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Setor de cosméticos prevê retomada do crescimento econômico no segundo semestre de 2019

O setor de cosméticos prevê uma melhoria dos negócios somente no segundo semestre de 2019, independentemente, de qual sejam os rumos políticos do Brasil. A opinião é da diretora da empresa Soft Hair Cosméticos e diretora financeira do Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos para Fins Industriais no Estado de Minas Gerais (Sindusfarq), que lembra que as instabilidades política e econômica dos últimos anos prejudicaram as vendas e os negócios das indústrias do setor.

O consumo de cosméticos reduziu este ano e, aliado a isso, ocorreu a desestabilização do dólar, que prejudica o segmento, porque vários insumos são importados e o governo estadual realizou um aumento da tributação para incrementar a arrecadação. “Estamos trabalhando mais e ganhando menos. Atualmente, 58% dos nossos custos são impostos; 42% restantes são despesas fixas, mão de obra, marketing e lucro”, acrescenta Letícia Rodrigues.

Além de conviver com todas as instabilidades econômicas e políticas, o segmento de cosméticos no Brasil enfrenta uma competição desleal com indústrias clandestinas, que usam itens proibidos, como o formol, não pagam tributos, não cumprem as obrigações trabalhistas, não seguem as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para manipulação e venda dos produtos, entre outros. A situação é ainda mais grave porque a Anvisa e os órgãos sanitários não possui estrutura suficiente para fiscalizar as empresas e os pontos-de-venda. “E o que temos visto também é que os salões de beleza são os principais compradores dos produtos piratas, colocando em risco a saúde dos profissionais de beleza e dos clientes”, alerta a diretora da Soft Hair e do Sindusfarq.

Letícia Rodrigues também lembra que as indústrias nacionais têm investido em produtos de qualidade e têm como diferencial em relação às multinacionais o conhecimento da biodiversidade da mulher brasileira. “São várias etnias e conseguimos desenvolver os melhores produtos para os consumidores brasileiros. A principal dificuldade que enfrentamos é o monopólio das grandes redes multinacionais e dos laboratórios farmacêuticos nas maiores farmácias e drogarias do país”, revela a diretor da Soft Hair.

Apesar de todos os contratempos, empresas como a mineira Soft Hair continuam investindo em inovação, como é o caso do lançamento este ano do sistema de tratamento capilar BIOPLEX Nasce Fios, único cosmético brasileiro focado no nascimento de novos fios, sem contraindicação e com eficácia dermatologicamente comprovada. Em 60 dias de uso, o BIOPLEX propicia mais de 40% de novos fios, conciliando redução em quase 30% da queda de cabelos, proporciona 80% de melhora da hidratação e aumento de 50% da força e da resistência dos fios.

 

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