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Parque tecnológico da UFRJ ganha centro de pesquisa da L’Oréal e prepara novidades para 2018

Na contramão da decadência na área de pesquisas científicas no país, que sofreu um corte de 44% nas verbas este ano, os bons ventos sopram para as mentes criativas da Ilha do Fundão. O parque tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ganhou fôlego há um mês, com a inauguração do novo Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal; e abrirá, em janeiro, uma unidade da Ambev. Até o fim do ano que vem, um enorme espaço multiuso batizado de O Cubo abrigará atividades para conectar arte e tecnologia.

Com investimentos que chegam a R$ 160 milhões, o novo centro de pesquisas da L’Oréal, na vizinha Ilha de Bom Jesus, foi criado para acelerar o desenvolvimento de produtos que atendam ao mercado brasileiro. Um dos sete centros do grupo francês no mundo e o único na América Latina, a unidade tem 15 mil metros quadrados e conta com mais de cem pesquisadores com a missão de satisfazer o consumidor nacional.

“A unidade de P&I Brasil tem como principal missão criar inovações locais em categorias onde os consumidores brasileiros são altamente exigentes, tais como os cuidados com os cabelos e a pele, proteção solar e higiene, com potencial de lançamento mundial. A ideia é tornar as melhores inovações globais da L’Oréal relevantes para os consumidores brasileiros e latino-americanos, por meio do desenvolvimento local da customização de tecnologias mundiais” ,explica Delphine Allard, diretora de Pesquisa e Inovação da L’Oréal no Brasil.

O mais novo equipamento do Parque Tecnológico da UFRJ possibilitará pesquisas numa área que até então não havia sido explorada pelo centro de estudos. O parque de 350 mil metros quadrados abriga, atualmente, 66 instituições. Estão instalados na Ilha do Fundão centros de pesquisa de 16 empresas de grande porte, nacionais e multinacionais, nove pequenas e médias, sete startups do programa CrowdRio, além de nove laboratórios da própria UFRJ. Está em fase de construção o Centro de Referência Nacional em Farmoquímica, do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), fortalecendo ainda mais as diferentes interações com a UFRJ. Na unidade de pesquisa da Petrobras, funciona o mais moderno simulador de perfuração de poços de petróleo do país. O segredo para se manter evoluindo, segundo o diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, José Carlos Pinto, é não depender de verba pública.

“Quem investe no parque tecnológico são as empresas que se instalam aqui. A operação usual do parque não se mantém com recursos públicos, exceto determinados projetos. Se não fosse assim, seria difícil nos mantermos em expansão porque o corte do investimentos em pesquisa é dramático. O número de editais previstos para o próximo ano é perto de zero”, lamenta o diretor.

O parque conta ainda com um espaço de coworking, áreas para eventos e projetos de empreendedorismo de alunos e docentes, além da Galeria Curto Circuito de Arte Pública — fruto de uma parceria com a Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), com patrocínio da empresa residente Vallourec — que apresenta obras de arte e intervenções urbanísticas de artistas convidados, alunos e professores da universidade.

” Para nos tornarmos um local atrativo para empresas, temos que oferecer mais que uma boa estrutura. Precisamos manter em convergência as pesquisas em diferentes áreas. Isso faz as boas ideias se materializarem”, explica José Carlos Pinto.

Além da L’Oréal, funcionam no parque tecnológico centros de pesquisa da Baker Hughes, da BG Group, da Petrobras, da Dell EMC, da General Electric, da Halliburton, da Shlumberger, da Siemens, da Superpesa, da Technip FMC, da Tenaris e da Vallourec.

Da ilha para o resto do mundo

Dos laboratórios do Centro de Inovação e Pesquisa da L’Oréal no Parque Tecnológico da UFRJ saíram produtos que ganharão o mundo. Na unidade, a gigante francesa do mercado de cosméticos também está desenvolvendo estudos com a participação dos próprios consumidores, para avaliar a percepção de seus produtos. Segundo a diretora de pesquisa e inovação da empresa no Brasil, Delphine Allard, o objetivo é criar opções adequadas ao público nacional, mas que também tenham potencial de serem comercializadas no mercado exterior.

“Para conseguir isso, estamos usando métodos e ferramentas de inovação de ponta provenientes da nossa rede mundial de pesquisa, tais como as técnicas usadas para explorar a estrutura da pele e dos cabelos, por exemplo. Além isso, usamos os protocolos de avaliação que incorporam dispositivos instrumentais de ponta (entre eles eles o Chromasphere, que mede os parâmetros da cor da pele, e os Atlas de Envelhecimento Cutâneo) e os métodos em design virtual de fórmulas para atingir rapidamente um benefício direcionado”,  relaciona a diretora.

A moderna infraestrutura do centro de pesquisa conta com ambientes preparados para receber consumidores em diferentes estudos, simulando , inclusive, suas rotinas habituais de beleza e higiene. Os cerca de cem pesquisadores da L’Oréal que atuam na unidade aproveitam a relação com o público para discutir suas impressões em grupos com objetivos específicos e desenvolver em conjunto novas soluções de beleza.

“Um dos produtos inovadores criados pela nossa área no Brasil e com previsão de lançamento mundial é o Elsève TR5 Cicatri Renov. Trata-se de um produto para os cabelos sem enxágue com tecnologia que sela os fios danificados das pontas às raízes graças à associação de silicone reativo com ceramida na fórmula. O produto, lançado recentemente no país, foi criado para atender às exigências dos cabelos brasileiros extremamente danificados e tem uma expansão mundial planejada para 2018”, revela Delphine.

No sentido contrário, o Fit Me Maybelline, maquiagem antibrilho da Maybelline, é um exemplo de uma inovação mundial da L’Oréal vinda de fora que foi adaptada pela equipe de pesquisadores brasileiros para o mercado nacional. Inicialmente desenvolvida nos Estados Unidos para o público americano, a linha ganhou mais dez tonalidades para cobrir a alta diversidade de tons de pele brasileiros.

— Queremos dar um passo além na criação de produtos inovadores para consumidores brasileiros que são exigentes com os cuidados com os cabelos, a proteção solar e a higiene. Queremos que as nossas soluções inspirem o mundo e tornem relevante para os consumidores brasileiros e latino-americanos o que há de melhor entre as inovações globais da L’Oréal. E buscamos isso investindo no desenvolvimento local e na customização de tecnologias mundiais”, explica Delphine.

Fonte: O Globo

Microagulhamento associado à dermocosmética hipoalergênica

Nos dias de hoje, a Indução Percutânea de colágeno tem sido associada à utilização de dermocosméticos, com o objetivo de melhora dos resultados. Desta forma, é possível veicular diversos ativos, para a finalidade de tratamento cosmético desejada. Entretanto, como a técnica provoca “microperfurações” na pele, precisamos cuidar da segurança do procedimento, já que ocorre maior permeação dos ativos. É imprescindível o uso de dermocosméticos que sejam hipoalergênicos e dermatologicamente testados.

A Indução Percutânea de Colágeno com Micro Agulhas é uma técnica voltada para o tratamento de rugas, linhas de expressão, cicatrizes, estrias, queda capilar e funciona bem também para fototipos mais altos segundo a escala de Fitzpatrick, como peles morenas a negras, pelo menor risco de causar manchas.

A indução percutânea de colágeno é realizada com microagulhas (roller ou dermógrafo) ou então com um dermopunturador.

