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Indústria Cosmética

A Qualificação de Fornecedores na visão de Jair Calixto

Hora de aperfeiçoarmos este modelo para atender a esta exigência das BPFs.

A auditoria nos fornecedores de insumos para as indústrias farmacêuticas sempre foi uma prática exigida pelas agências reguladoras como parte das Boas Práticas de Fabricação (BPFs). Os materiais de embalagens, os excipientes e, principalmente os IFAs – ingredientes farmacêuticos ativos- devem ser plenamente conhecidos pelo usuário, de modo a poder avaliar sua qualidade e prever o impacto que eles podem causar ao medicamento.

Saber como estes materiais são produzidos e controlados é uma necessidade e uma obrigação dos profissionais envolvidos com a fabricação e controle de qualidade de medicamentos na indústria farmacêutica.

O aperfeiçoamento das normas e procedimentos regulatórios, a evolução da ciência e o conhecimento ampliado sobre as técnicas, os materiais usados, os processos produtivos e de controle de qualidade tornaram imprescindível conhecer, auditar e desenvolver os fornecedores dos insumos utilizados na produção de medicamentos.

Razões para isso não faltam: estudos de bioequivalência e equivalência, avanços nos métodos de detecção de impurezas de medicamentos e insumos, regulamentos mais exigentes, ampliação dos conhecimentos de farmacovigilância, melhorias nas técnicas e equipamentos de controle de qualidade, métodos farmacopeicos mais aprimorados, novas exigências regulatórias, como estudos dos produtos de degradação, pesquisa de extraíveis e lixiviáveis, estudos de estabilidade em uso, estudos de fotoestabilidade, necessidade de conhecer a composição das embalagens primárias, entre outros, são exemplos de exigências que estão ligadas aos insumos do medicamento.

Por esta razão, torna-se obrigatório que o profissional farmacêutico conheça bem os fornecedores da indústria, auditando-os conforme um procedimento interno, por períodos de tempo definidos.

É sabido que não somos um grande consumidor de insumos, quando somos comparados com outros setores industriais, leia-se o alimentício e o cosmético. Adicionalmente, as empresas possuem uma quantidade grande e muito variada de fornecedores de insumos, razões que dificultam as auditorias a serem realizadas pelas indústrias farmacêuticas. Com a transferência da produção de IFAs para China e Índia e a crescente importação de excipientes e de alguns materiais de embalagens, o cumprimento desta obrigatoriedade tornou este processo mais complexo e custoso do que em tempos passados.

Mas como resolver este problema?

Existe mais de uma solução para isso: as auditorias compartilhadas e as auditorias de terceira parte.

O primeiro, mais aceitável pelo órgão regulador. O segundo, ainda necessitando da existência de uma previsão regulatória.

Vamos falar do primeiro. Este modelo não é novo, mas seu uso está sendo mais difundido e ampliado.

Como funcionaria este modelo?

De forma resumida, as empresas se reuniriam, formando um consórcio, estabeleceriam um procedimento formalizado de regulação do grupo, redigiriam um requisito padronizado de auditoria de qualidade (baseado em normas legais), estabeleceriam documentos de operação do grupo (as regras do jogo), implementariam uma forma de capacitação dos auditores, assinariam um acordo de confidencialidade entre seus membros e organizariam uma equipe de coordenação e uma agenda anual de inspeções.

É importante destacar os desafios a serem vencidos e as vantagens deste modelo. Começaremos por discutir os Desafios:

  • Padronização dos Requisitos – as empresas devem encontrar uma forma de harmonizar os requisitos de auditoria. Há que se ter um documento padronizado (diretriz, check-list, roteiro) para realização das auditorias. Lembramos, também, que a padronização da capacitação dos auditores é igualmente necessária. A concordância entre seus membros deve ser muito bem determinada e consensuada.
  • Lista de fornecedores a serem auditados – é necessário um forte trabalho, além de uma grande disposição para negociação entre as partes no sentido de estabelecer uma lista contendo a priorização das auditorias. Uma agenda anual é ponto básico para o sucesso desta atividade.
  • Relatório de auditoria – deve ser elaborado com base em um padrão pré-estabelecido, contendo os itens necessários para um relato consistente, fiel e claro sobre os pontos fracos e os pontos fortes do fornecedor.
  • Resultado de auditoria – A aprovação, reprovação ou exigência devem ser claras para todos os membros. Para isso, cada item de auditoria deve ser claramente definido no roteiro ou check-list, usando os conceitos de maior, menor ou crítico. As empresas devem concordar com estes critérios e aplicá-los de forma padronizada.
  • Tratamento de Conflitos – Problemas e conflitos entre membros do consórcio e destes com os fornecedores devem ser discutidos com o grupo. Uma empresa não pode tomar a iniciativa de decisões exclusivas, isoladamente, sem o apoio do grupo. Aqui reside o ponto mais importante: harmonização das expectativas individuais, corporativas, técnicas e políticas de cada entidade. O aspecto comercial não deve interferir nesta atividade.

