassados de uma vez à gestão da iniciativa privada. Entre eles, o de saneamento (CEDAE) e os associados a logística e aos transportes como aeroportos, terminais portuários, ferrovias, rodovias e trens urbanos (CPTM).

Juntos receberão R$ 27,3 bilhões em investimentos futuros de suas novas concessionárias. Os R$ 74,2 bilhões restantes do total de R$ 101 bilhões vêm da agenda prevista para o segundo semestre. Pela frente, grandes oportunidades nos setores de logística e transportes. Em rodovias, há uma carteira de leilões, como a licitação da Rodovia Presidente Dutra (BR 116) e os mais de 3.000 km de estradas no Paraná. Em aeroportos, resta a sétima rodada de concessões, que inclui as “joias da coroa” do setor: Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). Em ferrovias, o governo corre para tirar do papel a Ferrogrão. Em portos, há uma série de novos arrendamentos, além da desestatização da Companhias Docas.

Diante do enorme déficit de infraestrutura logística no país, a indústria brasileira – tendo o setor cimenteiro como aliado – enaltece esses movimentos de desenvolvimento. E a cadeia de valor do cimento com seus mais de 70 mil empregos, geradora de uma renda de R$ 26,4 bilhões ao ano e responsável por uma arrecadação líquida anual de R$ 3 bilhões em tributos é parte integrante dessa retomada e do crescimento econômico e social do Brasil.

Porém é importante que haja continuidade de projetos que possam a médio e longo prazo estimular ainda mais às concessões e Parcerias Público-Privadas (PPP) em obras públicas. Dessa forma o aquecimento nas atividades dos municípios, trará recursos e gerará empregos, que é tudo que hoje mais se necessita.

Sobre a ABCP

A Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP foi fundada em 1936 com o objetivo de promover estudos sobre o cimento e suas aplicações. É uma entidade sem fins lucrativos, mantida voluntariamente pela indústria brasileira do cimento, que compõe seu quadro de Associados. Reconhecida nacional e internacionalmente como centro de referência em tecnologia do cimento, a entidade tem usado sua expertise para o suporte a grandes obras da engenharia brasileira e para a transferência de tecnologia das mais diversas formas.

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