A Micropuntura é uma técnica que consiste na estimulação mecânica com dermógrafo (ou roller) que possui uma pontinha de agulha descartável q vai estimular a região tratada para provocar uma leve inflamação com a ajuda dos ativos apropriados para cada tipo de pele que vai ativar a produção de colágeno e elastina. Ao defender-se do processo evasivo a pele trabalha intensamente para regenerar-se produzir novos tecidos que irão preencher a área desgastada com novas células já diferentes do aspecto desgastado anterior.

O Dermógrafo possui uma caneta na qual acoplamos microagulhas finas, descartáveis. Neste caso, apenas a microagulha deve ser descartada a cada uso, sendo o dermógrafo utilizado para vários clientes, devidamente higienizado.

O Roller é um rolo que possui agulhas muito finas, de diferentes tamanhos, posicionadas de forma simétrica em fileiras. É de uso individual e deve ser descartado a cada sessão.

Esta técnica requer treinamento e habilidade técnica e exige conhecimentos em cosmetologia-estética.

A aplicação deve ser feita de 5 a 10 vezes em cada sentido, formando um asterisco, conforme indicado abaixo. Não deve ser trocado o sentido com a agulha na pele, pois pode causar arranhões e lesões desnecessárias .

O roller ou dermógrafo com a caneta deve ser passado em várias direções e sentidos, produzindo inúmeras microperfurações na pele.

Forma de ação do microagulhamento: sua ação é mecânica, por perfuração, sem remoção da epiderme como nos peelings;

Quanto à pressão: na fronte e nariz a pressão deve ser minimizada, pois são áreas de pouca densidade muscular. Na região dos olhos, a pressão deve ser ainda menor, do contrário as agulhas podem levantar a pele, causando ruptura e cortes. Em outras áreas a pressão pode ser aumentada. É de extrema importância ajustar sempre evitando lesões desnecessárias e respeitando o limiar de dor do cliente.

O processo cicatricial é de imensa importância, assim como a aplicação correta.

Durante o processo cicatricial, há três períodos importantes:

  • Injúria ou inflamatória: os sinais dessa fase são – edema, vermelhidão, dor, calor e perda de função; Migração das células de defesa para o local da lesão. Ativação dos macrófagos; Esta fase vai do 1º ao 6º dia.
  • Proliferativa ou regenerativa: esta fase vai do 3º ao 20º dia; É caracterizada pela proliferação de colágeno; Fibroblasto produz muito colágeno tipo 1 e tipo 3 para a cicatrização;
  • Maturação ou remodelagem: inicia no 9º dia até 6 meses; É a última fase do processo de cicatrização. A densidade celular e a vascularização da “ferida” diminuem, enquanto há a maturação das fibras colágenas. Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase anterior. O alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a resistência do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a deformidade. Durante esse período, a cicatriz vai progressivamente alterando sua tonalidade passando do vermelho escuro ao rosa claro.

Os fatores que interferem na cicatrização são:

Calor;

Frio (pode ocorrer hipóxia, baixa de oxigênio);

Infecções diversas;

Hematomas;

Higienização mal feita;

Tabagismo;

Medicamentos (anticoagulantes, antiinflamatórios, entre outros);

Doenças associadas (cardiopatias, diabetes, hipertensão).

DERMOPUNTURA

Partindo do principio de outras técnicas de indução percutânea de colágeno , foi desenvolvida a técnica de dermopuntura , pensando na cliente que por algum motivo não gosta ou não pode usar agulhas. A dermopuntura é realizada com uma haste de polipropileno chamado dermopunturador. Ela é uma técnica menos invasiva o que faz ela ser mais segura, e assim também atinge um numero maior de clientes ou seja custo beneficio perfeito.

Há 3 técnicas para a aplicação da dermopuntura: PUNTURAÇÃO; ESCARIFICAÇÃO e CHEVRON, que são trabalhadas individualmente ou em conjunto.

As indicações para a aplicação da técnica de Dermopuntura são:

  • Melhora da textura e flacidez – Aumenta a elasticidade da pele e promove efeito Lifting ;
  • Correção de cicatrizes;
  • Estrias – Proporciona firmeza nas regiões trabalhadas e diminui o tamanho e profundidade das estrias;
  • Alopecias não cicatriciais – Estímulo do folículo piloso – ação antiqueda;
  • Melasma – melhora a uniformidade do tom da pele e reduz a hiperpigmentação desordenada;
  • Atenuação de rugas e linhas de expressão – Reduz as linhas de expressão e diminui a aparência enrugada e flácida das pálpebra.

É de extrema importância atentar às CONTRA-INDICAÇÕES:

  • Alterações vasculares periféricas;
  • Portadores de Síndromes metabólicas  como Diabetes;
  • Rosácea ativa;
  • Acne ativa;
  • Herpes ativa;
  • Pele sensível – alergias cutâneas;
  • Tumores;
  • Uso de Roacutan,  Corticóides e Anti-inflamatórios recente;
  • Quelóide ou predisposição;
  • Exposição solar demasiada recente;
  • Peeling com ácidos em percentual muito elevado (peelings médicos);

Antes da realização da Micropuntura e Dermopuntura, é essencial realizar uma anamnese bastante detalhada, assim como orientar os CUIDADOS PÓS-TRATAMENTO, pois a impossibilidade de seguir algum deles pode inviabilizar a aplicação da técnica momentaneamente:

  • Não esfoliar a pele após a aplicação da técnica;
  • Não utilizar maquiagem por 24 horas;
  • Evitar exposição ao sol nos dias após o tratamento;
  • Evitar piscinas e saunas;
  • Utilização de Filtro Solar – em geral após 24 horas – analisar caso a caso;
  • Não aplicar nada sem o conhecimento do profissional que realizou o procedimento;
  • Beber bastante água;
  • Uso de antiinflamatórios nos dias seguintes à aplicação da técnica.

Conclusão: o uso das técnicas de micropuntura e dermopuntura está cada vez mais frequente, pois oferecem resultados de extrema eficácia, principalmente, quando associadas ao uso de dermocosméticos de alta segurança e eficácia, sempre hipoalergênicos e dermatologicamente testados.

Fonte: VitaDerm 

Os impactos da transformação digital nos negócios de higiene e beleza

Setor ocupa segunda posição em número de pedidos no e-commerce brasileiro.

O setor de saúde, cosméticos e perfumaria respondeu por 12,2% dos mais de 50 milhões de pedidos registrados no e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2017, perdendo apenas para moda e acessórios, que liderou o com 14,8%, segundo o relatório Webshopper, da Ebit.

O aumento no número de pedidos no e-commerce foi de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, resultando num faturamento total de R$ 21 bilhões, 7,5% maior do que ao final do primeiro semestre de 2016.
O relatório também aponta que 25,5 milhões de consumidores realizaram ao menos uma compra por meios digitais no primeiro semestre, alta de 10,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que 35,9% dos pedidos foram feitos a partir de um smartphone.

Para não ficar para traz nessa corrida pelos consumidores online, a grande maioria das empresas do setor de higiene e beleza está investindo na transformação digital de seus negócios.

Conteúdo especializado
A loja online da Buona Vita já completou dois anos no ar. Segundo a diretora técnica Gisele Caramori, o processo de planejamento, criação e programação do site foi muito bem pensado, considerando as estratégias do mercado online. As principais inovações foram a maneira de apresentar um conteúdo técnico especializado para os profissionais da área e também o refinamento de pesquisa interna de produtos, desenvolvido para facilitar as buscas por meio de grupos distintos, como característica de pele, finalidade, tipo e área onde o produto será aplicado, podendo o usuário selecionar uma opção de cada área, resultando no produto que atende as suas necessidades.