Vamos analisar algumas das possíveis Vantagens:

  • Aumento no número de auditorias – Sem dúvida este é o maior benefício que se espera neste modelo compartilhado. Quando as empresas dividem seus resultados de auditorias, torna-se claro que uma auditoria foi compartilhada com o grupo, e, portanto, as demais não necessitariam fazer a mesma auditoria, abrindo espaço para que todas as demais possam realizar em outros fornecedores, aumentando a gama de fornecedores auditados pelo grupo.
  • Redução no número de auditorias recebidas pelos fornecedores – Os fornecedores se beneficiarão com este modelo, pois não se ocuparão com diversas auditorias do mesmo assunto, com empresas diversas, semanalmente.
  • Padronização das auditorias – Trará benefícios a todos, pois os requisitos únicos e os resultados serão padronizados, não havendo discrepâncias entre empresas ou solicitações diversas entre uma empresa e outras, onerando o fornecedor.
  • Redução de recursos – Como as empresas terão mais auditorias à sua disposição, com certeza, menos recursos humanos e financeiros serão colocados neste modelo.
  • Desenvolvimento do fornecedor – Neste modelo haverá mais tempo a ser investido em uma atividade extremamente importante para auditoria, que é o desenvolvimento do fornecedor, auxiliando-o na melhoria de seus processos e na melhoria da qualidade do produto.

Verificamos que existem vários desafios a serem superados, mas as vantagens são bem mais atraentes para as empresas, compensando o esforço extra para eliminar estas barreiras.

Evidentemente não seria possível compartilhar todas as auditorias, dadas as características peculiares entre as empresas, mas é possível compartilhar os principais e mais comuns insumos, obtendo-se uma vantagem neste processo.

Concluindo, este modelo possui viabilidade e condições de ser introduzido e desenvolvido nas práticas de qualificação de fornecedores das empresas. É uma necessidade extrema para as empresas poderem conhecer adequadamente todos os seus fornecedores e trabalhar continuamente para sua melhoria, pois não possuem recursos para atender todas as auditorias de fornecedores necessárias e exigidas atualmente. Assim, este ponto é considerado estratégico para a manutenção de produtos no mercado, com alto nível de qualidade e custos compatíveis.

Este modelo é tão importante, que abrirá espaço para outras atividades a serem desempenhadas, como a certificação de fornecedores, no qual as empresas podem receber insumos com qualidade assegurada, sem a necessidade de realizar todos os testes de qualidade descritos nas especificações estabelecidas. Ademais, não há nenhuma necessidade de se regular esta proposta, pois a própria RDC nº 17/2010 já faz referência à certificação de fornecedores.

Jair Calixto  é farmacêutico bioquímico, com vários anos de experiência no setor farmacêutico. Atualmente é Gerente de Boas Práticas e Auditorias no Sindusfarma.    

Unilever compra marca de cosméticos sul-coreana

Unilever fortalece presença no mercado norte asiático dos cuidados de pele, o maior do mundo. Compra da Carver Korea segue a estratégia da multinacional de investimento nas marcas de alta-qualidade.

A Unilever quer reforçar a sua presença na indústria da beleza asiática. A multinacional anglo-holandesa acaba, por isso de anunciar a compra da Carver Korea, marca de cuidados de pele sul-coreana, por 2,27 mil milhões de euros.

“É um dos maiores montantes que a Unilever já pagou, mas é um negócio bastante rentável”, explica Martin Deboo, analista da Jefferies, à Bloomberg. No último ano, a Carver Korea registou 321 milhões de euros em vendas. A Coreia do Sul é o quarto maior mercado no que diz respeito a este tipo de cuidados, a nível mundial.

inda assim, as ações da Unilever chegaram a perder 0,9%, esta segunda-feira, na praça londrina.