Gisele conta que uma dificuldade foi acostumar o público a comprar online. “A Buona Vita tem quase 30 anos de mercado e anteriormente a essa ascensão digital, utilizávamos como canais de vendas, primordialmente, o setor comercial interno, feiras e eventos, além das nossas revendas que estão espalhadas pelo país todo. Por isso que uma das dificuldades foi trazer o público para esse novo segmento de venda”.

Outro obstáculo enfrentado pela Buona Vita é o consumidor enxergar o site como um canal de vendas “frio”, devido à diferença clara de interação entre uma compra online e uma compra presencial ou via telefone. “Diminuímos essa diferença utilizando uma ferramenta de chat, oferecendo um atendimento focado para cada cliente. Cada dificuldade encontrada é direcionada para um especialista capacitado para pronto atendimento”.

O maior diferencial em relação a outros e-commerces, segundo Gisele, é o fato de o portal ser um canal de informação confiável, atualizado e que abrange todo o público consumidor de cosméticos. “Nesta plataforma disponibilizamos novidades e informações por meio de um blog de notícias diversas do universo da estética e outro blog com conteúdo mais completo, protocolos, além de conteúdo científico”. A empresa também conta com uma área exclusiva para os profissionais de saúde estética, que oferece descontos, promoções e condições diferenciadas.

“Buscamos novos horizontes e estamos desenvolvendo pesquisas para promover a fidelização do cliente, a inclusão de nossos produtos em marketplaces e também a criação de um clube de assinaturas”, adianta.

Penetração nacional
Em razão da grande quantidade de produtos que a Acquaflora oferece, nem todas as lojas físicas conseguem disponibilizar a linha completa de cerca de 200 itens, como a loja online da marca, que está no ar há pouco mais de três meses. “Em nosso e-commerce o cliente pode comprar tudo o que é produzido pela Acquaflora, inclusive lançamentos em primeira mão. Estão disponíveis produtos específicos para queda e caspa, linha de tratamento e coloração, além de todos os nossos finalizadores”, destaca a gerente de marketing Carolina Wadt.

Outra vantagem apontada por Carolina é poder vender para todo o Brasil. “Acreditamos que só com esse modelo de negócio conseguiremos atender a demanda crescente por nossos produtos, principalmente em localidades onde não atuamos”, diz. Por outro lado, o prazo do frente ainda é a principal dificuldade. “Como nosso país é muito grande, mesmo com envio por Sedex, muitas vezes a entrega é demorada e isso gera insatisfação do cliente. Estamos avaliando novas formas de entrega”.

Nova plataforma
A Biozenthi, no último semestre, substituiu a plataforma de loja virtual por uma mais prática, fácil e com um design mais moderno. O biólogo Márcio Accordi, diretor da empresa, explica que a forma como os produtos são oferecidos e mostrados na loja mudou completamente. “Com a nova plataforma, conseguimos inserir mais imagens, ligar um produto em várias categorias correlatas, facilitando a pesquisa dos clientes e mostrando o produto mais vezes, conforme os critérios de pesquisa do cliente”.

Uma melhoria importante foi que o carrinho de compras passou a ter um novo layout, com melhor visualização dos itens, facilitando a compra e a tomada de decisão dos clientes. Outro ponto importante foi melhorar as formas de pagamentos. “Fizemos parcerias com algumas empresas para facilitar os pagamentos por meio de cartões e também para a geração de boletos, permitindo que os clientes optem pela forma de pagamento que mais lhe convir, de forma pratica e transparente”.

A empresa também investiu no atendimento ao cliente. “Nosso atendimento também é rápido e prático, seja por e-mail, telefone ou formulário de contato, onde respondemos aos clientes prontamente, sem a necessidade de passar por vários setores, simplificando o esclarecimento de dúvidas, sejam elas sobre os produtos ou sobre o processo de compra e também com o pós venda”.

Outra estratégia é trabalhar de forma mais intensa as mídias sociais, grupos e também o e-mail marketing, que ainda é uma das ferramentas que mais dá resultados para a Biozenthi, segundo Accordi, além dos comentários das mídias sociais, que têm se convertido em muitas vendas online, que já representam entre 15% e 20% do faturamento.

Opções de navegação
Bernadete Maria Coutinho, gerente comercial da Barba Urbana, lembra que quando a marca lançou o e-commerce, em 2015, a plataforma era muito simples, basicamente com vitrine e opção de pagamento. A mudança veio este ano, com a migração para plataforma mais robusta e versátil, na qual o consumidor tem inúmeras opções de navegação, gerando uma interação favorável com a empresa. “Exemplo disso é o acompanhamento do pedido, desde a compra até o recebimento da mercadoria. Tudo online”, ressalta.

“Com a melhoria da nossa plataforma, geramos um aumento de 300% no número de acessos em nosso site e, consequentemente, um aumento considerável em nossa receita do e-commerce”, comemora. Atualmente, segundo Bernadete, as vendas online já representam 30% do faturamento. Bernadete admite que ainda existem desafios, como conseguir melhorar os preços e os prazos de entrega. “Temos muita demanda do mercado externo, porém, com os altos custos logísticos e a demora na entrega do produto, a operação fica inviável. Não depende de nós. Quando o pedido entra em nosso sistema, ele é, no geral, liberado em 48 horas. A deficiência está na empresa que administra as entregas”, diz.

Venda humanizada
A transformação no e-commerce da Pharmapele começou em setembro de 2016, quando foram feitas mudanças na interface do site, favorecendo a arquitetura de navegação e implementando novas ferramentas para facilitar o cadastro e compra do cliente, inclusive na versão mobile, que já representa mais de 50% dos acessos dos clientes.

“O principal desafio do e-commerce de cosméticos é falta de oportunidade de o cliente sentir o toque sensorial e experimentar a fragrância dos produtos. Buscamos constantemente humanizar essa venda, para que o cliente sinta cada vez mais a sensação e certeza do que está comprando”, diz Mariana Saldanha, gerente de marketing da Pharmapele. Para oferecer uma melhor experiência de compra, a empresa produz uma série de vídeos explicativos e interativos que demonstram o efeito real dos produtos. “Os VTs são sucesso nas redes sociais e também no site e alavancaram a venda dos produtos relacionados”.

A Pharmapele também mantém um canal de chat com atendimento personalizado online para dúvidas e interações com o cliente. Outras ferramentas também são úteis, como o resgate do último carrinho de compras, o preenchimento automático do endereço cadastrado e do cartão de crédito.

“A expectativa é alcançar cada vez mais expressividade dentro do negócio. Queremos aprimorar cada vez mais nosso sistema operacional para sempre facilitar a vida do cliente, e conseguir quebrar a barreira do virtual com produtos que despertem cada vez mais o desejo dos consumidores”.

Segurança de dados
Para Fred Barata, diretor de novos projetos da Inoar, a maior preocupação era com a segurança da operação para o cliente. Com esse foco, a empresa buscou parceiros com maior confiabilidade do mercado para desenvolver nossa plataforma e executar a operação logística de forma precisa. “Esse cuidado se reflete em uma experiência de compra de altíssimo nível que aproxima ainda mais os clientes da marca, onde quer que eles estejam”.

As vendas online representam cerca 12% do faturamento da Inoar, resultantes principalmente de vários sites de vendas em operação no pais. “A perspectiva principal é que haja cada vez mais interação entre o consumidor e a marca, gerando conteúdo que agregue na percepção de qualidade dos produtos e alcance consumidores nos pontos mais remotos do país”.

Tendências digitais
Luiz D´elboux, gerente de marketing da HostGator, empresa de hospedagem de sites, avalia que segurança e privacidade nas transações financeiras são pontos sensíveis para todo segmento de e-commerce. “Certifique-se de que seu site possua recursos como o selo de segurança que identifica vulnerabilidades e protege o site de ameaças externas, além de adicionar sistemas que utilizam criptografia entre o servidor e navegador de acesso, como o SSL”, aconselha.

Não poder testar o produto antes da compra ainda configura um obstáculo no segmento de cosméticos. “Pensando em amenizar esse empecilho, alguns portais oferecem miniaturas de produtos como brindes, enviados juntamente ao produto que foi comprado”. O executivo aponta as principais inovações que as pequenas e médias empresas de cosméticos devem considerar em sua estratégia de negócios online.

Mobile First – Possuir um site com design pensado para dispositivos móveis é uma necessidade real. Na prática, porém, ainda existem e-commerces que não possuem uma versão exclusiva e pensada para smartphones e tablets. O resultado é uma experiência ruim para o usuário, alta taxa de rejeição e baixa conversão. Saiba mais aqui.
ChatBots – Utilizar chatbots para atendimento pode ser a oportunidade de escalar uma conversa e garantir uma experiência positiva para o usuário. O Gartner prevê que até o ano de 2020, 85% das interações com os consumidores será automatizada.

Automação de marketing – Maior produtividade do time, ganho de escala, e aumento no número de conversões são alguns dos benefícios em contar com a automatização de alguns processos de marketing através de softwares. Porém, antes, é necessário conhecer muito bem o perfil do seu cliente através de estudo e planejamento bem estruturados, além de mensurar e analisar dados constantemente.

Quanto aos marketplaces, portais que reúnem diversas lojas virtuais e costumam ser poderosos canais para propagar vendas, D´elboux indica buscar busca de opções focadas no mercado de cosméticos. “Mas avalie com cuidado as taxas de comissionamento antes de decidir por este canal”.

“Outra oportunidade são os comparadores de preço, sites que pesquisam e mostram ao usuário o produto de diferentes lojas online, aumentando sua visibilidade”, diz. Segundo o especialista, redes sociais e o e-mail marketing funcionam muito bem na distribuição do conteúdo e promoção de vendas, desde que direcionados ao público correto. “Identifique em quais redes o seu público está presente, e saiba o momento de oferecer o conteúdo certo para a pessoa certa”.

D´elboux destaca a experiência de compra como um fator importante. “Facilite o processo, solicite somente informações necessárias para o cadastro e seja objetivo. Processos de compra longos e exaustivos tendem a diminuir a taxa de conversão”. De acordo com o executivo, dados da Forrester Research mostram que 23% dos usuários desistem da compra mediante a necessidade de realizar um cadastro. “Seja transparente e deixe bem claro desde o início do processo quais serão os custos com frete, juros e taxas”.

A escolha de um bom servidor de hospedagem, segundo o executivo, também influencia diretamente no desempenho e velocidade de um e-commerce e, consequentemente, na experiência de compra do usuário. “Além disso, sites mais velozes são favorecidos pelo Google no que diz respeito ao ranqueamento no resultado de busca”.

Inbound marketing
Para Roberta Cipoloni Tiso, sócia das empresas Agência DPI, Buzz Strategy e Rellato Comunicação e Sustentabilidade, que conduziu o webinar O que é Inbound marketing e como começar com tudo!”, promovido pela Assespro-SP, o conceito de Inbound (expressão que sinteticamente pode ser entendida como “atrair”) surgiu em 2006, quando seus inventores, Brian Halligan e Dharmesh Shah, criaram uma inovação no marketing digital, fazendo com que os consumidores fossem despertados para o interesse em produtos.

Segundo Roberta, o Inbound marketing trabalha com três principais pilares: marketing de conteúdo, estratégias de mídias sociais e SEO (Search Engine Optimization) – uma forma de otimizar o posicionamento de sites em resultados orgânicos em mecanismos de busca, como Google. “Mas antes disso é preciso planejar. É necessário desenvolver uma estratégia e estudar profundamente os negócios da empresa”, alerta.

Uma das primeiras atividades realizadas no trabalho de Inbound marketing é a criação de um “mapa de empatia”, onde são traçados os perfis das “personas” que se pretende alcançar. Usando diversas ferramentas para entender o comportamento, realizar monitoramentos e traçar métricas do usuário, a metodologia de Inbound trabalha com diferentes soluções durante todo o processo da “jornada do comprador”, buscando levar ao cliente, acima de tudo, o maior nível de satisfação possível – a recomendação – processo também conhecido como o encantamento do cliente.

Multicanal ou omnichannel?
A Plusoft, maior fabricante brasileira de CRM e plataformas digitais de relacionamento, reforça que é necessário entender as diferenças entre ferramentas de relacionamento omnichannel e multicanal para uma atuação mais assertiva no atendimento ao cliente.

Muitas empresas possuem uma variedade extensa de canais de atendimento, como chat, SMS, e-mail, redes sociais, Apps e videoatendimento. Porém, eles não estão, necessariamente, interligados. O omnichannel vai além do multicanal e integra as informações do consumidor em todos os pontos de interação dele com a marca. O conceito é atender diferentes canais e condensar tudo em uma única ferramenta, transformando em uma só experiência e oferecendo o conteúdo informacional como a estratégia que a empresa quer passar.

“O omnichannel consegue passar segurança no conteúdo informacional e gasta menos tempo no suporte que é dado ao cliente e ao consultor. Outra vantagem é interagir com cada consumidor no canal de preferência dele e com a linguagem adequada a cada perfil de indivíduo. Os canais são separados, mas as informações estão unificadas, garantindo com que a empresa consiga tirar ótimos insights para a melhoria dos produtos e do processo”, explica Guilherme Porto, CEO da Plusoft.

“Quando a empresa fala para um público que compra tanto na loja virtual quanto na física e também por meio de consultoras, o omnichannel consegue suportar todas as dúvidas e informações nas várias ferramentas que estão condensadas na solução, passando de forma rápida as informações que os clientes necessitam”, ressalta Porto.

Fonte: FCE Cosmetique

MCassab promove workshop sobre a aplicação das ceras vegetais em produtos para Personal care

No último dia 8 de novembro, a MCassab, em parceria com a KahlWax, promoveu um workshop de make-up para clientes a fim de demonstrar – de maneira teórica e prática – as aplicações de ceras especiais em formulações  inovadoras para Linhas de Maquiagem.

Por se tratarem de produtos naturais, as ceras permitem que a pele respire, tornando-se uma excelente opção para maquiagens. Existem diversos tipos de ceras, que doam aplicações diferentes a cada produto. Durante o evento, Martina Heldermann, Diretora Técnica da KahlWax, destacou os principais, como os de Arroz e Semente de girassol, além de alternativas 100% naturais, como o Myrica e VegoJelly.

Martina também alertou sobre as dificuldades encaradas pelos formuladores ao trabalharem com as ceras, pois possuem caraterísticas muito específicas em termos de temperatura, polaridade e cristalinidade.

Sobre as tendências, a palestrante ressaltou as mais recentes, pautadas pelo mercado Asiático e Europeu: a maquiagem está mais leve, natural, com menos brilho e a preocupação fica por conta da preparação da pele. Já as novidades são produtos para a sobrancelha e o lip color powder.