A compra da Carver Korea pela Unilever segue a estratégia de reforço do seu braço dedicado aos cuidados pessoais de alta qualidade. A marca coreana foi fundada em 1999 e dedica-se à produção de máscaras e loções faciais. O antienvelhecimento um dos seus principais focos.

“É um negócio impressionante que está completamente alinhado com a nossa estratégia. [A compra] irá fortalecer significativamente a nossa posição no norte asiático, o maior mercado de cuidados de pele do mundo”, garantiu Alan Jope, presidente da Unilver Personal Care, ao Financial Times.

No ano passado, o Goldman Sachs e o Bain Capital Private Equity tinham adquirido uma participação de 80% na marca sul-coreana, por 307 milhões de dólares, reportou a BBC.

quem disse, berenice? conquista prêmio por embalagem mais sustentável do ano

quem disse, berenice?, unidade de negócios do Grupo Boticário especialista em maquiagem, conquistou ontem (21), o prêmio da  Associação Brasileira de Embalagens na categoria embalagem mais sustentável do ano com a sombra refil, lançada em junho, escolhida pelo júri da premiação.  A marca recebe o prêmio pela sombra refil, produto que possibilita a escolha de cores e efeitos que a mulher mais gosta e usa.

Neste formato, a quantidade de plástico usada nas embalagens é reduzida. Além disso, elas são compostas por materiais com menor impacto ambiental como, por exemplo, o papel-cartão, que é reciclado pós-consumo (quando já foi descartado e reciclado para retornar para a produção), e o PET, que é 100% reciclado pré-consumo na embalagem do refil, garantindo o aproveitamento máximo dos materiais no processo de fabricação do blister.

Os estojos refil de acomodação para as sombras estão disponíveis nos formatos para 2, 4 ou 8 cores de sombra. Quando comparado às opções de mercado, o estojo de 2 cores, por exemplo, pesa 18% menos e a embalagem do refil é 4% mais leve (ou seja, é menos material sendo consumido).

A marca, que chegou ao mercado de maquiagem em 2012, vê a conquista como um importante reconhecimento do público. “É uma honra saber que nossas consumidoras se identificam e acompanham as novidades da marca, principalmente as ações sustentáveis”, comemora Marcella Nogueria, gerente de categoria de quem disse, berenice?.

Sustentabilidade no Grupo Boticário

A sustentabilidade faz parte da essência do Grupo Boticário, criado em 2010, que controla quatro unidades de negócio: O Boticário, Eudora, quem disse, berenice? e The Beauty Box. A organização herdou os valores construídos por O Boticário, fundado em 1977, e pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, criada em 1990.

Entendemos que sustentabilidade se traduz na implementação das melhores práticas de produção, operação e canais de venda, realizados em todos os nossos negócios e de nossa rede colaborativa, que contribuam continuamente para o crescimento do negócio, o desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente, considerando os desafios futuros. Essa proposta se sustenta em três focos estratégicos: Matérias-Primas e Embalagens (que incluem ciclo de vida dos produtos e logística reversa), Canais de Venda (que incluem pontos de venda e revendedores) e Ecoeficiência.

quem disse, berenice?

Com a proposta de quebrar as regras do mundo da maquiagem, quem disse, berenice?, unidade de negócios do Grupo Boticário, especialista em maquiagem, criou um novo jeito de conversar com as consumidoras para que elas se sintam livres na hora de comprar e usar maquiagem. A marca atua pelo sistema de franquias localizadas nas principais cidades do Brasil. São mais de 500 itens para pele, olhos, boca, além de esmaltes, perfumes e acessórios, com grande variedade de cores: são 100 cores de batom, 70 cores de sombra, e uma régua de tons de base, pós e corretivos com 18 tonalidades, desenvolvidas especialmente para a pele das brasileiras.