Também destacam-se produtos para a chamada “beleza étnica”, com diversas cores para múltiplas culturas. O mercado de cosméticos entendeu que a pluralidade de tons de pele e cabelo exigem uma quantidade de mercadorias condizentes, principalmente de bases com diversos benefícios, como proteção solar e antipoluição, por exemplo.

Por último, o “Surfer Babe” – estilo praia – mereceu menção especial, pois a linha tem feito sucesso entre os adeptos da praia e estilo fitness. Para eles, formulações de maquiagens que não saem em contato com a água ou suor são must have. Outro detalhe importante é a proteção solar e contribuir com a saúde da pele. Durante a FCE Cosmetique – evento ocorrido em maio -, a MCassab já havia antecipado as novidades de make indoor & outdoor para este público.

Parcerias duradouras e de respeito são a alma do negócio

Segundo Martina, a parceria com a MCassab foi firmada há cinco anos, com muito sucesso e alinhamento estratégico. “A empresa é extremante preocupada com os produtos que utiliza em suas formulações, e faz questão de escolher os melhores do mercado. Somos líderes mundiais em ceras vegetais e, para nós, o grande diferencial da MCassab é não ser apenas distribuidor, mas sim um provedor de tecnologia e inovação em Personal care”.

Sobre o País, a executiva comenta: “os brasileiros são muito abertos a experimentar coisas novas, e isso se aplica também à beleza, o que reflete no cuidado com as maquiagens. O clima é perfeito para as novas tendências – calor e muitas praias -, além da diversidade enorme de tons de pele e cabelo”.

Já para Andrea Adams, Gerente de Desenvolvimento de Produtos Cosméticos da MCassab, a parceria com a KahlWax é extremamente sólida e de altíssima qualidade, e não poderiam ter escolhido empresa melhor para ministrar o workshop. “O evento foi pensado e desenvolvido para demonstrar de maneira descontraída e prática aos participantes as inovações e novidades do mercado cosmético, desta vez aplicada às ceras vegetais. Pretendemos realizar muitos outros com os demais parceiros, sempre ressaltando que a MCassab está comprometida a apresentar soluções técnicas que agreguem ao mercado, demonstrando toda sua expertise”.

Gláucia Abraços, Gerente de Cosméticos na MCassab, completa: “estamos cada vez mais próximos do nosso sonho, que é ser a empresa de Distribuição mais inovadora e com a melhor equipe comercial do mercado cosmético”.

 

 

Sebastião Cunha e Gislene Attilio destacam as inovações da Dow na área de cosméticos e a preocupação com as Boas Práticas

O Portal 2A+ Cosmética entrevistou  Sebastião Cunha, líder da planta de Hortolândia (SP), e Gislene Attilio,  gerente de Marketing para Home & Personal Care para América Latina, ambos da Dow. Eles falaram sobre os ingredientes  multifuncionais inovadores desenvolvidos recentemente pela empresa, além de tecnologias que permitem que os clientes desenvolvam produtos que ofereçam sensorial mais agradável. Também destacaram  os cuidados nas áreas de produção para evitar a contaminação e os procedimentos da empresa para que os colaboradores da área produtiva estejam sempre atualizados quanto às Boas Práticas de Fabricação.

Confira.

Unidade Industrial da Dow em Hortolândia (SP)

Quais as tecnologias de última geração usadas para a produção das principais soluções?

Gislene Attilio: A Dow apresentou recentemente durante a in-cosmetics 2017 tecnologias inovadoras e soluções criadas com a integração entre a Dow e a Dow Corning. São tecnologias que permitem que os clientes desenvolvam produtos que ofereçam sensorial mais agradável, desempenho superior e multifuncionais, preparados para a vida moderna, além de ingredientes para elaboração de formatos diferentes das formulações convencionais já conhecidas.

A companhia fornece ingredientes multifuncionais para melhorar o desempenho dos produtos dos clientes e estão baseados em tendências que representam o futuro dos cuidados pessoais, com objetivo em oferecer uma experiência mais agradável   com foco no sensorial para atingir cada um dos sentidos do consumidor e ainda desenvolver texturas diferentes ao toque. Um exemplo de como o consumidor final consegue perceber as soluções da Dow é o grande uso de polímeros em formulações de cuidados com o cabelo e pele, proporcionando sensoriais únicos de textura, sensação de maciez na pele, espuma rica e cremosa, além de um toque agradável durante e após o uso.

O trabalho de pesquisa e inteligência ajuda a companhia a se manter sempre à frente das tendências dos consumidores modernos para criar soluções que atendam seus anseios. A Dow realiza testes e análises laboratoriais de formulações para ajudar os clientes a criar o melhor produto. Os ingredientes premium combinados com flexibilidade de formulação ajudam as marcas a se destacarem em aplicações de cuidados pessoais.

Os técnicos especialistas ajudam os clientes a desenvolverem formulações de alto valor que economizem recursos naturais, melhorem os processos de fabricação tornando-os mais limpos e eficientes e se comprometem com as prioridades de sustentabilidade de cada marca.

Quais os cuidados nas áreas de produção para evitar a contaminação, principalmente quanto à separação de áreas e qualidade do ar ambiente?

Sebastião Cunha: Os operadores de produção de áreas BPB utiliza, EPI’s específicos de forma a evitar contaminação, como luvas, sapato branco, avental, óculos, uniforme limpo, etc. As áreas produtivas possuem portas fechadas e acesso restrito. São realizadas limpezas periódicas da área conforme matriz pré-definida e a mesma é validada por meio de testes microbiológicos.

Quais os procedimentos da empresa para que os colaboradores da área produtiva estejam sempre atualizados quanto às Boas Práticas de Fabricação?  Quais as normas de BP são utilizadas e por qual motivo?

Sebastião Cunha: São realizados treinamentos periódicos para todos os operadores de áreas BPF. São seguidas as diretrizes da norma ISO 22176 – Boas Práticas de Fabricação – uma vez que essa é a norma seguida pelos principais clientes.

Quais os principais desafios/problemas que enfrentam a implantação das boas práticas na produção e quais as soluções adotadas?

Sebastião Cunha: O maior desafio do programa de BPF é se manter sempre em alerta, buscando a melhoria contínua dos processos. Por esse motivo, é de extrema importância que sejam realizadas auditorias regulares do processo bem como benchmarking com outras empresas que também possuem o programa BPF. Os clientes da Dow realizam auditorias periódicas dos processos como forma de monitoramento de melhoria contínua.

A empresa utiliza consultoria de terceiros nessa área? Qual e por quê?

Sebastião Cunha: Consultorias são fornecidas sempre que necessário. Conforme citado anteriormente, nossos processos são auditados periodicamente por nossos principais clientes.

De que forma a Dow está estruturada para se alinhar as suas metas de sustentabilidade? 

Gislene Attilio: Alinhadas às suas Metas de Sustentabilidade para 2025, as formulações desenvolvidas pela Dow para a indústria de cosméticos permitem otimizar recursos, garantir processos de manufatura mais eficientes e limpos, e atender às tendências sustentáveis do mercado. Nesse sentido, a Dow está estrategicamente posicionada para assegurar o desenvolvimento de soluções que permitam novas aplicações ou que aprimorem funcionalidades nesse mercado. Atualmente, 96% dos produtos manufaturados possuem química, o que torna as empresas desse segmento essenciais para a construção de uma sociedade mais sustentável.

Para desenvolver soluções que proporcionem a sustentabilidade econômica, social e ambiental, a Dow utiliza análises de ciclo de vida ao longo da cadeia produtiva, avaliando a produção, formulação, uso, transporte e descarte de seus produtos, de forma a permitir a seus clientes inovar em produtos que enderecem os principais desafios globais.