Novo ativo da BASF, PatcH2O®, promove hidratação imediata e duradoura do couro cabeludo

Os consumidores no mundo todo estão à procura de produtos que ajudem a proteger seu couro cabeludo contra a desidratação, melhorando, ao mesmo tempo, a estrutura e o brilho do cabelo. Buscando produtos que tragam essa proteção e cuidado, a BASF avaliou sua tecnologia hydra-protect, altamente eficaz para hidratação da pele, identificando que o ativo PatcH2O® é também indicado para aplicações de cuidados com o cabelo e ação antienvelhecimento do couro cabeludo. Leia Mais »

Aché é eleito a melhor empresa do setor Farmacêutico, Higiene e Cosméticos no Prêmio ‘As Melhores da Dinheiro’

Pela primeira vez, o Aché foi eleito a melhor empresa do setor Farmacêutico, Higiene e Limpeza no Prêmio As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista de economia e negócios IstoÉ Dinheiro, da Editora Três. Com esta conquista, a empresa se torna a farmacêutica mais premiada do ano!

A cerimônia de premiação aconteceu na última quinta-feira, 14 de setembro, no Tom Brasil em São Paulo, e contou com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, que discursaram sobre o momento da economia brasileira, que aponta para o fim da recessão e retomada do crescimento. Em seguida, foram premiadas empresas em 23 segmentos de atuação.

Criado pela revista IstoÉ Dinheiro, o prêmio está em sua 14ª edição e avalia o desempenho das empresas por setor de atuação, e as que apresentaram maior pontuação nas dimensões melhores práticas de gestão financeira, governança corporativa, responsabilidade social, recursos humanos e inovação e qualidade.

Com esta conquista, o Aché se torna a indústria farmacêutica mais premiada do ano no Brasil, com importantes conquistas como o tricampeonato no prêmio Brasil Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico em julho, e o tricampeonato no Empresas Mais, do jornal O Estado de S.Paulo, ambos na categoria Indústria Farmacêutica; além do primeiro lugar entre as farmacêuticas no prêmio Época Negócios 360º e da terceira posição no ranking da revista Exame Melhores & Maiores entre as empresas do setor.

“O reconhecimento da sociedade é um importante indicador de que nossos esforços estão concentrados na direção correta. Gerar e compartilhar valor com a sociedade por meio da oferta de produtos e serviços de qualidade é parte da nossa missão de levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam”, diz Paulo Nigro, presidente do Aché. “Estes prêmios nos deixam bastante satisfeitos e é o resultado do trabalho dos 4.600 colaboradores que formam a Geração Aché”, conclui o executivo.

Contém1g cria centro de distribuição em Manaus

Com forte participação no mercado brasileiro de cosméticos, a marca Contém1g amplia sua atuação no Amazonas com a inauguração, no próximo dia 20 de setembro, do maior Centro de Distribuição da empresa na Região Norte: O Contém1g Magic Center.

 

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Natura integra o Índice Dow Jones de Sustentabilidade pelo quarto ano consecutivo

Selecionada pelo quarto ano consecutivo para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Nova York (DJSI), a Natura passou a fazer parte do grupo dos cinco primeiros do mundo nas dimensões econômica, social e ambiental, com destaque para os temas de Embalagem e Manuseio do Produto, Indicadores de Práticas de Trabalho e Influência Política, nos quais a companhia alcançou a pontuação máxima. Leia Mais »

L’OCCITANE do Brasil promove cerimônia de inauguração da sua nova fábrica no Brasil

Quatro anos após o lançamento da marca franco-brasileira L’Occitane au Brésil, Grupo celebra projeto de uma fábrica local, com a presença de executivos e autoridades de importantes órgãos brasileiros. Leia Mais »

O Boticário, Instituto Grupo Boticário e Brain+ inauguram teatro infantil na zona leste

O Instituto Grupo Boticário acredita que a arte é a primeira expressão humana da beleza, inspira atitudes positivas e propõe uma forma otimista e desafiadora de interagir com o mundo. A partir dessa premissa, nasce o Teatro Dr. Botica, um novo espaço cultural especialmente idealizado para espetáculos infantis, localizado no Shopping Metrô Tatuapé, na zona Leste de São Paulo. Leia Mais »

Natura abre primeira loja em Campinas

A Natura inaugurou no último sábado (2) a primeira loja na cidade de Campinas. O Shopping Iguatemi foi escolhido para abrigar a 18ª loja da marca no Brasil e a 2ª no interior de São Paulo. O novo ponto de venda faz parte do plano de expansão da Natura no varejo, pensado como canal complementar à venda direta. Leia Mais »