A estratégia da Dow para a América Latina é um desdobramento das metas globais de sustentabilidade para 2025, em que a empresa busca oportunidades de colaboração para avançar o progresso social e ambiental.

Nesse contexto, a Dow identificou, na América Latina, quatro principais mercados de alto crescimento em que pode colaborar com seus parceiros por meio da ciência e ajudar a construir um futuro melhor. Um desses mercados é o de consumo, acompanhando a tendência de mudança no comportamento do consumidor focada na demanda por uma atuação mais responsável, ética e transparente por parte dos produtos que consomem. Nesse cenário, as marcas têm cada vez mais buscado desenvolver produtos que atendam a estas necessidades e expectativas de seus clientes. Partindo dessa premissa, a Dow mapeou, em conjunto com diversos stakeholders, as principais necessidades do consumidor do futuro. As que identificamos foram: bem-estar, mobilidade, conectividade e praticidade. Diante desse cenário, o objetivo da Dow é prover aos clientes e consumidores finais soluções melhores, mais sustentáveis e produtivas.

Imagens da participação da Dow na in-cosmetics  2017 (protótipos das tendências):

Grupo Hinode é eleito ‘Empresa do Ano’ do 25º Prêmio Atualidade Cosmética

O Grupo Hinode foi eleito a “Empresa do Ano” pelo Prêmio Atualidade Cosmética, em sua 25ª edição, em evento realizado na noite desta terça-feira, 07 de novembro de 2017, o oscar do mercado de perfumaria e cosméticos do Brasil. Esta foi a terceira vez consecutiva que a companhia foi indicada nesta categoria. No ano anterior, o grupo havia sido escolhido como “Empresa do Ano” pela ABHIPEC e eleito pelo Prêmio Atualidade Cosmética vencedor nas categorias “Melhor Criação Perfumística”, com o perfume Grace Midnight, “Profissional do Ano” para Sandro Rodrigues (presidente) e ao “Hall da Fama” com os fundadores da empresa, Adelaide e Francisco Rodrigues.

A avaliação leva em conta os pontos de desempenho no mercado, investimentos, lançamentos e inovações ocorridas durante os anos de 2016 e 2017, a contribuição para o desenvolvimento do mercado e a disseminação de práticas sustentáveis. Os vencedores são escolhidos por votação popular. A indicação da Empresa do Ano é fruto de um extenso processo de pesquisa, consultas a profissionais do mercado de varejo e de fornecedores, além de análises realizadas pela equipe responsável pela premiação.

Este resultado reconhece a consolidação do Grupo Hinode como uma referência no mercado de venda direta e no modelo de marketing multinível, uma empresa 100% brasileira, prestes a completar 30 anos em 2018 e que pretende fechar este ano com um faturamento de R$ 2.6 bilhões.

O Grupo Hinode concorreu este ano com oito produtos, em cinco categorias: a maquiagem Dazzle, na categoria Linha / Coleção de Maquiagem; o sérum Routine Age Reverse Instant Anti-Aging, na categoria Tratamento Facial; o Multi-Action 4 em 1, na categoria Beleza e Higiene Masculina; com as fragrâncias Empire Sport, Feelin´ Para Ele, Dazzle, Ella Happy Romance e Feelin´ Para Ela nas categorias Criação Perfumística Latino-Americana Masculina e Feminina e Perfume do Ano Latino-Americano Masculino e Feminino.

O Grupo Hinode é formado pelas marcas Hinode, que atua desde 1988 com venda direta no segmento de cosméticos e cuidados pessoais, HND, focada em performance e bem-estar, Hinode Center, responsável pela formatação de franquias, e UH, voltada para treinamento e desenvolvimento. Atualmente, são mais de 500 produtos em seu portfólio, uma unidade fabril de 12 mil metros quadrados, 700 funcionários, 500 franquias e 700 mil colaboradores no sistema de marketing multinível.

Dow convida para webinar sobre as principais tendências do mercado de cuidados pessoais

A Dow convida para o webinar “Mercado de cosméticos atual: 4 tendências às quais você deve aderir”, que será realizado no dia 17 de novembro, das 10h às 11h – Horário de Brasília.

Neste webinar serão apresentadas as principais tendências do mercado de cuidados pessoais. Você vai descobrir como a Dow pode te ajudar a atender as expectativas dos consumidores.

O webinar abrangerá:

  • Apresentação das 4 tendências;
  • Definição, mercado-alvo e as expectativas dos consumidores;
  • Relevância de cada um e como atender o mercado;
  • Como transformar tendências em produtos finais.

A palestrante:

Gislene Attilio Meyer – Gerente técnica e de desenvolvimento na Dow Química.

Formada em Engenharia Química pela FEI- Faculdade de Engenharia Industrial, Gislene Attilio Meyer possui um curso de MBA em Marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e participou do curso de Business Marketing Strategy da Kellogg Northwestern University nos Estados Unidos. Atualmente, é gerente de marketing LATAM da Indústria de Personal & Home Care. Em 2015, conquistou o prêmio global Marketing Achievement Award pela geração da ideia e liderança do projeto do lançamento do produto Dow Corning® 121 Structural Glazing Sealant, que revolucionou o processo de aplicação do silicone estrutural.

Registre-se aqui.

TOTVS cria solução para mercado de beleza e estética

Pensada para pequenos estabelecimentos, a novidade ajuda a melhorar a gestão e o atendimento.

 Se existe um segmento à prova de crise é o da beleza. Segundo o Sebrae, em 2016, o Brasil contabilizou mais de 600 mil salões – para se ter uma ideia em 2012 eram 155 mil. A resposta para um setor ser tão expressivo é simples: ninguém abre mão de cuidar do visual, mesmo com menos dinheiro no bolso. Outro ponto que impulsionou esse aumento foi a instabilidade econômica que fez muita gente perder o emprego e ver no empreendedorismo uma forma de voltar ao mercado de trabalho. Ciente do potencial desse setor, a TOTVS apresenta o Bemacash Beleza & Estética, solução formada por software e hardware.

A novidade foi desenvolvida para solucionar dois velhos problemas do segmento, o uso da comanda de papel e planilhas para controlar serviços e a falta de dados completos sobre os clientes para criar estratégia de fidelização. O Bemacash Beleza & Estética auxilia salões de beleza, barbearias, clínicas estéticas e spas a administrarem o negócio com mais eficiência e a aumentarem a lucratividade. Para criá-lo, a TOTVS, levou em consideração a pesquisa realizada pelo seu laboratório de user experience, o UX Labs, que entendeu diretamente com quem trabalha no setor quais eram as suas reais necessidades e como a tecnologia podia ajudar.

Com interface simples e intuitiva, a ferramenta traz funcionalidades criadas especificamente para atender as atividades do mercado da beleza. Por exemplo, quando o cliente chega ao local, o sistema busca as informações inseridas na hora do agendamento e gera a comanda para o atendimento, indicando o procedimento solicitado e o profissional que o fará.  A agenda digital também faz a distribuição automática de comissões aos profissionais, sugere encaixes, bloqueia horários e filtra os agendamentos por profissionais e grupos de serviço.

Já a funcionalidade de administração de comandas permite controlar as ordens de serviço que foram abertas no dia e ainda não foram pagas, as iniciadas em dias anteriores e que não foram quitadas e as que estão em aberto há mais de 30 dias. Outro destaque é a gestão de estoque, que indica quais produtos estão armazenados e alerta quando é a hora certa para comprar mais.

Na área de serviços, o sistema cadastra as atividades que o salão realiza, o tempo estimado para cada procedimento, valores propostos, os profissionais que realizam os serviços e a comissão de cada um. Como é comum no mercado a remuneração comissionada, o Bemacash Beleza & Estética calcula automaticamente qual a porcentagem que deve ser paga a cada pessoa – dono do salão e manicure, por exemplo. O software permite, ainda, criar um cadastro completo dos clientes e fornecedores.

Para administração do empreendedor, além de fazer o registro de serviços e produtos, a solução define quais profissionais são capacitados para cada serviço, comissões e valores. Os relatórios também auxiliam na gestão, apontando dados sobre a lucratividade como ticket médio, faturamento por profissional e ranking de serviços. Há ainda um dashboard do fluxo financeiro, extrato e pagamento de profissionais e alertas de vencimento de contas.

Como o Bemacash funciona na nuvem, ao adquirir a solução, não é necessário investir em infraestrutura de tecnologia para ter acesso a todos os benefícios que a mobilidade proporciona. O gestor tem o controle de tudo, em tempo real, em qualquer lugar usando o computador, tablet ou celular. Além disso, a contratação é por meio de uma mensalidade acessível e contempla suporte técnico especializado.

“O mercado de beleza segue crescendo, mas a falta de controle e processos automatizados compromete a rentabilidade. A TOTVS entendeu que a tecnologia é um caminho possível para ajudar. A maioria dos empreendedores atende e gerencia o próprio negócio e ter esse apoio tecnológico é um diferencial que ajuda a aumentar a competividade”, afirma Eros Jantsch, vice-presidente de Micro e Pequenos Negócios da TOTVS.

Sobre a TOTVS

Água para uso na fabricação de produtos cosméticos e afins – O desafio para a definição das especificações de qualidade

A estrutura química da água e seu comportamento dipolar, torna-a um excelente meio para solubilizar, absorver, adsorver ou suspender diversos compostos, inclusive para carrear contaminantes e substâncias indesejáveis, as quais poderão alterar a pureza e eficácia de um produto e causar risco a saúde. Além disto, possui a capacidade de se contaminar logo após sua purificação (Farm. Bras. 5ª ed., vol.1, cap.11).

Considerando a complexidade do tema – purificação de água, a Portaria nº 2.914 de 12 de dezembro de 2011, dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Esta Portaria apresenta em seus anexos, o padrão para a potabilidade de água e requisitos de controle. De forma geral, a água potável deve apresentar um pH entre 6,0 e 9,5, uma concentração máxima de cloro residual livre de 2 mg/L, não ultrapassar 2,4 mg/L de ferro e 0,4 mg/L de manganês, e apresentar uma turbidez máxima de 0,5 a 5,0 uT, conforme determinado. Além destes parâmetros físico-químicos, outros tantos estão apresentados nas Tabelas VII, VIII, IX e X desta Portaria. No que tange padrão microbiológico, o limite para a contagem de bactérias heterotróficas é de 500 UFC/mL, além da ausência de coliformes totais e fecais (E. coli) em cem mililitros de água.

Contudo, se analisados os diversos elementos químicos orgânicos e inorgânicos presentes potencialmente na água, e sobretudo, seus limites aceitáveis, conforme Anexo VII, da Portaria MS 2.914/11, é possível afirmar que água para o consumo humano, além de apresentar variações significativas em cada ponto de abastecimento, poderá gerar diversas reações indesejadas se utilizada diretamente nos processos de fabricação de produtos cosméticos, medicamentos e outros conforme a regulação Sanitária.

A exemplo disto, pode-se observar claramente o crescente aumento das exigências no que tange água como matéria-prima para produtos regulados pela ANVISA. Pois, dentre as diversas aplicações da água, conforme descrito na Farmacopeia Brasileira 5ª edição, volume 1, capítulo 11, é considerada uma matéria-prima de produção local, utilizada na produção de medicamentos, cosméticos e de outros produtos de interesse sanitário, além de ser o elemento essencial para a maioria dos processos de limpeza de equipamentos e áreas de produção.

Aspectos regulatórios sobre a qualidade da água para uso na produção de cosméticos e afins.

A Resolução da ANVISA RDC nº 48 de 28 de outubro de 2013, apresenta o regulamento técnico de boas práticas de fabricação para Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, atualizando e harmonizando as diretrizes nacionais com o Mercosul e outras normas internacionais.

Esta norma contempla os requisitos mínimos exigidos à serem cumpridos pelas indústrias na fabricação, embalagem e armazenamento, e controle de qualidade dos referidos produtos.

Embora apresente informações limitadas ao tema – água para uso em processos, permite uma reflexão sobre as exigências atuais e suas complexidades. Como qualquer norma sanitária, carece de complementações a partir de fontes reconhecidas pela ANVISA, e com outras normas desta agência reguladora, como a RDC nº 17/10 (BPF para medicamentos).

“A fonte de provimento de água deve garantir o abastecimento em quantidade e qualidade adequadas”, vide item 13.1 da RDC 48/13. E, no item seguinte desta RDC, “A empresa deve definir claramente as especificações físico-químicas e microbiológicas da água utilizada na fabricação dos produtos, devendo atender no mínimo aos padrões microbiológicos de potabilidade”. A primeira pergunta é: o que significa qualidade adequada para a água ser utilizada como matéria-prima na produção de produtos para a higiene pessoal, cosméticos e perfumes? Potável? Com certeza esta não possui características de pureza que garantam a qualidade adequada em termos físico-químicos. E, no que tange especificação microbiológica, pode ser adequada em alguns casos e em outros não.

A segunda pergunta é referente ao item 13.2.1, o qual define que somente água dentro das especificações estabelecidas deve ser utilizada na fabricação destes produtos. Como garantir que cada porção de água destinada a um dado lote em fabricação, atende os requisitos de qualidade previamente estabelecidos? É preciso considerar as especificações completas de qualidade formalmente estabelecidas de acordo com as exigências mais rígidas dos produtos fabricados em uma indústria. Além disto, cabe salientar que não se consegue medir diariamente a qualidade da água de forma completa, pois os ensaios microbiológicos requerem um tempo prolongado (5 – 7 dias) para conclusão. E, os resultados encontrados, são referentes a uma amostra do passado, não sendo obrigatoriamente a tradução do momento atual (de uso da água no processo). O item 12.6 da RDC 48/13 considera o descrito acima, exigindo que o monitoramento da qualidade da água seja periódico nos pontos críticos do sistema. Isto é, a água para processos (matéria-prima) deve ser produzida a partir de um sistema capaz de atender as especificações de qualidade (físico-químicas e microbiológicas) de forma constante. Portanto, um sistema de produção, armazenamento e distribuição validado é algo imprescindível.

As exigências contidas no item 13 desta RDC, devem ser atendidas, considerando o complemento técnico a partir da RDC 17/10 (Título VI, Capítulos I ao VII) e do Guia da ANVISA de 2013 que trata deste tema de forma mais ampla e completa.

Aspectos relacionados aos critérios microbiológicos e físico-químicos seguros para uso nos processos de produção de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, na limpeza das linhas de produção e no controle de qualidade.

O item 13.2 da RDC 48/13 determina a liberdade da empresa em definir as especificações físico-químicas da água, sendo o padrão microbiológico mínimo aceitável igual ao da água potável (máximo 500 UFC/mL de bactérias heterotróficas e ausência em 100 mL de coliformes totais e fecais).

A RDC nº 481/99 define os padrões microbiológicos de controle para produtos de uso infantil e ao redor dos olhos ou em mucosas, e para os demais produtos cosméticos. Determina além do máximo permitido em unidades formadoras de colônias de micro-organismos aeróbicos totais (UFC/ mL ou g), a ausência de Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e coliformes totais e fecais em 1 g ou 1 mL de amostra. Sendo estes micro-organismos os indicadores de risco à saúde por falha das boas práticas de fabricação, abrangendo processos, produtos, equipamentos e matérias-primas.

Na rotina analítica, não é incomum encontrarmos situações onde, amostras de água intermediária ou com a purificação concluída, apresentando baixa carga de unidades formadoras de colônias de bactérias aeróbicas totais (UFC/mL), mas com presença de Pseudomonas spp. e outras bactérias Gram-negativo.

Por esta razão, indica-se a utilização da água potável com a menor carga microbiana possível como ponto de partida para a produção de água purificada – matéria-prima.

Os contaminantes microbianos da água, em especial bactérias do tipo Gram-negativo, quando detectadas, são indicadores de problemas. Estes micro-organismos são potenciais formadores de biofilme nas estruturas internas de sistemas, proporcionando um incremento gradual da carga microbiana total (UFC/mL), e reprovação de amostras por presença de micro-organismo patogênico. Além disto, afetam ensaios analíticos e alteram os níveis de COT/TOC em amostras de água, dentre outras situações indesejáveis. Portanto, os pontos críticos de sistemas de produção de água para uso em processos, devem ser monitorados quanto a presença de bactérias Gram-negativo, como por exemplo, coliformes, Pseudomonas spp. (P. aeruginosa) e Burkholderia cepacia.

A Farmacopeia Brasileira 5ª edição, volume 1, capítulo 11, apresenta na Tabela 1, os principais tipos de águas, especificações de qualidade e indicações de uso, abrangendo desde o uso como matéria-prima na produção, até lavagem de equipamentos e uso nos laboratórios de controle de qualidade. Dentre os tipos de águas descritos nesta Farmacopeia, a Purificada possui a indicação de uso na produção de produtos cosméticos em geral, no controle de qualidade e outros usos.

As especificações da farmacopeia para a água purificada, FB 5ª ed., vol.2, contemplam: condutividade (limite de 1,3 mS/cm a 25ºC; Carbono orgânico total (COT/TOC) máximo de 0,5 mg/L; substâncias oxidáveis (passa no teste); Acidez e Alcalinidade (passa no teste); Contagem total de micro-organismos aeróbicos (máximo de 100 UFC/mL) e ausência de Pseudomonas aeruginosa e coliformes totais e fecais (E. coli) em 100 mL de amostra), principalmente em produtos de uso tópico.

Farmacotecnicamente, pode-se afirmar que os constituintes físicos, químicos e microbiológicos presentes na água de uso em processos, terão algum tipo de interação nas formulações. Além disto, contaminantes indesejáveis trarão risco à saúde e reprovação de lotes de produtos. Em última análise, poderão gerar desgastes das empresas e perda de competitividade no mercado.

Portanto, as especificações de qualidade da água para uso na produção, devem assegurar de forma robusta, considerando margens de segurança (limites aceitáveis) e a finalidade de uso de cada produto, que não afetarão a qualidade final dos produtos fabricados.

Considerações finais

O conhecimento aplicado é a base para o sucesso da produção ao controle de água para uso na fabricação de produtos cosméticos em geral. Porém, o desafio inicial é a determinação das especificações e limites seguros para a matéria-prima água para uso na produção de cosméticos e produtos regulados. Simplesmente adotar especificações da água potável não é algo seguro, conforme as discussões fundamentadas na Legislação vigente. Salvo que existam justificativas tecnicamente sustentáveis para tanto.

O segundo desafio é a determinação do melhor desenho de sistema para produzir, armazenar e distribuir água dentro dos padrões de qualidade estabelecidos, de forma constante, e que atenda as normas de boas práticas de fabricação.

A sequência dos desafios será em tono das qualificações, validações, monitoramento contínuo, dentre outros temas requeridos pelas BPF.

Bibliografia de apoio

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC n°48, de 20 de outubro de 2013.  Boas Práticas de Fabricação para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Brasília: ANVISA, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC n°17, de 16 de abril de 2010.  Boas Práticas para a Fabricação e Controle de Produtos Farmacêuticos. Brasília: ANVISA, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução – RDC n°481, de 23 de setembro de 1999.  Estabelece os parâmetros de controle microbiológico para os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Brasília: ANVISA, 1999.

Fernando D. Amaral – Farm. Ind., Ms
Consultor técnico www.unicasuporte.com.br

Grupo Kosmoscience adquire Laboratório GETS e amplia portfólio

Empresa triplica capacidade de atendimento e passa a realizar ensaios de estabilidade acelerada e avaliação de estabilidade térmica físico-química (pH, densidade, viscosidade, parâmetros sensoriais, entre outras).

O Grupo Kosmoscience – um dos maiores CRO´s (Contract Research Organization) – especialista no desenvolvimento de métodos científicos de precisão na avaliação de produtos para o mercado de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos – acaba de adquirir o Laboratório GETS, que fica na cidade Santana do Parnaíba, em São Paulo.

Com a aquisição a empresa passa a contar com três unidades de trabalho – Valinhos, Campinas e Santana do Parnaíba – e a realizar análises físico-químicas necessárias ao estudo de estabilidade acelerada (pH, densidade, viscosidade, parâmetros sensoriais etc), além de câmaras climáticas e de fotoestabilidade qualificadas para armazenamento de amostras, atendendo requisitos do Guia de Estabilidade para Produtos Cosméticos da ANVISA.

O Laboratório GETS é tido como referência na realização de ensaios de estabilidade acelerada de produtos cosméticos e já presta serviços para empresas de todo o mundo. “Agregando esta expertise ao trabalho já desenvolvido na Kosmoscience será possível triplicar o número de atendimentos e apresentar para o mercado ofertas mais justas e preços ainda mais competitivos”, destaca o diretor executivo do Grupo Kosmoscience, Adriano Pinheiro.

A compra reflete a preocupação da empresa em manter sua estratégia de crescimento para suprir as demandas do mercado com o compromisso de investir no aperfeiçoamento da infraestrutura e implantar, já nos próximos meses, a divisão analítica para operações de doseamento e estabilidade de substâncias, bem como a integração das atividades equipes às boas práticas laboratoriais inerentes ao trabalho que o Grupo Kosmoscience desenvolve.

Sobre o Grupo Kosmoscience

O Grupo Kosmoscience é considerado um dos maiores CRO´s (Contract Research Organization). Especialista no desenvolvimento de métodos científicos de precisão para avaliação de segurança e eficácia de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, conta com mais de 580 protocolos (testes) de alto desempenho em seu portfólio para as áreas de ciência da pele, ciência dos cabelos, fotoproteção, antiperspirantes e desodorantes e cuidados com o lar, além de ensaios pré-clínicos alternativos ao uso de animais. Atualmente, são mais de 2 mil clientes em 20 países e parcerias com as maiores universidades federais brasileiras para  oferecer ao mercado métodos científicos inovadores para avaliação de segurança, eficácia, suporte a apelos mercadológicos e estudos com o consumidor, por meio de análise. Para garantir a qualidade, a empresa conta também com rígidos processos de trabalho e certificações ISO 9001:2008, ISO 17025, BPL, BPC, além de reconhecimento REBLAS e participação no RENAMA.

Para mais informações, acesse: www.kosmoscience.com ou ligue para 55 19 |3829 3482 ou 3829 0841.